Brasil
PRF apreende mais 4 mil maços de cigarros e soma 12.500 em menos de 24 horas no Acre
A PRF soma mais de 12.500 maços de cigarros contrabandeados retirados de circulação em apenas dois dias, considerando outra ocorrência registrada no dia anterior, quando 8.500 maços foram interceptados.

Os conduzidos permaneceram colaborativos durante toda a ocorrência e tiveram suas integridades preservadas. Foto: cedida
Nucom
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, nesta semana, mais 4.000 maços de cigarros de origem estrangeira durante fiscalização de rotina na BR-364, Km 115, em frente à Unidade Operacional de Rio Branco/AC. A ação resultou na prisão de dois indivíduos e reforça o combate ao crime de contrabando na região.
A equipe da PRF abordou dois veículos que transitavam em distância muito próxima um do outro. Os condutores, que informaram ser casados, transportavam caixas envoltas por sacos de fibra azul contendo cigarros da marca POINT, sem qualquer documentação fiscal.
Ambos relataram que adquiriram o material na fronteira com o município de Plácido de Castro/AC, com a intenção de comercializá-lo em Rio Branco. Informaram também que atuam legalmente no ramo de calçados, tendo entregue mercadorias com nota fiscal em municípios da região antes de adquirirem os cigarros.
Com essa apreensão, a PRF soma mais de 12.500 maços de cigarros contrabandeados retirados de circulação em apenas dois dias, considerando outra ocorrência registrada no dia anterior, quando 8.500 maços foram interceptados.
Os dois veículos utilizados no transporte e a carga apreendida foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal em Rio Branco/AC. Os conduzidos permaneceram colaborativos durante toda a ocorrência e tiveram suas integridades preservadas.
A PRF segue intensificando a fiscalização nas rodovias federais, contribuindo para a segurança da população e o combate ao crime organizado.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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