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Prefeitura de Rio Branco se antecipa e prepara estrutura de acolhimento para famílias em risco de alagamento

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Diante da elevação do nível do Rio Acre, a Prefeitura de Rio Branco já está mobilizada para garantir assistência e acolhimento às famílias que podem ser afetadas por uma eventual cheia. O Parque de Exposições está sendo preparado para receber as pessoas que precisarem sair de suas casas, caso o rio ultrapasse a cota de transbordamento.
De acordo com a Defesa Civil, o nível do rio atinge 13,66 metros de acordo com a última medição, aferida às 6h00 da manhã deste domingo (9), estando apenas 34 centímetros abaixo da cota de transbordamento, que é de 14 metros.
O órgão estima que a elevação acontece a um ritmo médio de 2,5 cm por hora. Se esse crescimento se mantiver, um dos primeiros bairros a serem afetados será a Base, onde vivem populações indígenas e ribeirinhas; seguido por bairros como Ayrton Sena, Habitasa, Cadeia Velha e Seis de Agosto. Apesar de o nível das águas já ser preocupante, as águas ainda não chegaram às casas.
O prefeito Tião Bocalom reforçou que a gestão municipal está preparada para atuar nesse momento delicado. “Todas as nossas equipes estão a postos. O que eu gostaria mesmo é de não passarmos mais por esses momentos, mas se vamos passar, vamos fazer o que a prefeitura tem feito ano após ano, se superando sempre no atendimento e acolhimento a essas pessoas”, afirmou.
Trabalho conjunto das secretarias
A prefeitura montou uma força-tarefa envolvendo várias secretarias para garantir que as famílias tenham suporte adequado no Parque de Exposições.
•Secretaria de Saúde: Equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) estão de prontidão para atender qualquer pessoa que precise de assistência médica, além de realizar o monitoramento sanitário para prevenir doenças e garantir o bem-estar da população. “A Semsa está a postos para atender qualquer pessoa que venha a chegar ao Parque de Exposições. Nossas equipes de vigilância sanitária já trabalham desde o último sábado e todas as nossas equipes de saúde já estão de prontidão para prestar um serviço de saúde digno a essas pessoas, como determinou o prefeito Tião Bocalom”, destacou o secretário de Saúde, Rennan Biths.
•Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos: Além do acolhimento das famílias, uma novidade está sendo implementada nesta operação: a presença do programa Bolsa Família no abrigo. “Nosso trabalho é o de acolhimento a essas pessoas, garantir um atendimento digno. Com a novidade: nós vamos trazer para o parque o programa Bolsa Família, para atender essas pessoas”, explicou o secretário João Marcos Luz.
•Infraestrutura e Cuidados com a Cidade: As equipes estão responsáveis pela montagem da estrutura dos abrigos, limpeza do Parque de Exposições e demais ações para garantir que o espaço esteja pronto para receber as famílias com dignidade.
A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e atuando de forma preventiva para minimizar os impactos de uma possível cheia. As equipes da Defesa Civil e das demais secretarias continuarão trabalhando para garantir um atendimento rápido e eficiente à população que possa ser afetada.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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