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Presidente do Controle Social de Pando, Elvis Aguanari, solicita esclarecimentos sobre discrepância na cotação do Real na fronteira

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O pedido de esclarecimentos visa garantir que as instituições financeiras atuem de acordo com as normas estabelecidas, evitando práticas especulativas ou prejudiciais ao mercado local

O pedido de esclarecimentos visa garantir que as instituições financeiras atuem de acordo com as normas estabelecidas, evitando práticas especulativas ou prejudiciais ao mercado local. Foto: montagem 

Em uma ação que levanta questões sobre a transparência nos mercados financeiros em Cobija/Pando, Elvis Aguanari, presidente do Controle Social de Pando, enviou uma nota formal à Autoridade de Supervisão do Sistema Financeiro (ASFI) solicitando um relatório detalhado sobre uma possível discrepância na cotação do real brasileiro em casas de câmbio bolivianas. Aguanari questiona a variação de 1,80 bolivianos para cada real, enquanto o valor oficial estabelecido é de 1,16.

De acordo com a nota encaminhada à ASFI, Aguanari solicitou explicações sobre o aumento significativo na cotação do real, que tem gerado desconforto entre os cidadãos bolivianos e turistas. “O valor de 1,80 bolivianos por real nas casas de câmbio está em desacordo com o que foi estabelecido oficialmente. Isso afeta a economia, principalmente no fluxo de turistas e nas transações comerciais entre os países”, afirmou o presidente do Controle Social de Pando.

O pedido de esclarecimentos visa garantir que as instituições financeiras atuem de acordo com as normas estabelecidas, evitando práticas especulativas ou prejudiciais ao mercado local. A ASFI ainda não se manifestou sobre a solicitação, mas a expectativa é que a entidade forneça um posicionamento nas próximas dias.

Mudança nas Transações com Cartões de Crédito

Além disso, Aguanari também observou uma outra mudança relevante no sistema financeiro boliviano. O Banco Nacional da Bolívia (BNB) anunciou a suspensão das compras de cartões de crédito emitidos no Brasil. A decisão, que afeta diretamente os consumidores bolivianos na fronteira com Brasiléia e Epitaciolândia que costumam utilizar cartões brasileiros para transações internacionais, levanta questões sobre o impacto nas relações comerciais entre os dois estados, Acre é Departamento de Pando.

Especialistas afirmam que a medida pode ter implicações significativas para o turismo e para o comércio bilateral. “A limitação na utilização de cartões de crédito brasileiros no país pode desincentivar o turismo de brasileiros para a Bolívia e prejudicar a percepção sobre o mercado local”, comentou um analista financeiro que prefere não ser identificado.

Conclusão:

Aguanari segue atento às movimentações econômicas que possam impactar a população e os mercados. A resposta da ASFI e o esclarecimento sobre a cotação do real, além da questão dos cartões de crédito, são aguardados com grande expectativa por autoridades, comerciantes e cidadãos.

Veja vídeo TVU PANDO:

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Conta de energia elétrica permanecerá sem cobrança extra em março

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Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira tarifária verde em março, o que significa que não haverá cobrança adicional nas contas de energia. Segundo a agência, a medida reflete as condições favoráveis de geração de energia no país.

A bandeira tarifária permanece verde desde dezembro de 2024.

“Com o período chuvoso, os níveis dos reservatórios melhoraram, assim como as condições de geração das usinas hidrelétricas. Dessa forma, o acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara, torna-se menos necessário”, explica a Aneel.

Bandeiras tarifárias

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

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Confusão entre mulheres marca festa de Carnaval em Brasiléia; veja vídeo

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A festa de Carnaval no município de Brasiléia, no interior do Acre, foi marcada por uma confusão envolvendo mulheres durante a programação festiva na região do Alto Acre.

Em vídeo divulgado pela página Alfinetei nas redes sociais, é possível ver o momento em que as mulheres iniciam uma briga, com troca de puxões de cabelo e agressões.

A confusão precisou ser contida por seguranças do evento e por outros foliões que intervieram para separar as envolvidas.

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Ajuste no vale gás deve ser enviado ao Congresso após carnaval, e entra no radar do TCU

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Foi em agosto de 2024 que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o governo federal iria ampliar o programa de auxílio na compra de botijões de gás para mais de 20 milhões de famílias até o final de 2025

A equipe econômica deve enviar ao Congresso após o carnaval o redesenho do projeto de lei que cria um novo formato para custear o programa Auxílio-Gás dentro das regras do arcabouço fiscal, segundo apurou o Broadcast. O tema já entrou no radar da equipe técnica do Tribunal de Contas da União (TCU), sobretudo depois das discussões envolvendo o programa educacional Pé-de-Meia.

O grande desafio do governo é, além de prever os recursos do Auxílio Gás dentro do Orçamento, cumprir a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de entregar “gás de graça” para 22 milhões de famílias, como repetido por ele este ano durante evento no Amapá este ano.

Se continuar sem previsão no Orçamento de 2025, a expansão do auxílio-gás é um problema que será avaliado diretamente pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de acordo com fontes técnicas ouvidas pelo Broadcast. Independentemente do mérito do programa, o valor correspondente precisa estar previsto na peça orçamentária, dizem. A avaliação mais recente da Corte sobre despesas fora do orçamento é o programa Pé-de-Meia, que chegou a ser alvo de medida cautelar com bloqueio de recursos – posteriormente revista.

Foi em agosto de 2024 que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o governo federal iria ampliar o programa de auxílio na compra de botijões de gás para mais de 20 milhões de famílias até o final de 2025. Em fevereiro deste ano foram 5,42 milhões de famílias atendidas. Para possibilitar um aumento no número de beneficiários, o custo total da política assistencial foi previsto em R$ 13,6 bilhões. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 foi enviado ao Congresso com R$ 600 milhões para o Auxílio Gás.

O projeto de lei “Gás Para Todos” (nº3.335/24) está em tramitação na Câmara, sob relatoria do deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ). O texto prevê desconto mínimo de 50% no valor do botijão de gás e estabelece que empresas de petróleo repassem diretamente à Caixa Econômica Federal valores equivalentes a receitas de comercialização da venda do excedente em óleo do pré-sal. Com isso, há previsão de que os repasses sejam deduzidos das obrigações das empresas com a União, como um encontro de contas. Na prática, essa dedução, se ocorrer, poderia implicar em redução de receita.

O Ministério da Fazenda deve ajustar a proposta com uma nova sistemática. No último dia 13, o ministro da pasta, Fernando Haddad, afirmou que o desenho do Novo Auxílio Gás ainda não estava definido. Questionado sobre o Orçamento previsto para o programa, ele se limitou a dizer que, por enquanto, “é o que está no Orçamento”. No Orçamento de 2024, foram necessários R$ 3,4 bilhões para pagar o benefício a todas as famílias atendidas.

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