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Acre

Prefeitura de Rio Branco e Associações Rurais unidas fortalecem o pequeno produtor

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A Prefeitura de Rio Branco está fortalecendo as Associações de Produtores Rurais por meio de ações de assistência e fomento. Essa iniciativa visa apoiar e impulsionar o desenvolvimento do setor agrícola local, proporcionando melhores condições para os agricultores e contribuindo para o crescimento sustentável da economia rural. Na estrada transacreana os produtores estão diversificando a produção e buscando fortalecer a agricultura familiar e promover a geração de renda no campo.

Clemilda: “Produzimos de tudo um pouco”(Foto: Evandro Derze/Assecom)

A dona Clemilda é produtora. Ela faz parte da cadeia de produtores da agricultura familiar ligada a Associação dos Produtores do Projeto Figueira localizado na região da Baixa Verde, Estrada Transacreana. Aqui, ela tem uma produção bem diversificada.

“Nós produzimos de tudo um pouco: tangerina, cupuaçu, pupunha, banana, farinha, a goma. A gente também tem uma horta agora a gente vai renovar de novo.”

Tudo que a dona Clemilda produz é vendido na cidade no fim de semana. Segundo ela a produção é graças aos incentivos da prefeitura.

“Graças a Deus esse ano eles nos ajudaram muito. A gente colheu muita melancia com o recurso que eles deram, foi bom demais. A gente agora está com a terra pronta pra plantar.”

Nelson: “Nós não tínhamos condição de fazer isso financeiramente” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O Nelson Furtado também é um produtor que vem seguindo as orientações técnicas da prefeitura e aproveita bem a terra por meio do cultivo rotacionado e consorciado. Ela está aproveitando bem a área dele de dois hectares. Plantou melancia, colheu em dezembro, comercializou o produto e investiu. Plantou milho e mandioca consorciada, aproveitando bem a produtividade da terra. A orientação foi dada pelos técnicos da Seagro.

“Nós não tínhamos condição de fazer isso financeiramente. Daí a prefeitura entrou com esse calcário, adubo e a orientação dos técnicos, de como usar. Deu tudo certo”, explicou Nelson.

No projeto figueira, já foram atendidos 68 produtores. Cada um com dois hectares. Todos receberam calcário de acordo com a análise de solo de cada propriedade, além de adubo e a mecanização.

“São propriedades pequenas. O produtor tem que diversificar a produção, a cadeia produtiva. Então, cada espaço é utilizado da melhor forma possível. Planta banana, macaxeira, milho, hortaliça. Isso é a realidade da agricultura familiar de Rio Branco”, informou o zootecnista Gleisson Lopes.

Valdelon: “Aqui eu vivia quase isolado, mas depois que a prefeitura entrou pra cá, meu Deus do céu, foi uma bênção”, (Foto: Evandro Derze/Assecom)

Valdelon Oliveira e a esposa também são pequenos produtores. Eles moram há 32 anos no local e buscam no campo uma alternativa de renda. Eles receberam toda a orientação técnica para o melhor cultivo da terra. Segundo Valdelon vivia em isolamento.

“Aqui eu vivia quase isolado, mas depois que eu cheguei aqui, que a prefeitura entrou pra cá, meu Deus do céu, foi uma bênção pra nós”, enfatizou.

“Nós vivíamos aqui. Não tinha ramal, a luz era da Vila, os rios arriscando a vida de todo mundo e agora nós vivemos de boa”, disse a dona de casa Sebastiana Correa.

Com a terra bem adubada o seu Francisco Euzébio mostra a qualidade do cultivo. Ele diz que hoje com os incentivos, a produção é de qualidade.

“Eu produzo aqui nos meus seis hectares macaxeira, milho, mamão e banana. Antes sempre a gente plantava e atrofiava. Hoje você planta e com poucos dias, você vê a diferença do produto.”

Joelmir: “Acredito que nós vamos colher bastante” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O Joelmir Furtado está apostando no arroz. Ele tem um pequeno plantio para experimento. A área dele foi toda corrigida.

“Na década de 90, nós produzíamos muita coisa aqui na Transacreana, mas de um tempo pra cá, ficou sucateado e acabou. Só agora nós conseguimos, através da prefeitura, a semente que nós plantamos. Estamos tendo um bom resultado. Acredito que nós vamos colher bastante.”

“A pequena produção do seu Joelmir é um projeto piloto que pode ser replicado para outras áreas”, disse Gleisson Lopes.

Para a representante da Associação de Produtores do Projeto Figueira, hoje, produtor, associação e Prefeitura de Rio Branco caminham juntos com o único propósito: tornar a zona rural de Rio Branco, mais produtiva.

“Esses benefícios nunca chegaram até o pequeno produtor. Geralmente a gente ouvia falar que o grande recebia, mas é a primeira vez onde o pequeno produtor é assistido em exatamente tudo, desde a produção até a venda do produto.

