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Procuradora-geral do MPAC se reúne com Raquel Dodge e órgão integra frente do MP pela Amazônia

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A procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Estado Acre (MPAC), Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, esteve em Brasília (DF), nesta segunda-feira, 26, onde participou de reunião extraordinária com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para tratar de ações que visam investigar os responsáveis pelas queimadas nos Estados da Amazônia.

Em uma das ações, a procuradora Raquel Dodge solicita ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, a instauração de um inquérito para investigar a origem e a autoria dos incêndios que vêm atingindo a Amazônia nos últimos dias.

O documento foi enviado ao MJ após a reunião emergencial que tratou sobre as queimadas na região com procuradores do Ministério Público Federal (MPF) que integram a Força-Tarefa na Amazônia, e representantes dos Ministérios Públicos dos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia.

Com essa agenda, fica instituída oficialmente a formação da frente do Ministério Público brasileiro em defesa da Floresta Amazônica. “O que queremos é sincronizar a atuação do Ministério Público brasileiro para que as queimadas e os incêndios cessem, e para que os infratores, aqueles que estão cometendo o gravíssimo crime de pôr fogo na floresta, sejam identificados e punidos”, afirmou Raquel Dodge.

Kátia Rejane destacou que o MPAC vai intensificar as investigações na busca por responsáveis pelas queimadas na floresta acreana.

“Esse união de esforços é fundamental para ordenar as ações, fortalecer o trabalho de forma conjunta para que possamos chegar a soluções rápidas e resolutivas. Os municípios que apresentarem o maior número de incêndios terão suas investigações reforçadas”, destacou a chefe do MP acreano.

Ações imediatas do MPAC

Ainda na segunda, 27, Kátia Rejane autorizou a reinstalação do Grupo Especial de Apoio e Atuação para Prevenção e Resposta a Situações de Emergência ou Estado de Calamidade Devido à Ocorrência de Desastres (GPRD), programa do MPAC criado para atuar e prestar auxílio aos membros do Ministério Público em casos de situação de emergência ou estado de calamidade, devido à ocorrência de desastre.

O Grupo já atuou durante períodos de enchentes, queimadas e desabastecimento de água no Acre. É considerado um dos projetos mais reconhecidos da instituição, sendo, inclusive, premiado nacionalmente pelo Conselho Nacional do Ministério Público, no último dia 23 de agosto de 2019, em Brasília (DF).

A decisão de instalação do GPRD se deu após a publicação do Decreto de Emergência Ambiental assinado pelo governador do Acre, Gladson Cameli, na última sexta-feira, 23. Além disso, durante esta semana o MPAC promove, em parceria com outros órgãos, o 1º Curso Internacional de Proteção e Defesa Civil: Preparação para o Enfrentamento dos Eventos Extremos e das Mudanças Climáticas. O objetivo é implementar a Lei 12.608/2012, a qual prevê ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação voltadas à proteção e defesa civil, deixando claro as competências de cada ente federado.

Pedido da PGR

Raquel Dodge pediu ao Supremo Tribunal Federal, que parte do dinheiro de um acordo da Petrobras com autoridades dos Estados Unidos no âmbito da Lava Jato seja destinado para o combate ao fogo na Amazônia.

O valor total do acordo chega a 2 bilhões e meio de reais, e o dinheiro está bloqueado em uma conta na Caixa Econômica após decisão tomada em março pelo ministro Alexandre de Moraes.

Raquel Dodge pede que 1 bilhão e 200 milhões de reais sejam encaminhados ao Ministério do Meio Ambiente, sendo 200 milhões para o fim de medidas de contingenciamento e 1 bilhão para o financiamento de ações de proteção ambiental. Segundo a procuradora-geral, o restante: 1 bilhão e trezentos milhões, deve ser destinado à educação, como previsto anteriormente.


Ana Paula Pojo – Agência de Notícia do MPAC
Fotos – Assessoria/Procuradoria Geral da República

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Jovem morre ao colidir com poste após perder controle de moto em Brasiléia

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Gerson da Silva Gonçalves, de 25 anos, não resistiu ao impacto e morreu no local; ele trabalhava como entregador

Um grave acidente de trânsito resultou na morte de um jovem de 25 anos na tarde desta quinta-feira (10), em Brasiléia, no interior do Acre. A vítima, identificada como Gerson da Silva Gonçalves, perdeu o controle da motocicleta que pilotava e colidiu violentamente contra um poste, no Ramal do Polo, região do Bairro Rigamontes.

Segundo informações preliminares, Gerson trafegava pelo ramal que dá acesso à BR-317, conhecido como Estrada do Pacífico, quando se desequilibrou e acabou se chocando contra o poste. O impacto foi tão forte que o jovem morreu ainda no local, antes da chegada do socorro.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas ao chegar apenas pôde constatar o óbito. A suspeita inicial é de que ele tenha sofrido um grave trauma na cabeça ou fratura no pescoço. A causa exata da morte, no entanto, será confirmada apenas após a realização da perícia forense.

A Polícia Militar isolou a área até a chegada da Polícia Técnica e da Polícia Civil, que fizeram os primeiros levantamentos no local do acidente. O corpo de Gerson não seria encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) em Rio Branco para os procedimentos necessários.

Gerson era casado e atuava como entregador na cidade. A polícia informou que busca imagens de câmeras de segurança instaladas nas proximidades para esclarecer as circunstâncias do acidente e elaborar o laudo técnico.

