Brasil
Presidenta Dilma Rousseff evita falar sobre aumento da gasolina
Luciene Cruz e Danilo Macedo
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – Em meio a rumores sobre aumento do preço da gasolina, a presidenta Dilma Rousseff preferiu não comentar o assunto. Questionada hoje (24) por jornalistas, Dilma respondeu: “Eu não falo sobre aumento de gasolina, eu falo de redução de tarifa de energia.” A presidenta falou aos jornalistas após o encerramento da 6ª Cúpula Brasil-União Europeia (UE), realizada nesta manhã, no Palácio do Planalto.
A redução no preço de energia foi anunciada ontem (23), pela própria presidenta, em rede nacional de rádio e televisão. Dilma informou que começaria a valer hoje, a redução de 18% na conta de luz de consumidores residenciais e de até 32% para os setores da indústria e agricultura, do comércio e de serviços.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central projetou reajuste no preço da gasolina em torno de 5% para o acumulado deste ano. A informação foi divulgada na ata da reunião do comitê, ocorrida na semana passada. Na ocasião, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 7,25% ao ano.
Na semana passada, o vice-presidente Michel Temer havia admitido que o governo estava avaliando a possibilidade de reajuste nos preços da gasolina e do diesel. Já o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Siqueira, confirmou a defasagem dos preços da gasolina em 7%, mas disse que “não havia decisão do governo” sobre o aumento de preços do produto.
No fim do ano passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o aumento no preço dos combustíveis ocorreria no “momento certo”. Na ocasião, Mantega negou que houvesse demanda da Petrobras para que o reajuste chegasse a 15%.
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Brasil
Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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Brasil
PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Brasil
Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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