E assim, a Prefeitura de Rio Branco busca garantir que os produtores rurais tenham acesso a recursos e tecnologias que possam aumentar sua produtividade e melhorar suas condições de trabalho, valorizando a agricultura familiar e fortalecendo as Associações de Produtores Rurais.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Baseada em lei federal, Justiça do Acre nega liminar que autorizaria transporte de passageiros por motociclistas de aplicativo

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Juíza Zenair Bueno considerou que a abrangência da legislação não inclui os motociclistas. Por conta do impasse, a magistrada e o superintendente da RBTrans foram alvos de ameaças de morte, que serão investigadas pela Polícia Civil.

A regulamentação se baseia na Lei Federal nº 13.640/2018, que proíbe o uso de motocicletas, por meio de aplicativos, para o transporte privado remunerado de passageiros. Foto: internet 

A Justiça do Acre negou uma liminar que autorizaria o transporte de passageiros por motociclistas de aplicativo nessa quarta-feira (30). A decisão é mais um capítulo no impasse entre os condutores e a Superintendência de Trânsito de Rio Branco (RBTrans) ao redor da legalidade da atuação desses profissionais.

O advogado que representa a categoria, Saulo Ribeiro, havia tentado garantir a legalidade dessa atividade. Porém, a juíza Zenair Bueno, da 2ª Vara de Fazenda Pública de Rio Branco, considerou que a abrangência da Lei 13.640/2018, que trata sobre o transporte de condutores vinculados a plataformas online, não inclui os motociclistas.

“É de se observar que a legislação pertinente ao caso possui natureza restritiva, não podendo ser interpretada de modo a ampliar seu sentido ou alcance. Ressalte-se que a possibilidade da exigência de autorização para o exercício de atividade econômica, trabalho, profissão ou ofício tem assento constitucional (art, 5º, XIII e art. 170, parágrafo único) e, neste caso concreto, a norma que exige autorização está expressa no artigo 11 da Lei 12.587/2012 [alterada pela lei de 2018]”, citou a magistrada.

Após a decisão, o advogado informou que vai entrar com recurso. “Haja visto o indeferimento. iremos manejar um agravo de instrumento para o Tribunal de Justiça, buscando a reforma da decisão do Juízo”, informou.

Ameaças

Sem dar detalhes, a Polícia Civil informou que está investigando ameaças de morte à juíza Zenair Bueno e ao superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, em meio ao impasse sobre o transporte de motociclistas por aplicativos.

Por meio de nota assinada pelo delegado geral José Henrique Maciel, a corporação informou que trabalha para identificar os responsáveis pelas ameaças.

“Desde a última quinta-feira, 30, a instituição iniciou as primeiras diligências investigativas para identificar os responsáveis e garantir a segurança das autoridades ameaçadas”, diz o texto.

Impasse

No dia 22, a Prefeitura de Rio Branco publicou uma portaria que regulamenta o serviço de transporte de passageiros por meio de aplicativos. O documento destaca que apenas condutores que possuam Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B ou superior estão autorizados a exercer a profissão na capital acreana, excluindo motociclistas da função.

“Dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço de transporte remunerado privado individual de passageiros por meio de aplicativo ou outra tecnologia de comunicação em rede, no município de Rio Branco e dá outras providências”, diz parte da portaria.

A regulamentação se baseia na Lei Federal nº 13.640/2018, que proíbe o uso de motocicletas, por meio de aplicativos, para o transporte privado remunerado de passageiros. A medida foi sancionada durante o governo Michel Temer, três anos após a chegada de uma das maiores plataformas desse tipo de serviço ao Brasil.

A legislação estabelece como categoria mínima de habilitação para o motorista exercer a atividade a categoria B, que permite a condução de automóveis. O entendimento diz que motos, que estão na categoria A não são adequadas para o serviço por causa da falta de segurança.

O RBtrans disse que vai cumprir o que determina a lei e que os condutores flagrados no exercício ilegal da profissão, serão autuados e multados.

“Não existe nenhuma contravenção na lei, o que existem são interpretações de alguns leigos. As leis dizem que o transporte por aplicativo tem que ser com veículo de quatro rodas, carteira categoria B acima, em nenhum momento diz categoria A. Enquanto a fiscalização da prefeitura, continua da mesma forma dos últimos quatro anos”, disse o superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas.

Ele ainda justificou dizendo que apenas uma nova legislação federal poderia mudar a situação. “O que a gente lamenta é que essas pessoas, de fato, são trabalhadoras. É uma legislação da União, não cabe o Município dizer que não vai fiscalizar e nem aplicar a lei podendo responder por prevaricação e omissão”, ressaltou.

Ele acrescentou que, por recomendação do Ministério Público do Acre (MP-AC), as fiscalizações serão intensificadas contra os motoristas irregulares. “Temos nos reunido no MP constantemente, nos reunido também com os legalizados, que são os mototaxistas e motoristas de ônibus, bem como o pessoal do transporte de aplicativo

Penalidades para os motoristas flagrados na ilegalidade:

  • Multa gravíssima (R$ 293,47 e 7 pontos na carteira);
  • Condução para delegacia;
  • Prisão do condutor em caso de reincidência, com abertura de processo criminal e enquadramento nas normas de segurança e transporte público.
Ação contra portaria

O advogado Saulo Ribeiro, que representa alguns motociclistas por aplicativo, disse que ingressou com uma ação judicial com o objetivo de suspender os efeitos da medida imposta, até que haja uma regulamentação que garanta o livre exercício da atividade pelos motoristas de aplicativo.

