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Proposta de audiência pública de Vanda Milani é aceita em reunião de bancada com ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente

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Integrantes da  bancada federal acreana se reuniram esta quarta-feira, 6, em Brasília, com  o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Em pauta a denuncia de abusos de servidores do ICMBio contra moradores da Reserva Chico Mendes. Participaram ainda da audiência  o presidente do ICMBio, cel. Homero Cerqueira, moradores da reserva, lideranças locais, vereador Gessi Nascimento, prefeito Ilderlei Cordeiro  e produtores rurais da região de reserva. Na ocasião , a deputada Vanda Milani(Solidariedade) sugeriu a realização de audiência pública  incluindo Ministério Público Federal(MPF),Ministério Público Estadual(MPE/AC),entidades civis e todos os interessados para juntos apurarmos  e buscarmos  uma possível solução, incluindo a possibilidade de verificação dos limites ocupados e titulados ainda antes da demarcação . A proposta foi acatada por todos os presentes.

O presidente do ICMBio disse ainda que a denúncia de abusos é passível de sindicância para  a devida apuração e posterior instauração de processo administrativo disciplinar, com possibilidade de aplicação de pena com base no Estatuto do Servidor. As multas porventura aplicadas poderão ser alvo de recursos. A orientação é que se tem que entrar com a devida ação requerendo o cancelamento das ações. Ficou garantido que as ações que estavam sendo feitas pelo ICMBio serão suspensas.

Formalização

O ministro Ricardo Salles insistiu na necessidade de formalizar as denúncias em relatório a ser entregue ao presidente do ICMBio para a instauração dos procedimentos cabíveis. “É preciso que os interessados no fim dos abusos cometidos atuem num esforço conjunto para alinhar devidamente o interesse comum”, disse. Será feito um relatório conjunto, incluindo senadores, deputados e moradores locais relatando os fatos  e pedindo providências sobre os abusos praticados contra os moradores.

Ao final do documento, será requerida  a realização de uma audiência pública na Reserva Chico Mendes(conforme sugerida pela deputada Vanda Milani e aceita por todos) com a presença de toda a classe política, moradores locais e com o chamamento de todas as autoridades constituídas para unidos buscar uma solução, incluindo a possibilidade de verificação  dos limites ocupados e titulados ainda antes da demarcação da reserva  para proposta de lei  de novos limites para a reserva, inclusive sendo compensada por áreas devolutas  ou do Estado para recompor a totalidade da área da mesma.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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