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Produção de carne suína e de frango devem atingir novo recorde em 2025
A produção tanto de carne suína como de frango pode atingir um novo recorde em 2025. Influenciada por uma demanda internacional aquecida e um bom ritmo no mercado interno, aliada a uma conjuntura de custos controlados, fruto dos menores patamares de preços de grãos, projeta-se, para a carne suína, produção da ordem de 5,45 milhões de toneladas. Já para a carne de frango, as projeções apontam para uma produção de 15,51 milhões de toneladas.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (17.09) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), durante o evento Perspectivas para a Agropecuária Safra 2024/2025. O bom desempenho projetado contribui para manter a produção das três principais proteínas animais – frango, suíno e bovino – no país em torno de 30,75 milhões de toneladas, volume estável quando comparado com o estimado para este ano.
Em 2025, a boa produção projetada para frangos possibilitará que as vendas ao mercado externo aumentem cerca de 1,9% quando comparado com o volume de embarques projetado para este ano, podendo chegar a 5,2 milhões de toneladas. “O Brasil segue livre da Influenza Aviária em granjas comerciais, o que se torna uma enorme vantagem competitiva no mercado internacional”, lembra o gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab, Gabriel Rabello.
Além disso, a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional aliada a um cenário cambial favorável influenciam nesta expectativa de elevação nas vendas. Mesmo com esta alta projetada no contexto externo, o volume de carne de frango destinada ao mercado interno também deve crescer: estima-se aumento de 2,3% no próximo ano em relação a 2024, sendo estimado em 10,32 milhões de toneladas.
Mercado externo – Cenário semelhante é esperado para o mercado suíno. A produção recorde de carne possibilitará incremento tanto no mercado interno como no externo quando se compara 2025 com 2024. Para o ambiente doméstico, a alta projetada é de 1,1%, com uma oferta estimada em 4,2 milhões de toneladas. Já para as exportações, a Conab projeta um volume de 1,27 milhão de toneladas, elevação de 3%. Destaque para a diversificação de mercado obtida pelos produtores brasileiros. Se em 2020 a China representava mais de 50% das vendas externas de carne suína, essa participação caiu para menos de 20% quando se olha para o volume exportado de janeiro a agosto deste ano.
Assim como os suinocultores, os pecuaristas brasileiros da bovinocultura de corte também têm conquistado novas praças, o que diminui a representatividade do país chinês para as vendas ao mercado externo. Entre janeiro e agosto de 2023, a China representava mais de 50% das vendas de carne bovina brasileira. Se considerarmos o mesmo período deste ano, essa participação cai para 44%. “A diminuição do percentual da China ocorre em função de aumentos robustos em outros mercados, principalmente dos Emirados Árabes Unidos, Rússia e Filipinas. Outro importante importador no período são os Estados Unidos que, apesar de serem grandes produtores mundiais, estão importando mais produto uma vez que encontram um cenário de baixa oferta no próprio país”, analisa Rabello.
Com a demanda externa aquecida, há uma tendência de alta nas exportações de carne bovina na ordem de 2,5%, projetadas em 3,66 milhões de toneladas. No entanto, diferentemente das outras carnes, a produção deve cair em relação ao volume a ser obtido neste ano, sendo estimada em 9,78 milhões de toneladas em 2025. Essa queda é explicada pelo ciclo pecuário, uma vez que no ano que vem é esperado início do movimento de reversão do ciclo, onde haverá crescimento gradual da retenção de fêmeas e uma menor disponibilidade de animais para abate no médio e longo prazo. Com isso, a disponibilidade interna para carne bovina deve ficar próxima a 6,2 milhões de toneladas.
Fonte: Pensar Agro
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Polícia Civil recupera produtos furtados e apreende arma de fogo em Tarauacá

Ação policial resultou na prisão de duas mulheres envolvidas em crime de furto qualificado. Fotos: cedidas
Na tarde desta quarta-feira, 13, a Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia-Geral de Tarauacá, realizou diligências que resultaram na recuperação de produtos furtados e na apreensão de uma arma de fogo. A ação é fruto da investigação de um caso de furto qualificado ocorrido dias antes na cidade.
Durante as investigações, a equipe policial identificou e localizou o autor do crime, que confessou ter vendido os objetos a uma mulher por R$ 120. Com essa informação, os policiais foram até a residência da suspeita de receptação, que negou a acusação, mas apresentou comportamento nervoso e agressivo.
A equipe, então, passou a monitorar o local de forma discreta e observou a mulher sair carregando uma sacola e entrar na casa de uma vizinha. Ao retornar para sua residência, os investigadores se dirigiram à casa da vizinha, que autorizou a entrada para averiguação, afirmando não haver ilícitos no local. No entanto, ela também demonstrou nervosismo e tentou restringir o acesso da equipe a determinados cômodos.

