Cotidiano
Programa Saúde Itinerante em Neuropediatria leva atendimento a crianças do Alto Acre
Juliana Siqueira, moradora de Brasileia e mãe de Alice Silva, 4 anos, expressou a importância desse acompanhamento especializado para sua filha e relatou como percebeu que a criança precisava de atendimento.
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Equipe multidisciplinar compôs a Segunda edição do programa Saúde Itinerante Especializado Multidisciplinar em Neuropediatria de 2024, no Alto Acre. Foto: Odair Leal/Sesacre
Luana Lima
O neurodesenvolvimento infantil é considerado um parâmetro fundamental na observação da saúde física, mental, cognitiva e adaptativa, para que uma criança reaja aprimorada em situações que exijam habilidade social, pedagógica e afetiva. Para acompanhar o desenvolvimento infantil, o Hospital Regional do Alto Acre sediou, neste fim de semana, 10 e 11, a segunda edição do programa Saúde Itinerante Especializado Multidisciplinar em Neuropediatria de 2024.
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Promovido pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), em colaboração com as secretarias municipais de saúde de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri, o evento teve como objetivo atender às necessidades de saúde infantil da região.
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Para atender às demandas dessa população e diminuir a fila de espera no Sistema de Regulação Estadual com interface municipal, o programa contou com uma equipe multidisciplinar composta por especialistas em neuropediatria, pediatria, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, nutrição, terapia ocupacional e serviço social, contando com o apoio multiprofissional também dos municípios. A abordagem visa proporcionar cuidados de saúde integral às crianças que necessitam de atenção especializada, garantindo retorno dos atendimentos.
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Ao longo do evento, foram realizados 422 atendimentos, beneficiando 119 crianças. Foto: Odair Leal/Sesacre
Ao longo do evento, foram realizados 422 atendimentos, beneficiando 119 crianças. Esses atendimentos incluíram 63 consultas de retorno e 56 de primeira vez, além de serviços de enfermagem, psicologia, fonoaudiologia, nutrição e terapia ocupacional.
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Juliana Siqueira, moradora de Brasileia, e a filha Alice Silva foram atendidas pelo neuropediatra Nildo Vilacorta. Foto: Odair Leal/Sesacre
Juliana Siqueira, moradora de Brasileia e mãe de Alice Silva, 4 anos, expressou a importância desse acompanhamento especializado para sua filha e relatou como percebeu que a criança precisava de atendimento. “Alice passou por uma bateria de exames recomendados pelo médico, e hoje estamos aqui para discutir os resultados e receber um diagnóstico. Durante nossa visita, ela foi examinada pelo neuropediatra e fiz consulta com uma neuropsicóloga, que já compilou seus testes em um relatório. De acordo com ela, Alice provavelmente tem TDAH [transtorno do déficit de atenção com hiperatividade] e autismo. Apesar dessas condições, Alice é uma criança notavelmente inteligente e até começou a frequentar a escola este ano”, explicou Juliana.
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Como professora, Juliana começou a notar certos comportamentos peculiares de Alice, em sua interação com o ambiente desde cedo. Foto: Odair Leal/Sesacre
Como professora, Juliana começou a notar certos comportamentos peculiares de Alice, em sua interação com o ambiente desde cedo. “Ela começou a andar um pouco mais tarde que outras crianças, por volta de 1 ano e 4 meses, e sua comunicação verbal também teve um início tardio. Ela raramente pedia algo diretamente; em vez disso, eu precisava adivinhar suas necessidades. Observamos, além disso, que ela tem uma tendência a organizar meticulosamente seus brinquedos. Ao pesquisar e conversar com outras mães de crianças atípicas, percebi que esses sinais não eram típicos do desenvolvimento infantil. Foi então que decidi procurar ajuda médica e solicitei o encaminhamento no posto de saúde”, completou.
