Brasil
Prorrogadas inscrições para editais que vão selecionar Agentes Territoriais de Cultura
O prazo para inscrição nos editais que vão selecionar Agentes Territoriais de Cultura em todo o país foi prorrogado até o dia 10 de junho. A decisão foi anunciada nesta segunda (27), data em que as inscrições seriam encerradas nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. O Sul já tinha um prazo maior, diante da situação de calamidade provocada pelas enchentes.
A diretora de Articulação e Governança (DAG), da Secretaria dos Comitês de Cultura (SCC), Desiree Tozi, explica que estender o calendário para o Brasil todo é uma forma de atender às solicitações de pessoas interessadas de outras regiões, que também estão enfrentando algum tipo de dificuldade.
“Nós promovemos uma live tira-dúvidas sobre o edital e recebemos muitas solicitações para prorrogação. Como nosso objetivo é chegar a todos os territórios do país, precisamos considerar as peculiaridades de cada local. E como o prazo já era diferente para o Sul, entendemos que não haverá prejuízo em prorrogar o processo todo em duas semanas”, avaliou.
A live sobre o edital foi realizada na sexta (22) e está disponível na íntegra no canal do Ministério da Cultura (MinC) no Youtube. Assista aqui o vídeo completo .
Editais
São cinco editais, um por região do país, lançados em parceria com os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Goiás e Sul-rio-grandense. A ideia é selecionar pessoas físicas com conhecimento sobre as dinâmicas culturais de suas comunidades. Ao todo, serão escolhidos 601 agentes para desenvolver atividades de promoção do acesso à cultura em seus territórios. Clique aqui para acessar o edital resumido dos Agentes Territoriais de Cultura .
Cada agente vai receber uma bolsa mensal de R$ 1.200, além de um auxílio de inclusão digital de R$ 25 por mês, pelo período que durar o termo de colaboração (12 meses prorrogáveis por igual período). As pessoas selecionadas também vão ganhar um auxílio de R$ 1.000, pago em parcela única, para garantir acesso a equipamentos eletrônicos, como aparelho de telefone celular.
Participação social
Selecionar Agentes Territoriais de Cultura é parte da estratégia de implementação do Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC), pensado para levar o acesso às políticas públicas a todos os territórios do país. O objetivo é fortalecer a democracia e a participação popular e cidadã no âmbito das políticas culturais e do Sistema Nacional de Cultura (SNC).
Cada agente selecionado vai receber formação continuada, por meio de cursos exclusivos que serão oferecidos pelos Institutos Federais, e realizar atividades de mapeamento participativo, comunicação e mobilização social dentro de seus territórios.
Podem concorrer pessoas a partir de 18 anos, que sejam alfabetizadas e tenham habilidades mínimas no uso de tecnologias digitais. Além disso, é preciso ter disponibilidade de 20 horas semanais para execução das atividades.
Prazos e vagas
A seleção vai contemplar todas as regiões do país. O número de vagas para cada uma delas é diferente porque a distribuição é feita para atender as chamadas Regiões Imediatas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esses territórios são agrupamentos de municípios que têm o mesmo centro urbano como base. Sendo assim, locais que compartilham identidades culturais, econômicas, possibilidades de deslocamentos em transportes coletivos, rede de educação e serviços de saúde, por exemplo.
Para contemplar as 510 Regiões Imediatas do IBGE, a região Norte tem 64 vagas; Centro-Oeste, 56; Nordeste, 175; Sudeste, 203; e o Sul, 103 vagas.
O novo prazo para inscrições termina no dia 10 de junho em todo o país. O cronograma dos editais pode ser acompanhado nas páginas dos respectivos Institutos Federais:
- Edital IFPA – Norte
- Edital IFG – Centro-Oeste
- Edital IFRN – Nordeste
- Edital IFRJ – Sudeste
- Edital IFSul – Sul
Do Ministério da Cultura
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Fonte: Nacional
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Brasil
Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Brasil
Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Brasil
Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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