Cotidiano
Profissionais de saúde pedem providências para evitar colapso em hospitais com aumento de casos de Covid-19
Em nota, divulgada nesta segunda-feira (25), o sindicato alertou para o risco de não ter mais leitos na UTI para os pacientes e a falta de médicos.

Sindmed-AC alerta para colapso na saúde de Cruzeiro do Sul com falta de médicos e leitos no Hospital do Juruá — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
Por Aline Nascimento
Os profissionais que estão na linha de frente da Covid-19 em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, pediram ajuda ao Sindicado dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) para evitar um colapso no sistema de saúde com o aumento de casos de Covid-19.
Conforme o boletim da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) divulgado nesta segunda, o Hospital do Juruá, referência no atendimento aos pacientes com Covid-19, está com 13 dos 20 leitos de UTI ocupados. Dos 94 leitos clínicos, 46 estão com pacientes.
A cidade de Cruzeiro do Sul contabiliza mais de 4 mil casos do novo coronavírus e o número total de vítimas fatais pela doença chegou a 74. Em todo Acre, o número de infectados é de 46.539 e o de mortes de 854.
“A quantidade de pacientes internados na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) já chegou ao limite e os leitos das enfermarias Covid-19 já se aproximam do 100% de ocupação”, diz a nota do Sindmed-AC.
Em outubro de 2020, o município chegou a zerar o número de internações de casos de Covid-19. Com o aumento dos casos e internações, a saúde municipal trabalha para evitar um colapso.
“O hospital está quase cheio, não temos profissionais de saúde suficientes, o Hospital do Juruá está com uma carência de médicos. A UTI está com 13 pacientes, hoje [segunda, 25] morreu mais uma pessoa, então, não é brincadeira. Cada um tem que fazer sua parte. Os profissionais de saúde estão exaustos, sei que todo mundo está cansado dessa história de coronavírus – eu também estou e tem hora que quero desaparecer – mas a pessoa tem que fazer sua parte”, desabafou a infectologista Rita de Cássia.

Hospital do Juruá tem apenas sete dos 20 leitos de UTI vagos para pacientes de Covid-19 — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
Providências
Para tentar barrar os números na região, representantes da Secretaria de Saúde Municipal, Ministério Público e empresários foi feita nesta segunda para debater as ações de combate à doença. Medidas como desinfecção de órgãos públicos e distribuição de máscaras serão adotadas pelas autoridades.
“Estaremos, a partir de amanhã [terça-feira, 26], com dois pontos fixos de distribuição de máscaras, de orientações de como proceder e com algumas para fazer a desinfecção de todos os órgãos públicos e outras medidas que vamos adotar para que possa fazer o enfrentamento direto contra a Covid. Mas, não basta só as ações do poder público. É preciso que a população tenha esse entendimento e faça sua parte”, destacou o prefeito da cidade, Zequinha Lima.

Sobrecarga em distribuição de oxigênio no Hospital do Juruá preocupa médidos — Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM
Sobrecarga na distribuição de oxigênio
O alto consumo de oxigênio no Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul, causou uma sobrecarga em uma das unidades geradoras do hospital, que enfrentou uma queda na distribuição do produto.
Em nota, após denúncia, a Associação Nossa Senhora da Saúde (Anssau), responsável pela administração do hospital, informou que houve a sobrecarga que acarretou em uma falha operacional no consumo de oxigênio, mas que não houve falta do produto.
“Em face do significativo número de pacientes internados nos últimos cinco dias com diagnóstico de Covid-19, tanto na enfermaria como na UTI, houve um aumento de modo exponencial no consumo de oxigênio medicinal, o que causou sobrecarga em uma das unidades geradoras (usina) fazendo com que a mesma apresentasse uma falha operacional. Tal falha resultou na diminuição da produção de oxigênio, o que gerou vários comentários sobre uma possível falta do produto na unidade hospitalar o que não corresponde com a verdade.”
O problema no Acre assustou familiares de pacientes, por causa do colapso vivido no estado do Amazonas quando há mais de uma semana enfrenta a falta de oxigênio que resultou na transferência de pacientes para outros estados, inclusive o Acre.
A transferência de pacientes do estado vizinho ocorre por conta da falta de oxigênio em unidades de saúde do estado do Amazonas. A capital amazonense vive um colapso com hospitais sem oxigênio, doentes levados a outros estados, cemitérios sem vagas e toque de recolher.
Maria Lima, moradora do município de Guarajá (AM), está com a mãe internada no Hospital do Juruá e ficou assustada com a possível falta de oxigênio.
“Preocupa, jamais quero perder minha mão, é muito difícil. É muito grave, avançou muito esses meses e tem que melhorar porque é pouco oxigênio e é muita gente precisando”, lamentou.
O secretário de Saúde do Acre, Alysson Bestene, disse que foi enviada uma equipe de técnicos para avaliar a situação no hospital e outra para avaliar o fluxo no aumento de internações.
“O hospital tem duas usinas, uma usina recém-contratada do Hospital do Juruá, que é dentro do hospital de campanha do Juruá, e uma outra mais antiga. Tivemos relato de que a usina mais antiga teve um problema de manutenção. Estamos já com a equipe, hoje [domingo, 24], em Cruzeiro do Sul, que saiu cedo, justamente para ver a parte do fluxo de atendimento, já que ampliamos mais 10 leitos e também junto com o técnico para avaliar essa questão da empresa antiga.”
Ele falou ainda que a quantidade de oxigênio que tem no Hospital do Juruá é suficiente para atender a demanda.
“Tivemos todas as garantias de que suporta, a rede está sendo suportada pelo que tem hoje lá com a usina, porém, a gente precisa ter os backups, que a gente chama de retaguarda da quantidade de oxigênio, e tudo isso já está sendo tratado com a provedora do hospital, que é a Anssau, para que a gente não tenha nenhum problema de oxigênio na região, em especial no Hospital do Juruá, tendo em vista que é o hospital de referência no tratamento de Covid-19 na regional do Juruá”, acrescentou.
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Rio Acre oscila e aumenta onze centímetros em 24h na capital; cheia já afeta mais de 23 mil pessoas
Na medição das 12h deste domingo (16), Rio Acre apresentou 15,82 metros, em Rio Branco

