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Projeto Cidadania e Justiça na Escola chega em mais três municípios do Acre
Em agenda no Juruá, administração do TJAC e CIJ lançam a iniciativa em escolas de Porto Walter, Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves com distribuição de cartilhas e diálogo com estudantes
Por: Poder Judiciário do Estado do Acre
Os olhares curiosos direcionados com atenção cada fala, a curiosidade ao folhear a cartilha e o entusiasmo ao mencionar a profissão que querem seguir. Esses são comportamentos comuns em todas as escolas nas quais o projeto Cidadania e Justiça na Escola chega. Nesta segunda-feira, 19, a iniciativa do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) alcançou escolas dos município de Porto Walter, Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves.
O projeto que tem à frente a Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), atua com a educação como principal aliada, entendendo que ela é a ferramenta fundamental na formação de cidadãos conscientes e engajados em uma sociedade. Nesse sentido, a presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari e a coordenadora da CIJ, desembargadora Waldirene Cordeiro, realizaram o lançamento do projeto no Juruá, na companhia também do corregedor-geral da Justiça, desembargador Samoel Evangelista, e do diretor da Escola do Poder Judiciário (Esjud), desembargador Elcio Mendes.
Em Porto Walter, o projeto foi lançado na escola Dulcilene Barbary, contemplando a escola Manoel Correia de Paiva. Em Cruzeiro do Sul a Escola São José recebeu a equipe do TJAC e os representantes das escolas Divina Providência e Cristão Cruzeiro, que também foram contempladas com a iniciativa. Em Rodrigues Alves o lançamento aconteceu na escola Pedro de Melo Correia, contemplando ainda a escola Julia Maria Santana Amorim.
Na primeira agenda, em Porto Walter, participaram também do lançamento o juiz de Direito designado para atender o município, Erik Farhat, o promotor de Justiça, Ildo Maximiano, o prefeito César Andrade, e o deputado Federal Zezinho Barbary. Em Cruzeiro do Sul, os magistrados Flávio Mariano Mundim, Adamárcia Machado, Mateus Santini, Rosilene Santana e Gláucia Gomes prestigiaram o evento. Os parceiros também foram representados pelo promotor de Justiça, Leonardo Honorato e o defensor público, Diego Luiz. Já em Rodrigues Alves, o lançamento contou com a participação da magistrada, Marielen Zuh, da promotora de Justiça Manuela Canuto, e da representante da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB/AC), a advogada Glaciaele Leardine.






A presidente do TJAC agradeceu aos parceiros, em especial, aos diretores e professores de cada escola, que possibilitam a realização das atividades aos alunos de 5ª série, com a distribuição de cartilhas, palestras e um concurso de redação. Desembargadora Regina Ferrari também agradeceu aos magistrados que realizam as atividades nos municípios, e aos promotores e defensores que contribuem com palestras.
A coordenadora da CIJ, desembargadora Waldirene Cordeiro falou sobre a importância da iniciativa. “O projeto visa fortalecer a cultura da paz nas escolas, trazendo informações e orientações para essas crianças, repassando valores de direitos e deveres, o que é cidadania. Elas são nosso futuro”, ressaltou.
O diretor da Escola do Poder Judiciário, desembargador Elcio Mendes, também usou o espaço para conversar com os estudantes, falou cobre o cuidado e alerta que todos devem ter quanto as drogas e a importância de sonharem e buscarem, por meio do estudo, realizarem seus sonhos.
O deputado Federal Zezinho Barbary parabenizou a iniciativa do Tribunal de Justiça do Acre junto aos parceiros e colocou o mandato à disposição para contribuir com o projeto que, segundo ele, é fundamental por levar conhecimento às crianças, contribuindo para a formação e futuro delas.
A diretora da Escola São José, Rosa Mônica Souza da Silva, agradeceu e parabenizou pelo projeto. “Pra nós foi um presente receber a notícia e participar desse projeto. A cidadania não é tão fácil de ser conquistada, e o aluno vai aprender dentro da escola, a mesma coisa com relação a Justiça. E eu sei que nossos pequenos vão sair com a noção perfeita do que é cidadania e justiça”, finalizou.













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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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