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Acre

Prefeitura, Sindicato e Federação do Comercio do Acre entregam kit de limpeza para desabrigados em Brasiléia

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Família desabrigadas receberam kits de limpeza

Família desabrigadas receberam kits de limpeza

O presidente do Sindicato dos Comerciantes de Brasiléia, Júnior Revollo, realizou uma entrega de kits de limpeza no Centro de Referencia do Idoso, local onde estão alojadas as famílias que foram afetadas com a cheia do Rio Acre nesta semana.

Sabendo da importância desses kits para a saúde dessas famílias, também foram entregues para outras famílias localizadas na Rua Olegário França, que não aceitaram sair de suas casas. Júnior frisou que essa entrega foi possível com a parceria existente entre o Sindicato e Fecomercio, que é representada pelo Dr. Leandro Domingos e a Prefeitura de Brasiléia.

Mesmo que seja poucas famílias na cidade de Brasiléia, ainda existe uma preocupação com a oscilação do Rio Acre neste mês de março, que atingiu quase 11 metros neste semana. Júnior esteve na Capital no intuito de firmar mais parcerias, caso outras famílias venham precisar de ajuda.

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Polícia Militar recupera três motocicletas com restrição de roubo/furto durante abordagens em Brasiléia e Epitaciolândia

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A Polícia Militar do Acre (PMAC), por meio do 5º Batalhão, recuperou três motocicletas com restrição de roubo ou furto durante fiscalizações de trânsito realizadas nos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia, nos dias 5 e 6 de maio de 2025.

A primeira apreensão ocorreu na noite de segunda-feira (5), por volta das 19h50, na Rua Francisco Pinto de Souza, nas proximidades da ponte que liga os bairros Vila Vitória e José Hassem. Durante a abordagem a uma motocicleta Kingo, de cor preta, conduzida por um casal, os policiais constataram, após consulta ao número do motor junto à polícia boliviana, que o veículo possuía restrição de roubo/furto, registrada no dia 8 de julho de 2023, na cidade de Cobija, Bolívia.

Na noite seguinte, terça-feira (6), por volta das 18h40, outras duas motocicletas com as mesmas características foram recuperadas na Rua Benjamin Constant, nas imediações do antigo prédio do Banco Bradesco. A primeira abordagem flagrou uma mulher conduzindo uma motocicleta Kingo preta sem portar a CNH e sem os documentos do veículo. A identificação foi confirmada via sistema, e a checagem do número do chassi apontou uma restrição de roubo/furto registrada em 1º de janeiro de 2021, também em Cobija.

Apenas cinco minutos depois, uma segunda motocicleta da mesma marca e cor foi interceptada na mesma via. A condutora, também sem habilitação, apresentou a documentação do veículo. Após a verificação do número do chassi, constatou-se que a moto havia sido roubada em 22 de novembro de 2023, na capital boliviana.

As três motocicletas foram encaminhadas para a delegacia, onde foram realizados os procedimentos cabíveis. A Polícia Militar reforça o compromisso com o combate aos crimes transfronteiriços, intensificando a fiscalização de trânsito com foco na recuperação de veículos roubados ou furtados, além de ações contra a condução irregular de veículos e outras infrações que coloquem em risco a segurança no trânsito.

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Vídeo: Criminosos disparam nove vezes contra bar na Gameleira; ninguém ficou ferido

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Ataque ocorreu na noite desta quarta-feira (7), quando dois homens em uma motocicleta alvejaram o Felinas Bar, no Segundo Distrito de Rio Branco

Câmeras de segurança registraram o momento em que dois criminosos efetuaram vários disparos de arma de fogo contra o Felinas Bar, localizado na Rua Cunha Matos, na região da Gameleira, bairro Seis de Agosto, no Segundo Distrito de Rio Branco, na noite desta quarta-feira (7).

De acordo com informações da Polícia Militar, os autores do ataque estavam em uma motocicleta preta. O garupa sacou uma arma de fogo e disparou ao menos nove vezes em direção ao estabelecimento, onde diversas pessoas estavam reunidas. Apesar do número elevado de tiros, ninguém ficou ferido.