Rio Acre sobe 11 centímetros e 100 famílias já estão no abrigo montado no Parque de Exposições. Foto: Pedro Devani
O Rio Acre em Rio Branco diminuiu o ritmo de subida neste final de semana. No sábado (15) o nível permaneceu com 15,71 metros das 9h às 18h e voltou a subir às 21h, marcando 15,76 metros. Na medição das 12h deste domingo (16), aumentou para 15,82 metros, uma elevação de onze centímetros nas últimas 24 horas.
A enchente do Rio Acre já afeta mais de 23,6 mil pessoas na capital, segundo a Defesa Civil Municipal. As chuvas devem se intensificar esta semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu na manhã deste domingo, dois alertas de chuvas intensas para cidades do Acre.
Dados divulgados neste domingo pela Defesa Civil Municipal mostram que há 123 famílias, um total de 401 pessoas em três abrigos ativos em Rio Branco. Outras 234 famílias estão desalojadas (843 pessoas) e 1.823 famílias rurais atingidas (7.838 pessoas) em 16 comunidades.
Contexto: A cota de alerta do Rio Acre na capital é de 13,50 metros e a de transbordo é de 14 metros. O manancial na capital está acima desta marca desde segunda-feira (10) e chegou a ter vazante na terça (11) e quarta (12). No entanto, ainda na noite de quarta, voltou a subir e segue neste ritmo a cada medição, que é feita a cada três horas. Neste domingo , o boletim parcial da Defesa Civil aponta que são:
- Mais de 6,3 mil famílias diretamente afetadas pela enchente (23,6 mil pessoas);
- Pelo menos 123 famílias em abrigos;
- Cerca de 234 famílias desalojadas, ou seja, que estão na casa de parentes ou amigos;
- 16 comunidades rurais afetadas, dentre elas três são isoladas, e 1.823 famílias rurais atingidas;
- 41 bairros da capital atingidos.
O prefeito Tião Bocalom decretou, na última sexta-feira (14), situação de emergência devido à enchente do Rio Acre na capital acreana.
“Vamos encaminhar para Brasília para ser feito o reconhecimento pela Defesa Civil Nacional e, a partir disso aí, a gente vai poder fazer as aquisições e compras necessárias. Precisamos ampliar os abrigos, comprando alimentação, colchões e outros itens que precisam ser comprados para atender a população de emergência. Se não tiver o decreto, a gente demora demais a comprar e o momento não permite esperar uma licitação”, explicou Bocalom.

Cheia do Rio Acre já atinge 4,1 mil famílias diretamente em Rio Branco. Foto: Pedro Devani
O prefeito Tião Bocalom decretou, na última sexta-feira (14), situação de emergência devido à enchente do Rio Acre na capital acreana.
“Vamos encaminhar para Brasília para ser feito o reconhecimento pela Defesa Civil Nacional e, a partir disso aí, a gente vai poder fazer as aquisições e compras necessárias. Precisamos ampliar os abrigos, comprando alimentação, colchões e outros itens que precisam ser comprados para atender a população de emergência. Se não tiver o decreto, a gente demora demais a comprar e o momento não permite esperar uma licitação”, explicou Bocalom.