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Polícia Civil cumpre mandados e prende dois suspeitos de furto qualificado em operação conjunta com DEIC e Núcleo de Capturas

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Imagens de câmeras de segurança auxiliaram na identificação dos suspeitos, que aparecem transportando os materiais furtados até o cemitério da cidade

Em ação conjunta, Polícia Civil cumpre mandados e prende dois suspeitos de furto qualificado em Rio Branco. Fotos: cedidas

A Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia de Sena Madureira, com apoio da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) e do Núcleo de Capturas, deflagrou na manhã desta quinta-feira, 10, uma operação que resultou na prisão de dois indivíduos investigados por envolvimento em furto qualificado.

A ação policial ocorreu em uma residência localizada na Rua México, nº 304, no bairro Habitasa, em Rio Branco. Durante o cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão, dois suspeitos, identificados pelas iniciais W.A.S. e E.C.A., foram presos. Com eles, foram apreendidos 174 gramas de Skank, duas armas de fogo adulteradas para o calibre .22 e 14 munições.

As investigações, presididas pela Delegada de Polícia Civil Rivânia Franklin, tiveram início após um furto registrado na madrugada do dia 2 de março de 2024, em um estabelecimento comercial localizado no bairro Bosque, em Sena Madureira. Na ocasião, os criminosos romperam obstáculos físicos para adentrar ao local, causando um prejuízo estimado em R$ 40 mil à vítima.

Imagens de câmeras de segurança auxiliaram na identificação dos suspeitos, que aparecem transportando os materiais furtados até o cemitério da cidade, onde esconderam os objetos temporariamente. Posteriormente, os itens foram colocados na carroceria de uma caminhonete Hillux azul, que seguiu em direção à Rua Padre Egídio.

W.A.S., um dos presos, foi reconhecido pelas imagens e já possui histórico de envolvimento em crimes patrimoniais na região. A caminhonete utilizada na ação criminosa pertence ao sogro do investigado, o que reforça os indícios de participação direta no furto.

As diligências apontaram ainda que W.A.S. alternava sua permanência entre as cidades de Sena Madureira e Rio Branco, o que levantou a possibilidade de que os objetos furtados estejam divididos entre os dois municípios.

Durante a operação, foram apreendidas drogas, armas adulteradas e munições com os investigados. Foto: cedida

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Polícia Civil do Acre integra Operação Falsa Portabilidade, que desarticula esquema interestadual de fraudes bancárias e lavagem de dinheiro

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O delegado Gustavo Neves, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil do Acre, destacou o grau de sofisticação do grupo criminoso

Polícia Civil do Acre integrou a Operação Falsa Portabilidade, ação nacional que resultou na prisão de 7 pessoas envolvidas em fraudes bancárias e lavagem de dinheiro. Foto: Cedida

A Polícia Civil do Estado do Acre integrou, nesta quarta-feira, 9, a Operação Falsa Portabilidade, ação nacional que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa envolvida em crimes de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e particulares, além de lavagem de dinheiro. A operação contou com o apoio das polícias civis do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina, e foi coordenada com suporte logístico e operacional da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP).

A ação foi realizada no âmbito do Projeto Impulse, vinculado ao Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Enfoc), coordenado pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi/Senasp). As investigações, conduzidas pela Polícia Civil acreana, revelaram uma estrutura criminosa com base no estado e ramificações no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Maranhão.

Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, além de 14 mandados de sequestro de bens. Uma pessoa foi presa em Santa Catarina e 6 pessoas foram presas no Rio de Janeiro. Até o momento, 7 pessoas foram presas e cerca de R$ 1 milhão foi bloqueado em contas bancárias dos investigados.

Segundo Rodney da Silva, diretor da Diopi/Senasp, a operação é um exemplo do impacto das ações coordenadas. “A Operação Falsa Portabilidade evidencia a relevância do trabalho integrado entre as polícias civis e o apoio da Senasp no combate ao crime organizado. Estamos atuando para desmontar financeiramente essas estruturas criminosas e impedir sua continuidade”, afirmou.

Mandados de prisão, busca e apreensão, sequestro de veículos e bloqueios bancários marcaram a atuação integrada da Polícia Civil na Operação Falsa Portabilidade. Foto: Cedida

O delegado Gustavo Neves, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil do Acre, destacou o grau de sofisticação do grupo criminoso. “Essa organização vinha utilizando o mecanismo da falsa portabilidade bancária para aplicar golpes em grande escala, movimentando recursos ilícitos com o uso de documentos falsificados e dados de terceiros. A investigação revelou uma estrutura articulada, com divisão de funções entre os membros e atuação em diversos estados. Nosso foco é desarticular o núcleo financeiro da organização e impedir a continuidade dos crimes”, afirmou o delegado.

As investigações seguem em curso para identificar outros integrantes da organização criminosa e ampliar o rastreamento do patrimônio oriundo das fraudes. A participação ativa da Polícia Civil do Acre reforça o compromisso da instituição com o enfrentamento qualificado ao crime organizado, em articulação com forças de segurança de todo o país.

“A Polícia Civil do Acre tem atuado de forma estratégica no enfrentamento às organizações criminosas, e a Operação Falsa Portabilidade é um exemplo claro da força do trabalho integrado e da capacidade investigativa dos nossos profissionais. Essa operação demonstra que, com cooperação interestadual e apoio da Senasp, conseguimos atingir o núcleo financeiro do crime e interromper ciclos de fraude que prejudicam a sociedade. Seguiremos firmes nesse compromisso de proteger o cidadão e desarticular redes criminosas que atuam dentro e fora do nosso estado”, enfatizou o delegado-geral, José Henrique Maciel.

PCAC participa de operação nacional contra fraudes bancárias. Sete pessoas foram presas e R$ 1 milhão bloqueado. Foto: Cedida

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