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Brasil

Presidentes de federações da indústria criticam proposta sobre Imposto de Renda

Líderes da Fiesp, Fiemg e Fiergs criticam projeto que tramita no Congresso durante painel na CNN sobre tributação

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Estadão Conteúdo

A proposta de reforma do Imposto de Renda que tramita na Câmara dos Deputados não agradou os representantes estaduais das indústrias brasileiras. Os presidentes das federações das indústrias de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul criticaram o projeto e pediram que o governo se concentre em uma reforma administrativa ampla, durante painel transmitido nesta quarta-feira (11) pela CNN.

“Se o projeto for aprovado na Câmara dos Deputados vamos lutar para que não seja aprovado no Senado, porque o texto não é bom e aumenta impostos para empresas”, disse à CNN Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Para o presidente da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), Flávio Roscoe, a proposta aumenta a carga tributária e “aumenta o peso dos Estado brasileiro sobre as empresas”.

Ainda durante o painel na CNN, os presidentes das federações fizeram um apelo ao governo para focar na elaboração de uma reforma administrativa ampla, capaz de enxugar gastos do Estado.

“O momento é de escassez e pede uma reforma administrativa para reduzir gastos. O que se discute atualmente caminha em uma direção que não tem a ver com o que o Brasil precisa, que é de competitividade e melhoria de serviços públicos. Em momentos de escassez não há esperança de pagar menos impostos”, argumentou Skaf.

Gilberto Petry, presidente da Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), calcula que a carga tributária das empresas subirá de 34% para 38,5%. “Mais uma vez, o setor produtivo está sendo sugado para transferir renda para o Estado”, afirma.

Lucro presumido

As mudanças na tributação das empresas que optam pelo lucro presumido também foram criticadas pelos representantes da indústria.

No regime de lucro presumido, a Receita Federal presume o quanto do faturamento de uma empresa foi lucro usando tabelas padronizadas para o IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica). Hoje, essas empresas pagam 2,49% de IRPJ sobre a receita bruta e se sujeitam a uma carga federal total de 22%.

Segundo tributaristas, a redução do IRPJ proposta no texto não vai compensar a tributação de dividendos na fonte – com uma alíquota de 20% para essas empresas.

“Muitas empresas de lucro presumido eram atividades informais, que não pagavam impostos. Em alguns casos, os impostos aumentam mais que o dobro (com a reforma)”, afirma Paulo Skaf.

O regime de lucro presumido concentra pequenas e médias empresas, além de microempresas, que não se enquadram no Simples por determinadas restrições. Já o regime de lucro real, considerado mais complexo e que demanda estruturas mais robustas, é o usado por grandes companhias.

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Acre tem quase 200 pessoas com nome ou sobrenome em alusão ao Natal

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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), há 186 pessoas entre Natalinos, Natalinas, Natalícios, Natalícias e Natais

No Acre, há mais de 72 mil “Marias”, sendo o oitavo estado com mais registros em termos de proporcionalidade, e cerca de 25 mil “Josés”, ficando em nona posição neste mesmo quesito. Foto: captada 

Valeu, Natalina! Muitos brasileiros nascidos nos dias 24 e 25 de dezembro recebem nomes para homenagear a data alusiva ao nascimento de Jesus Cristo. No Acre, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), há 186 Natalinos, Natalinas, Natalícios e Natais.

Os dados fazem parte do banco de nomes do IBGE com base no Censo 2022 e abrangem os nomes e sobrenomes de todos os moradores dos 90,7 milhões de domicílios registrados, de 1940 até 2022.

No estado, o nome Natalino foi escolhido como primeiro nome por 57 pais e também se faz presente como sobrenome no registro de nascimento de 19 pessoas.

Já o nome Natal, especificamente, foi escolhido 27 vezes. Suas variações como Natalícios, por exemplo, foram registradas em 22 pessoas.

No Brasil, mais de 8 mil pessoas se chamam Natal. Outros 12.453 pessoas têm o sobrenome Natal, além de mais de 16 mil Natalinos e mais de 21 mil Natalinas.

