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Projeto aprovado na Câmara criminaliza luta por terra, critica MST

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Projeto aprovado na Câmara criminaliza luta por terra, critica MST
Agência Brasil

Projeto aprovado na Câmara criminaliza luta por terra, critica MST

A aprovação, pela Câmara dos Deputados , do projeto de lei que pune quem promove ocupação de terras representa a criminalização da luta pela reforma agrária no Brasil, avaliou nesta quarta-feira (22) o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) .

Em nota, o movimento afirmou que essa é uma tentativa “da extrema-direita de criminalizar a luta de indígenas, quilombolas, camponeses e de diversas organizações populares que buscam uma justa, necessária e urgente democratização da terra”.

O texto-base do projeto foi aprovado nessa terça-feira (21) na Câmara, e precisa ainda passar pelo Senado. A medida pune quem participar de ocupação de prédios públicos ou de propriedades rurais públicas ou privadas. Essas pessoas ficariam proibidas de ser beneficiárias da reforma agrária, de receber qualquer benefício do governo federal, como o Bolsa Família ou participar do Minha Casa Minha Vida, além de não poderem mais participar de concurso público, entre outras restrições.

“O Projeto em questão avança por articulação da milícia ‘Invasão Zero’, composta por parlamentares reacionários, latifundiários e armamentistas, alinhados com o bolsonarismo”, afirmou o MST, acrescentando que essa articulação teria começado com a comissão parlamentar de inquérito (CPI) criada em 2023 para investigar a atuação do MST.

O movimento argumenta que a concentração de terras é a raiz da desigualdade social no Brasil e que as ocupações são formas legítimas de luta das famílias para pressionar o Estado a favor da reforma agrária. O grupo diz ainda que as ocupações devem seguir para cobrar a função social da terra.

“Diferentemente das invasões de terra e da grilagem, práticas comuns entre os latifundiários, as ocupações buscam reivindicar um direito consagrado na Constituição Federal (art. 5º, XXIII, e art. 186), promover um benefício coletivo e cobrar atitudes políticas dos governos”, acrescentou a nota.

Ainda segundo o MST, “muitos dos assentamentos que existem por todo país, que produzem os alimentos que chegam à mesa do povo brasileiro, não foram dados pelo Estado, mas conquistados por meio das ocupações”.

Defensores

Ao apresentar o projeto no ano passado, o deputado Marcos Pollon (PL-MS) justificou que a proposta era necessária devido às ocupações promovidas pelo MST. “O Brasil acompanhou aflito a uma onda de ações criminosas, estimulada pelo MST, conhecida como “Carnaval Vermelho”, que tinha por objetivo a ocupação ilegal de propriedades privadas. Ações terroristas se estenderam por diversos estados do Brasil”, disse o parlamentar.

O relator do projeto foi o presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), o deputado Pedro Lupion (PP-PR). “[O projeto] é justamente para que a ordem seja mantida e que as leis sejam cumpridas. O que motiva invasões de propriedade neste país é a certeza da impunidade, é a certeza de que a legislação é falha, é a certeza de que nada vai acontecer”, destacou.

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Fonte: Nacional

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Cerca de 150 cardeais já estão no Vaticano após morte do papa Francisco

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Clérigos participarão do conclave, votação secreta que elegerá próximo líder da Igreja Católica

Cardeais se reúnem no Vaticano para discutir funeral do papa Francisco. • Reprodução/Reuters

O Vaticano afirmou nesta sexta-feira (25) que 149 cardeais já estão reunidos na Santa Sé após a morte do papa Francisco. Entretanto, não foi informado quantos deles são eleitores — ou seja, têm menos de 80 anos e poderão votar no conclave.