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Além dos atendimentos presenciais, o programa também ofereceu encaminhamentos para exames especializados e consultas em telemedicina. Foto: Odair Leal/Sesacre
Além dos atendimentos presenciais, o programa também ofereceu encaminhamentos para exames especializados e consultas em telemedicina, garantindo um acompanhamento completo e individualizado para cada criança atendida.
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Ruth Bezerra é terapeuta ocupacional e João Paulo Lima, fisioterapeuta. Foto: Odair Leal/Sesacre
Segundo o fisioterapeuta João Paulo Lima, a iniciativa do programa Saúde Itinerante é essencial para levar atendimento às comunidades que não têm acesso aos serviços de saúde. “A sobrecarga nos atendimentos na capital pode ser diminuída por meio dessa descentralização. A parceria com os municípios, assumindo junto essa responsabilidade, ajuda a proporcionar qualidade de atendimento para todos. É crucial também que os pais compreendam sua responsabilidade no desenvolvimento dos filhos. Oferecemos oficinas para orientar e fornecer recursos, como materiais recicláveis, para estimular o desenvolvimento infantil”, asseverou.
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“Trazer os profissionais até o município faz toda a diferença para as famílias”, explanou Ruth Bezerra, terapeuta ocupacional. Foto: Odair Leal/Sesacre
Ruth Bezerra, terapeuta ocupacional, destacou a diferença significativa que faz para as famílias não precisarem se deslocar até a capital em busca de atendimento especializado. “Trazer os profissionais até o município faz toda a diferença para as famílias. Evita o cansaço e o transtorno de viajar até a capital, permitindo que as crianças recebam atendimento no mesmo dia. Isso é crucial, já que, na capital, seria necessário mais tempo para completar os mesmos procedimentos, podendo levar até dois ou três dias. Além disso, a avaliação das crianças é mais precisa, já que não há o estresse do deslocamento até a capital”, explanou.
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Nuvens carregadas persistem no Acre nesta sexta-feira, alerta Censipam
De acordo com o órgão, o oeste acreano terá céu nublado a encoberto, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Já na capital, Rio Branco, e nas demais regiões, o sol aparece entre muitas nuvens
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Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Xapuri as temperaturas oscilam entre a mínima de 21°C e a máxima de 33ºC.
O Acre segue sob influência de instabilidade atmosférica nesta sexta-feira (7), conforme o Centro Gestor do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). O fluxo de umidade em baixos níveis da atmosfera mantém o tempo fechado em grande parte do estado.
De acordo com o órgão, o oeste acreano terá céu nublado a encoberto, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Já na capital, Rio Branco, e nas demais regiões, o sol aparece entre muitas nuvens.
Confira abaixo as temperaturas por região.
Alto Acre
Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Capixaba e Xapuri as temperaturas oscilam entre a mínima de 21°C e a máxima de 33ºC.
Baixo Acre
Mínima de 22°C e máxima de 32ºC são as temperaturas registradas em Acrelândia, Bujari, Plácido de Castro, Porto Acre, Senador Guiomard e Rio Branco.
Vale do Juruá
Já em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Waltere Rodrigues Alves os termômetros ficam entre 23ºC e 31ºC.
Vale do Purus
Em Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira faz entre 22ºC e 31ºC.
Vale do Tarauacá/Envira
Por fim, em Feijó, Tarauacá e Jordão as temperaturas variam entre 23ºC e 31ºC.
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Após veto, PL que proíbe nomeação de condenados por violência doméstica e sexual é reapresentado em Rio Branco
Vereadora Elzinha Mendonça apresentou novamente, na última quarta (5), o Projeto de Lei que proíbe a nomeação em cargos públicos municipais. Prefeito Tião Bocalom vetou PL em 2024
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Projeto de Lei visa proibição de condenados por violência doméstica volta para a câmara. Foto: Reprodução
A vereadora Elzinha Mendonça apresentou novamente, na última quarta-feira (5), o Projeto de Lei que proíbe a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica ou familiar e sexual em cargos públicos municipais. O PL foi vetado pelo prefeito Tião Bocalom no início de dezembro do ano passado depois de ter sido aprovado pela Câmara de Vereadores da capital.