Confira os principais nomes escolhidos em alusão ao Natal no Acre:
  • Natalino (1º nome): 57 pessoas
  • Natalino (sobrenome): 19 pessoas
  • Natalina (1º nome): 61 pessoas
  • Natal (1º nome): 27 pessoas
  • Natalício (1º nome): 22 pessoas
  • Natalícia (1º nome): 26 pessoas

No geral, os nomes José (masculino) e Maria (feminino) são os mais populares do Acre, segundo levantamento do IBGE, divulgado em novembro deste ano, a partir do Censo de 2022.

No Acre, há mais de 72 mil “Marias”, sendo o oitavo estado com mais registros em termos de proporcionalidade, e cerca de 25 mil “Josés”, ficando em nona posição neste mesmo quesito. Já na região Norte, o estado é o que mais tem registros proporcionais de ambos os nomes.

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Servidores do Estado terão ponto facultativo na sexta (26) e 2 de janeiro

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Decreto de Gladson Cameli prevê recesso prolongado entre Natal e Ano Novo; exceção vale para profissionais da saúde

Com a medida, repartições estaduais podem suspender o expediente nessas datas, mas os gestores de cada órgão têm autorização para convocar servidores, caso haja necessidade de funcionamento. Foto: captada 

Os servidores públicos estaduais terão ponto facultativo nesta sexta-feira (26) e no dia 2 de janeiro de 2026, conforme decreto publicado pelo governador Gladson Cameli. As datas, que ficam entre os feriados de Natal (25) e Ano Novo (1º), permitirão um recesso prolongado em ambas as semanas.

A medida, publicada no Diário Oficial do Estado na última sexta (19), autoriza os gestores a convocar servidores em caso de necessidade, sem compensação posterior de horas. No entanto, a regra não se aplica aos profissionais da saúde, que permanecerão em atividade normal em hospitais, UTIs, centros cirúrgicos e demais serviços médicos estaduais.

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Médicos vão reavaliar Bolsonaro na segunda sobre procedimento contra soluço

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Equipe decidiu testar novos medicamentos e ajustes na dieta antes de partir para um procedimento invasivo contra as crises de soluço

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) • Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A equipe médica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou nesta quinta-feira (25) que ele será reavaliado na próxima segunda-feira (29) para decidir sobre a necessidade de um procedimento mais invasivo para tratar crises de soluços persistentes.

O ex-presidente passou por uma cirurgia para correção de hérnia inguinal. Segundo os médicos, o procedimento ocorreu sem intercorrências e durou cerca de 3 horas. A equipe avaliava a possibilidade de ampliar a cirurgia para incluir uma intervenção contra as crises de soluço de Bolsonaro. Seria um “bloqueio anestésico do nervo frênico”.

No entanto, os médicos consideraram que seria uma intervenção invasiva e optaram por tentar um novo tratamento medicamentoso, aliado a um ajuste na alimentação.

“Vendo que há uma relação direta com a esofagite severa, preferimos otimizar a medicação, ajustar a dieta e observar a evolução nos próximos dias […] Até segunda-feira vamos ver como será a evolução clínica dele”, disse.

Ainda de acordo com a equipe, Bolsonaro deve ficar internado entre cinco e sete dias para cuidados pós-operatórios. Esse tempo pode ser maior se a intervenção para soluços for, de fato, realizada na segunda-feira.

A alta hospitalar, segundo os médicos, dependerá da evolução clínica e da capacidade de o ex-presidente retomar os cuidados básicos, como tomar banho e realizar o autocuidado. Questionados sobre a possibilidade de ele seguir para a Polícia Federal após a internação, os médicos afirmaram que ainda é cedo para avaliar e que tudo dependerá da recuperação nos próximos dias.

Bolsonaro já está acordado e permanece em um quarto do hospital, sem necessidade de UTI. “Agora deve se alimentar e, nos próximos dias, os cuidados serão voltados à analgesia, fisioterapia e à profilaxia de tromboembolismo venoso”, afirmaram os médicos.

Fonte: CNN

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