Logo após os disparos, os suspeitos fugiram do local sem serem identificados. Equipes do 2º Batalhão da PM foram acionadas, colheram informações com testemunhas e realizaram buscas na região, mas até o momento ninguém foi preso.

Como não houve vítimas, a perícia criminal não foi acionada. A Polícia Civil deve assumir as investigações para identificar os autores e esclarecer a motivação do ataque.

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Ricardo Araújo, do DNIT, na Assembléia Legislativa: “BR 364 exige planejamento e investimento constantes”

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O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Acre, Ricardo Araújo, destacou, durante sua apresentação, a importância estratégica e social da BR-364 e da BR-317 para o estado

Ele lembrou que esteve na Assembleia Legislativa há cerca de um ano para apresentar o planejamento das obras e reafirmou que essas rodovias cumprem uma função vital. Foto: cedida 

A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou, na manhã desta quarta-feira (7), uma audiência pública para discutir os graves problemas estruturais da ponte sobre o Rio Caeté, no quilômetro 282 da BR-364, em Sena Madureira, e as condições da rodovia federal. O debate foi proposto pelo deputado André Vale (Podemos), que demonstrou preocupação com os impactos das falhas na infraestrutura para a população do interior do estado.

Durante a audiência, foram apontados os riscos de isolamento dos municípios do Purus devido aos danos recorrentes na ponte e nas condições precárias da BR-364, especialmente no período de chuvas. André Vale destacou que a rodovia é vital para o escoamento da produção e o transporte de pessoas, e que a situação exige ações urgentes e permanentes. “A cada inverno, vivemos o mesmo drama. É preciso garantir um trabalho de qualidade, que respeite a população que depende dessa estrada todos os dias”, afirmou.

O parlamentar destacou a urgência de ações concretas para resolver os problemas estruturais da BR-364, especialmente no trecho que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul. Ele ressaltou a importância estratégica da rodovia para o desenvolvimento socioeconômico do estado, servindo como principal via terrestre de integração entre o Baixo e o Alto Juruá. Ainda segundo ele, a precariedade da estrada compromete direitos fundamentais da população, como o acesso à saúde, educação, segurança e escoamento da produção. “Não se trata de buscar culpados, mas de construir soluções sustentáveis e duradouras”, afirmou.

Vale também reforçou que a audiência não pode se limitar a um ato simbólico, mas deve gerar encaminhamentos concretos com prazos definidos e compromissos institucionais firmes. Ele alertou para os desafios técnicos, ambientais e logísticos que historicamente dificultam a manutenção da BR-364, agravados por décadas de investimentos fragmentados. Ainda assim, defendeu que essas dificuldades não podem justificar o abandono da rodovia. “Por este e outros motivos que hoje estamos reunidos aqui, precisamos juntos encontrar uma solução. A BR-364 é mais do que uma estrada: é um instrumento de cidadania e dignidade. A população do Juruá não pode continuar sendo penalizada por omissões sucessivas”, complementou.

O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Acre, Ricardo Araújo, destacou, durante sua apresentação, a importância estratégica e social da BR-364 e da BR-317 para o estado. Ele lembrou que esteve na Assembleia Legislativa há cerca de um ano para apresentar o planejamento das obras e reafirmou que essas rodovias cumprem uma função vital. “Essa BR não se trata de uma rodovia que vai se falar por economicidade. Ela não tem esse índice, mas tem um valor muito maior, que é o social”, frisou.

Ricardo Araújo detalhou o histórico das BRs, ressaltando que juntas somam 1.177 quilômetros de extensão e representam uma das maiores malhas rodoviárias do país. Segundo ele, a BR-364, implantada inicialmente pelo Exército na década de 1970, cruza dezenas de rios e igarapés, o que torna sua manutenção desafiadora. “Saindo de Sena Madureira até Cruzeiro do Sul, temos 46 pontes e cerca de 1.600 bueiros, uma média de cinco por quilômetro. Isso exige investimentos constantes e planejamento técnico”, explicou.