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Vaticano pede que visitantes não tirem selfies com caixão do papa Francisco

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Desde 1996 o Vaticano proíbe fotos e filmagens de pontífices “em seu leito de doente ou após a morte”, exceto quando o camerlengo autoriza para fins documentais

Procissão com caixão do papa Francisco no Vaticano. • ReproduçãO/Reuters

Autoridades do Vaticano estão pedindo aos visitantes que não tirem selfies com o falecido papa Francisco, enquanto ele está no caixão na Basílica de São Pedro, e que guardem os celulares ao passarem pelo pontífice.

Quase 150 mil pessoas prestaram homenagens a Francisco, muitas delas fazendo fila por horas para vê-lo deitado em um caixão aberto, informou a Santa Sé em um comunicado.

E enquanto muitos abaixavam a cabeça em reflexão e oração, outros erguiam celulares, tentando tirar fotos do papa em repouso, mostraram imagens da CNN filmadas na quarta-feira (23) na basílica.

Vídeos publicados no TikTok também mostraram pessoas parando em frente ao caixão para posar para selfies. “Que desrespeito”, dizia um comentário, que recebeu mais de sete mil curtidas.

Autoridades criticadas

Na quinta-feira (24), autoridades estavam orientando os visitantes a guardarem celulares e não fotografarem ao passarem pelo caixão, após terem sido criticadas por não controlarem o uso de celulares de forma eficaz no dia anterior.

CNN entrou em contato com o Vaticano para obter comentários.

É proibido a qualquer pessoa fotografar ou filmar o pontífice “em seu leito de doente ou após a morte”, exceto quando o camerlengo (autoridade interina) autorizar para fins documentais, segundo uma diretiva emitida pelo Vaticano em 1996.

Desde então, os avanços tecnológicos e a ascensão dos smartphones significam que quase todo mundo agora carrega uma câmera o tempo todo.

E quando figuras públicas morrem, os rituais podem mudar, de forma estranha, entre um velório solene e respeitoso e a oportunidade de registrar pessoalmente um momento da história.

Fim do velório e funeral

Os fiéis ainda poderão prestar suas homenagens ao papa Francisco pessoalmente até as 19h, horário local (14h, horário de Brasília) desta sexta-feira (25), quando o público não poderá mais fazer fila para entrar na basílica.

Neste sábado (26), o pontífice será sepultado na igreja de Santa Maria Maggiore, após uma cerimônia com a presença de diversos líderes políticos e religiosos, membros da realeza e celebridades.

Grande parte do funeral será realizada na Praça de São Pedro, antes de uma procissão até Santa Maria Maggiore, passando pelo coração da Roma Imperial, passando pelo Fórum Romano e pelo Coliseu.

 

 

Fonte: CNN Brasil

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Trump reitera que conversou com presidente da China

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Comentários de Trump foram feitos logo após a revista Time divulgar uma entrevista que citava o presidente dizendo que Xi havia lhe telefonado

Presidente dos EUA, Donald Trump • U.S. NETWORK POOL via REUTERS

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta sexta-feira (25) que conversou com o presidente da China, Xi Jinping, “várias vezes”, mas não disse quando ou quais tópicos foram discutidos.

Questionado se havia conversado com Xi desde o anúncio de seu plano tarifário, Trump disse a repórteres: “Não quero comentar sobre isso, mas falei com ele várias vezes”.

Os comentários de Trump foram feitos logo após a revista Time divulgar uma entrevista que citava o presidente dizendo que Xi havia lhe telefonado.

Quando lhe pediram para esclarecer a declaração, Trump disse que fornecerá mais detalhes “no momento apropriado”.

Na entrevista à Time, realizada na terça-feira, Trump disse que seu governo está conversando com a China para fechar um acordo tarifário.

Pequim, nesta sexta-feira, negou novamente que estejam ocorrendo negociações comerciais entre os EUA e a China.

Ao deixar a Casa Branca para viagem ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump também disse aos repórteres que seu governo está muito próximo de um acordo tarifário com o Japão.

“Os acordos comerciais estão indo muito bem”, disse ele.

 

 

Fonte: CNN Brasil

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