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Presidente do Sintect-AC e membros de comitê contra a privatização dos Correios retomam diálogos com senadores
Como parte do intenso trabalho desenvolvido desde que o projeto chegou ao Congresso Nacional, em agosto de 2021, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Acre (Sintect-AC), Suzy Cristiny, e os demais membros do Comitê Nacional da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) Contra a Privatização dos Correios retomaram o diálogo com os senadores em Brasília para demonstrar os graves prejuízos que o projeto do Governo Federal trará à população, principalmente as que vivem em locais distantes.
O diálogo com os representantes das bancadas dos 26 estados e do Distrito Federal foi realizado com a entrega de uma carta de convite para um debate profundo. Devido a intensa atuação junto aos parlamentares, que divergem sobre o tema, a matéria está paralisada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Além disso, os sindicalistas também aproveitaram a ocasião para acompanhar de perto três julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionados ao mesmo tema.
“Muitos parlamentares entendem que essa é uma ideia que castigará de forma severa pessoas que necessitam do serviço, principalmente em localidades como os municípios isolados do Acre ou com número de habitantes inferior a 15 mil pessoas. São lugares que perderão completamente porque as empresas não investirão nesses pontos considerados de baixo fluxo. Esperamos que esse primeiro contato sirva para que nós consigamos convencer nossos representantes a barrar esse retrocesso”, fala Suzy.
Desde a chegada do Projeto de Lei (PL) 591/2021, os senadores divergem sobre o tema e não há consenso sobre a tese defendida pelo Planalto. As primeiras barreiras foram o levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que registrou evolução no Índice de Governança e Gestão das Empresas Públicas Federais (IGG) dos Correios, saindo de 67% para 73,9%, o recorde de encomendas durante a Black Friday, 15 milhões, e o aumento do lucro, com volume total de receitas de R$ 20,6 bilhões.
A presidente do Sintect-AC comenta ainda que o Governo Federal estipula o valor de venda dos Correios para a iniciativa privada bem abaixo do que realmente a empresa pública vale atualmente. “Alguns ministros encarregados por Bolsonaro vêm constantemente ao Senado para fazer lobby para que a CAE aprove o texto do senador Márcio Bittar e ele siga para votação em plenário. Vamos continuar trabalhando com muito esforço e dedicação para que a proposta não siga em frente”, finaliza.
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Justiça do Acre mantém condenação de integrantes da “Tropa do Mantém” por roubo de caminhonetes e sequestro
Sete criminosos foram sentenciados a mais de 120 anos de prisão; quadrilha agia em Rio Branco e tinha conexões com outros estados, incluindo a Bolívia.

Foto: Reprodução/TV 5
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) confirmou a condenação de sete integrantes da quadrilha conhecida como “Tropa do Mantém”, especializada em roubos de caminhonetes na capital Rio Branco e com atuação interestadual. Os criminosos, condenados a mais de 120 anos de prisão, tiveram o recurso de defesa negado por unanimidade.
O caso remonta a 14 de dezembro de 2022, quando a quadrilha invadiu uma residência no bairro Cadeia Velha, rendendo quatro membros de uma família. Além de joias, dinheiro e celulares, os criminosos levaram dois veículos: um HB20 e uma caminhonete Hilux. As vítimas foram mantidas reféns por quase quatro horas em uma área de mata na estrada de Porto Acre, sendo libertadas somente após a Hilux ser levada para a Bolívia.
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões da Polícia Civil, resultaram na prisão e condenação de Juan Carlos Souza da Silva, Kennedy Ronaldo de Souza Moreira, José Paulo Germana Ferreira, Diego Silva Santos da Luz, Marco Nascimento de Freitas, Izaquiel Martins de Souza e Hudson de Belo Braga. Cada um foi sentenciado a 16 anos e 26 dias de prisão.
A defesa dos réus tentou reverter a decisão, alegando falta de provas, mas o recurso foi rejeitado. O desembargador Elcio Mendes, relator do processo, afirmou que as evidências apresentadas confirmam a participação dos acusados nos crimes, não havendo motivos para anular a sentença.
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento
Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.
Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.
No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.
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