O veto se baseou no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a caracterização de condenações anteriores e penas já cumpridas como maus antecedentes. Além disso, o veto questionou a competência do legislativo municipal para tratar sobre o tema.
Cerca de dois meses depois, a vereadora justificou que atualizou a redação do PL, fez os ajustes sugeridos pela Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal e que o projeto mantém o mesmo objeto e essência da versão anterior.
“Trata-se de uma medida que encontra sustentação tanto no ordenamento jurídico brasileiro quanto em princípios sociais e éticos fundamentais, e que se justifica pelo imperativo de se garantir que o exercício de funções públicas, especialmente em cargos administrativos e políticos, seja pautado pela moralidade, integridade e respeito aos direitos humanos”, disse.
Aprovação do projeto
Os vereadores de Rio Branco aprovaram, em outubro do ano passado, o projeto proibindo a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica ou familiar e sexual em cargos públicos municipais, durante sessão no dia 24 de outubro. Na ocasião, o Projeto de Lei Ordinária (PLO) n.º 28/2024 foi aprovado por sete votos a um.
“A aludida vedação inicia com a certificação do trânsito em julgado da decisão judicial de condenação definitiva e se encerra com a sentença judicial que julga extinta a punibilidade pelo cumprimento integral da pena”, afirmava o paragrafo único do PLO.
A proibição, segundo o texto, seria válida apenas após o trânsito em julgado e durante o cumprimento da pena.
O texto revogava a Lei 2.321/2019, de autoria do então vereador Mamed Dankar, aprovado em uma legislatura anterior. Elzinha reconheceu que um projeto semelhante já havia sido aprovado, mas afirmou que este amplia para além da violência doméstica, que era a abrangência do texto anterior.
O único parlamentar que votou contra o projeto foi o vereador não reeleito Arnaldo Barros (Podemos). Para ele, o texto dava margem para injustiças, e culpou até mesmo a imprensa por supostas “armações”.
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Gerido por Marina Silva, Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em 2024
Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência
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Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal. Foto: internet
Gerido pela ministra de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a acreana Marina Silva, o Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em doações em 2024. O valor é 5 vezes maior que o registrado em 2023, quando arrecadou R$ 150 milhões.
O Fundo Amazônia foi criado em 2008 e é a principal ferramenta de captação de recursos internacionais para preservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal.
O montante dos recursos foi alcançado após o fundo ficar paralisado de 2019 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro. Reino Unido, Noruega, Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca e Japão foram os países doadores em 2024. Em 2023, apenas Alemanha, Estados Unidos e Suíça haviam contribuído.
Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência. Trump declarou que retirará o país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, da Organização das Nações Unidas (ONU), e desfará medidas ambientais do governo Joe Biden.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), administrador do fundo, negocia novos repasses de R$ 400 milhões nas próximas semanas – R$ 314 milhões do Reino Unido e R$ 86 milhões da Dinamarca.
Criado em 1º de agosto de 2008, o Fundo Amazônia tem como principal objetivo captar recursos para investir em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, bem como para promover a conservação e o uso sustentável da Amazônia Legal.
Combate a incêndios no MT
No último dia 24, o Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou que o Fundo Amazônia destinará R$ 45 milhões para fortalecer a estrutura do Corpo de Bombeiros Militar do estado do Mato Grosso.
Mato Grosso é o oitavo estado a receber apoio para ações de prevenção e combate a incêndios florestais, que totalizam R$ 405 milhões do Fundo, em valores não reembolsáveis, na Amazônia Legal. O projeto compreende aquisição de um helicóptero e acessórios, capacitação de agentes públicos, sensibilização de comunidades locais e formação de brigadas, ampliando os serviços prestados pela corporação.
A destinação de recursos para os estados da Amazônia Legal que apresentarem projetos para prevenção e combate a incêndios foi aprovada pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) em 2023, após a retomada do Fundo e do comitê.
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