O prefeito Tião Bocalom decretou, na última sexta-feira (14), situação de emergência devido à enchente do Rio Acre na capital acreana. Foto: internet
Situação no interior
No interior, dados da Defesa Civil Estadual indicam que o Riozinho do Rola está com 16,36 metros, acima da cota de transbordo, e aumentou 32 cm nas últimas 12 horas. Em Porto Acre, o Rio Acre também está acima da cota de transbordo e passou de 13,45 metros, às 18 horas, para 13,54 metros às 6h da manhã deste domingo.
Em Plácido de Castro, que é banhado pelo Rio Abunã, a cota de transbordo é de 12,50 e neste domingo o nível foi medido em 12,79 metros, tendo aumentado 5 cm nas últimas 12 horas.
Já na Bacia do Purus, em Sena Madureira, mesmo estando abaixo da cota de alerta que é de 14 metros, o rio teve um aumento de 13 cm e está com 13,41 metros. Em Manoel Urbano o Rio Purus diminui 6 centímetros, estando neste domingo com 9,76 metros.
Feijó e Tarauacá, que são dois municípios banhados pela Bacia do Tarauacá e Envira também apresentaram subida. Às 18h de sábado, o rio Envira em Feijó estava com 9,77 metros e na manhã de domingo aumentou para 9,86 metros, ainda estando abaixo da cota de alerta que é de 11 metros.
O Rio Tarauacá aumentou de 9,60 metros para 9,87 metros em 12 horas e já ultrapassou a cota de transbordo que é de 9,50 metros.
Em Cruzeiro do Sul, o Rio Juruá continua subindo. Na medição de sábado, estava com 13,40 metros e às 7h deste domingo, estava com 13,45 metros. A cota de transbordo que é de 13 metros, foi ultrapassada no dia 7 de março.
Rodrigues Alves também está acima da cota de transbordo e neste domingo subiu mais 5 centímetros, atingindo a marca de 14,25 metros. Porto Walter e Marechal Thaumaturgo apresentaram aumentos nos níveis do rio Juruá, porém ainda não atingiram a cota de alerta.

Ao chegarem no Parque de Exposições, as famílias fazem um cadastro e são direcionadas ao espaço onde poderão se instalar. Foto: cedida
Parque de Exposições
As famílias desabrigadas começaram a ser levadas ao abrigo montado no Parque de Exposições Wildy Viana, nomeado como Parque Abrigo, no dia 14 de março, em Rio Branco. Ao chegarem no Parque de Exposições, as famílias fazem um cadastro e são direcionadas ao espaço onde poderão se instalar. Elas recebem refeições produzidas por equipes da prefeitura no local.
A orientação é que os moradores não tentem se deslocar ao abrigo por conta própria. É necessário acionar as equipes pelo número 193 para que seja gerada uma ocorrência, e a partir daí a retirada seja feita pelo órgão.
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Jovem de 18 anos some ao tomar banho nas águas do Rio Acre; buscas continuam
Roger da Silva Matos nadava no Rio Acre com os amigos. Os bombeiros iniciaram as buscas por volta das 16h e interromperam às 18h por conta da baixa visibilidade. As buscas foram retomadas neste domingo