O superintendente também reforçou os avanços recentes no cuidado com a infraestrutura e agradeceu o apoio institucional recebido. “Em 2024, conseguimos implantar uma grande operação de manutenção graças ao esforço coletivo, e quero fazer um elogio a todo o quadro técnico do Dnit. Se antes eu chamava nossa equipe de os 300 de Esparta, hoje chamo de os 300 de Gideão”, disse.

O segundo encaminhamento propõe a criação de uma comitiva oficial de pelo menos cinco deputados estaduais, com apoio da bancada federal, para uma missão em Brasília. Foto: cedida 

Durante sua apresentação, o superintendente do Dnit no Acre também explicou em detalhes a situação estrutural da ponte sobre o Rio Caeté, construída em 2008. Segundo ele, trata-se de uma estrutura mista, com base em concreto e vigas metálicas, que desde 2010 apresenta deslocamentos em um de seus pilares. “O pilar número 2 chegou a se mover dois metros e meio, não afundou, ele andou na direção da outra margem por conta de um solo de péssima qualidade que existe a cerca de 70 metros de profundidade”, relatou.

Araújo destacou que o comportamento atípico do rio, que varia drasticamente entre as estações do ano, influencia diretamente a movimentação da base da ponte. “No inverno, o rio chega a ter 230 metros de largura por 17 de altura. Já no verão, ele se reduz a 50 centímetros de largura e profundidade. Essa variação movimenta o solo como uma esponja, composto por tabatinga, que é extremamente instável”, explicou, ressaltando que reforços estruturais já foram realizados na ponte com o uso de lâminas metálicas.

Ainda assim, ele alertou que o problema persistiu e voltou a se agravar em 2022, quando o mesmo pilar se deslocou mais 54 centímetros, totalizando 3 metros e 5 centímetros de movimentação. “Isso acendeu um sinal de alerta e a classificamos como ponte em risco 1. Após o colapso da ponte no Tocantins, recebemos uma ordem nacional para fechar todas as pontes com esse nível de risco. No Acre, tivemos que agir com responsabilidade e assumir o controle da situação”, concluiu o superintendente.

O secretário adjunto da Secretaria de Agricultura, Edivan Azevedo, destacou a importância estratégica da rodovia para o escoamento da produção rural e o abastecimento das populações acreanas. Representando os sindicatos rurais de municípios como Rio Branco, Sena Madureira, Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, ele ressaltou que a estrada é vital para a economia regional, citando o projeto do maior complexo de café no Juruá como exemplo de investimento ameaçado pela precariedade da via. Edivan defendeu uma união entre os governos federal, estadual e municipal para a reconstrução urgente da BR-364, essencial para integrar o Acre ao restante do país e aos mercados internacionais, especialmente pelo corredor de exportação rumo ao Pacífico.

Ao final é a audiência, o deputado André Vale apresentou dois encaminhamentos considerados fundamentais para garantir avanços concretos na recuperação da BR-364. O primeiro é a definição de uma data oficial para o início das obras, com o compromisso de que a largada dos trabalhos seja acompanhada por uma comitiva formada por deputados e autoridades, que percorrerão o trecho entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul para avaliar in loco os pontos mais críticos.

A audiência reforçou o compromisso da Aleac em atuar como ponte entre a sociedade e os órgãos competentes, buscando soluções concretas para melhorar a mobilidade e a segurança dos acreanos. Foto: cedida 

O segundo encaminhamento propõe a criação de uma comitiva oficial de pelo menos cinco deputados estaduais, com apoio da bancada federal, para uma missão em Brasília. O objetivo é realizar uma audiência com o Ministro dos Transportes, o diretor nacional do DNIT e demais autoridades, buscando sensibilizar o governo federal sobre a urgência da liberação de recursos adicionais para a reconstrução plena da rodovia.

O encontro contou com a presença de representantes de órgãos federais e estaduais responsáveis pela manutenção da estrada e da ponte, que apresentaram informações técnicas e esclareceram dúvidas dos participantes. A audiência reforçou o compromisso da Aleac em atuar como ponte entre a sociedade e os órgãos competentes, buscando soluções concretas para melhorar a mobilidade e a segurança dos acreanos.

Texto: Andressa Oliveira e Mircléia Magalhães 
Fotos: Sérgio Vale

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