Arma de fogo e produtos furtados apreendidos pela Polícia Civil em Tarauacá. Foto: cedida
Durante a vistoria, os policiais encontraram, dentro de um guarda-roupa, um revólver calibre .32, além dos objetos furtados. Diante dos fatos, as duas mulheres receberam voz de prisão pelos crimes de receptação e posse irregular de arma de fogo, sendo conduzidas à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais cabíveis.
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Polícia Civil prende homem por descumprir medida protetiva e agredir ex-companheira em Porto Acre

Homem é preso em clínica na Vila do Incra por descumprir medida protetiva. Foto: cedida
Na manhã desta quarta-feira, 13, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Porto Acre, prendeu S.K.T.O., de 28 anos, em uma clínica particular localizada na Vila do Incra, por volta das 9h.
A prisão ocorreu no âmbito da Operação Shamar, deflagrada em todo o país de 1º de agosto a 4 de setembro, com foco no combate à violência doméstica e ao feminicídio.
De acordo com as investigações, o homem é acusado de descumprir medida protetiva e agredir sua ex-companheira. Após a confirmação da ocorrência, a equipe policial se deslocou até o endereço e efetuou a prisão.
A Polícia Civil reforça que a ação integra os esforços para garantir a segurança das vítimas e a aplicação rigorosa da Lei Maria da Penha, mantendo tolerância zero contra qualquer forma de violência doméstica.
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Operação Centrália: PF combate queimadas criminosas que devastaram 480 hectares EM Rio Branco (AC) e Boca do Acre (AM)
Investigação aponta incêndios intencionais para formação de pastos ilegais em Boca do Acre; danos ambientais chegam a R$ 35 milhões

O trabalho investigativo apontou que o fogo foi criminoso e provocou severos impactos ambientais. Diante da magnitude do dano e da reincidência. Foto: cedida
Com informações da PF
A Polícia Federal no Acre deflagrou nesta quarta-feira (13/8) a Operação Centrália para combater um esquema de crimes ambientais envolvendo queimadas de grande escala na região de Boca do Acre (AM). Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em propriedades rurais nos municípios de Rio Branco (AC) e Boca do Acre (AM).
O estrago ambiental
Área queimada: 480 hectares (equivalente a 450 campos de futebol)
Danos estimados: R$ 35 milhões, segundo laudo da PF
Motivação: Investigação aponta que as queimadas criminosas visavam abrir pastos ilegais para criação de gado, sem autorização ambiental

Também foi possível detectar que a região afetada vem sendo continuamente desmatada, apresentando clara característica de utilização para formação de pastagens destinadas à criação de gado. Foto: cedida
Ação da Justiça
Diante da gravidade dos crimes, a Justiça Federal determinou:
- Bloqueio de contas bancárias dos investigados
- Sequestro de bens móveis e imóveis
- Medidas para garantir recursos para recuperação ambiental
A PF ressalta que a área vinha sofrendo desmatamento contínuo, caracterizando reincidência nos crimes ambientais. O trabalho investigativo apontou que o fogo foi criminoso e provocou severos impactos ambientais.

Justiça Federal determinou o sequestro de bens móveis e imóveis, bem como o bloqueio de contas bancárias dos investigados. Foto: cedida
Diante da magnitude do dano e da reincidência, a Justiça Federal determinou o sequestro de bens móveis e imóveis, bem como o bloqueio de contas bancárias dos investigados, visando garantir recursos para a recomposição da área degradada e a reparação do dano ambiental.As investigações seguem para identificar todos os envolvidos.

As investigações apontam que as queimadas consumiram mais de 480 hectares — área equivalente a mais de 450 campos de futebol —, causando danos ambientais estimados em cerca de R$ 35 milhões. Foto: cedida
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