Roger da Silva Matos, 18 anos desapareceu ao tomar banho do Rio Acre durante cheia do manancial — Foto: Arquivo pessoal
O jovem Roger da Silva Matos, 18 anos, desapareceu nesse sábado (15), ao tomar banho com amigos no Rio Acre, em plena cheia do manancial. De acordo com o Corpo de Bombeiros do Acre (Cbmac), um um dos rapazes que também nadava no rio, percebeu que ao passarem embaixo da Ponte Metálica Juscelino Kubitschek, Roger desapareceu.
Os bombeiros ao chegarem ao local encontraram com nove familiares da vítima e as buscas iniciaram por volta das 16 horas. Não foi possível localizar o jovem durante o mergulho e a procura precisou ser interrompida por volta das 18 horas, pois as atividades de mergulho não são feitas em período noturno, por uma questão de segurança dos mergulhadores.
Contexto: A cota de alerta do Rio Acre na capital é de 13,50 metros e a de transbordo é de 14 metros. O manancial na capital está acima desta marca desde o dia 10 de março e chegou a ter vazante na terça (11) e quarta (12). No entanto, ainda na noite de quarta, voltou a subir e segue neste ritmo a cada medição.
Em meio à situação de emergência, o Rio Acre subiu quase 60 centímetros nas últimas 24 horas e marcou 15,71 metros na medição das 9h deste sábado (15), segundo a Defesa Civil de Rio Branco. Neste domingo, o rio voltou a subir e marcou 15,80 metros.
As principais dificuldades encontradas pelos militares foram a correnteza forte, a profundidade do rio, a falta de visibilidade, o tráfego intenso de balseiros no Rio Acre e a falta de informações exatas sobre o local exato do desaparecimento.
Por volta das 8 horas da manhã deste domingo (16), as buscas por Roger foram retomadas e seguem até a última atualização dessa reportagem.
O Corpo de Bombeiros alerta sobre os riscos de tomar banho no Rio Acre, durante esse período de cheia. O primeiro ponto é a força da correnteza que pode arrastar uma pessoa rapidamente, dificultando a natação e aumentando o risco de afogamento.
Os bombeiros também citam os redemoinhos e correntes submersas que podem prender nadadores inesperadamente. Também é possível observar nesse período: galhos, troncos e pedras, que podem estar escondidos sob a água e causar ferimentos graves.

O manancial na capital está acima desta marca desde o dia 10 de março e chegou a ter vazante na terça (11) e quarta (12)
Além disso podem haver buracos profundos que dificultam a saída da pessoa da água. Outro ponto colocado pelo CBMAC, é que a água barrenta dificulta a visualização do fundo e de possíveis perigos. Quando alguém se afoga, pode não ser vista rapidamente para o resgate.
Durante a cheia, ainda há a preocupação com animais como: jacarés e cobras que podem ser levados pela correnteza e aparecer em locais inesperados. Alguns peixes, como piranhas, podem se tornar mais agressivos com a turbulência da água
Recomendações dos bombeiros:
- Evitar entrar no rio quando estiver cheio.
- Respeitar as sinalizações e orientações de bombeiros e autoridades locais.
- Se precisar atravessar, utilizar pontes ou locais seguros.
- Nunca entrar na água sozinho e sempre avisar alguém sobre seu paradeiro.

Não foi possível localizar o jovem durante o mergulho e a procura precisou ser interrompida por volta das 18 horas, pois as atividades de mergulho não são feitas em período noturno. Foto: internet
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Muro desaba em cima de casa e carro após fortes chuvas em Cruzeiro do Sul
Deslizamento de terra causou o desabamento do muro em cima de uma casa e parcialmente sobre um carro

Muro desabou em cima de casa em Cruzeiro do Sul. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
Um deslizamento de terra causou o desabamento de um muro em cima de uma casa e parcialmente sobre um carro, após fortes chuvas na tarde de sábado (15), em Cruzeiro do Sul. O Corpo de Bombeiro foi acionado para atender a ocorrência. Ninguém ficou ferido.
Os militares retiraram os escombros do telhado que haviam caído devido ao desabamento do muro. Além disso, a guarnição fez uma vistoria minuciosa na estrutura da casa para identificar possíveis rachaduras ou danos que poderiam comprometer ainda mais a segurança do local.
Devido à complexidade da situação e ao peso da estrutura que havia colapsado na lateral da residência, a remoção dos destroços não poderia ser realizada de forma convencional. Para garantir a segurança e evitar novos danos, foi necessário o acionamento de maquinário pesado especializado para a remoção dos materiais de forma controlada.
O Corpo de Bombeiros orienta a população a tomar medidas preventivas e a ficar atenta aos sinais de risco, especialmente em épocas de fortes chuvas.
Em caso de emergências, a orientação é ligar para o número 193, que funciona 24 horas por dia.
Alerta chuvas intensas
As chuvas devem se intensificar na região do Juruá. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu na manhã deste domingo (16), um alerta laranja de chuvas intensas para cidades do Acre e Amazonas. O aviso é válido até às 10h desta segunda (17).
Perigo: O alerta laranja (alto grau de perigo) prevê chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia e ventos intensos (60-100 km/h). Nessas áreas, ainda existe risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Corpo de Bombeiros foi acionado para atender ocorrência. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
Nesses casos, o Inmet recomenda que:
• Não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas
• Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.
• Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
Veja a lista de municípios afetados:
- Amaturá- AM
- Atalaia do Norte – AM
- Benjamin Constant – AM
- Carauari- AM
- Cruzeiro do Sul – AC
- Eirunepé- AM
- Envira – AM
- Feijó – AC
- Fonte Boa – AM
- Guajará – AM
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