Ele destacou que a ação é baseada, justamente, pela falta de regulamentação. “A RBTrans não poderia simplesmente excluir a categoria de motorista tipo moto por aplicativo. Hoje temos uma decisão em Rondônia, por meio de mandando de segurança, que assegura a atividade dessa categoria. Posteriormente, o mandado de segurança foi concedido no mérito. Estamos usando também como base legal a Lei nº 12.587/2012 e jurisprudência”, argumentou.

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Prefeito Jerry Correia se reúne com Deputado Federal Coronel Ulysses para tratar de melhorias para Assis Brasil

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O prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, foi recebido pelo deputado federal Coronel Ulysses para discutir investimentos e melhorias para o município, que faz parte da tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia. Entre os temas abordados, esteve a potencialidade turística da cidade e a possibilidade de uma agenda com o Ministro do Turismo para buscar mais recursos para o setor.

Além disso, o prefeito apresentou os resultados das emendas destinadas para Assis Brasil pelo deputado. Desde segunda-feira, equipes da Prefeitura estão trabalhando na recuperação de ruas do bairro Plácido de Castro, graças aos recursos viabilizados pelo parlamentar. Parte dos investimentos também veio de uma emenda especial, que contemplará melhorias no bairro Bela Vista.

O prefeito Jerry Correia aproveitou a ocasião para convidar o deputado Coronel Ulysses a visitar Assis Brasil e conferir de perto as obras realizadas. “Queremos mostrar o impacto positivo que esses recursos estão trazendo para a cidade e expressar a gratidão da nossa população”, destacou Jerry

A Prefeitura segue empenhada em firmar parcerias para garantir mais investimentos e desenvolvimento para Assis Brasil, fortalecendo a infraestrutura urbana e explorando o potencial turístico do município.

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Deputados e senadores elegem presidentes da Câmara e Senado neste sábado

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A um dia da eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, três candidatos já haviam oficializado sua intenção de ocupar a presidência da Casa: Hugo Motta (Republicanos-PB), Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e Marcel van Hattem (Novo-RS)

Eleição para presidências da Câmara e Senado ocorre neste sábado (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Câmara dos Deputados e Senado Federal vivem momentos decisivos para a grande disputa que ocorrerá neste sábado (1º), data em que os parlamentares escolherão aqueles que comandarão cada uma das duas casas legislativas pelos próximos dois anos.

Serão também escolhidos os ocupantes dos demais cargos das mesas diretoras. A previsão é de que, no Senado, a eleição inicie às 10h. Já a da Câmara está prevista para o período da tarde, às 16h.

Senado

Além de seu presidente, os senadores escolherão dois vice-presidentes e oito secretários – quatro titulares e quatro suplentes. O primeiro passo a ser dado para a escolha do presidente será dado na primeira reunião preparatória. Nela, os pretendentes ao cargo formalizam, por escrito, a candidatura na Secretaria-Geral da Mesa.

Na sequência, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, comunica as candidaturas formalizadas ao Plenário. Os candidatos, então, discursarão em defesa de suas candidaturas, seguindo ordem alfabética.

De acordo com as regras da Casa, renúncias de candidaturas podem ocorrer durante o período estipulado para os discursos. Apenas os candidatos à presidência do Senado poderão discursar.

Terminados os discursos, inicia-se a votação, que será secreta, em cabines e em cédulas contendo os nomes dos candidatos, além de rubricas dos atuais presidente e vice-presidente do Senado. O voto, então, será depositado em uma urna instalada na Mesa e, por fim, o parlamentar assina a lista de votação.

Caberá ao atual presidente e auxiliares fazerem a apuração, iniciada com a confirmação do número de cédulas, para, então, fazer a contagem de votos para cada candidato. Terminada a contagem, os votos serão triturados. Vence o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos.

Candidatos

Até o fechamento desta matéria, quatro senadores estão na corrida para ocupar a presidência do Senado para o biênio 2025-2026: Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE).

A posse do novo presidente será feita logo após o anúncio do eleito, finalizando a primeira reunião preparatória, dando início à convocação da segunda reunião, prevista para as 11h. Nela, serão formalizados, apresentados e escolhidos, também em votação secreta, os demais integrantes da mesa (dois vice-presidentes, quatro secretários titulares e quatro secretários suplentes).

No caso dos cargos em que haja apenas um candidato inscrito, a votação será por meio eletrônico.

Para a eleição dos integrantes da Mesa, é exigida maioria de votos e presença da maioria dos senadores. “Deve ser assegurada, tanto quanto possível, a participação proporcional das representações partidárias ou dos blocos parlamentares com atuação na Casa”, informa o Senado.

Câmara

A um dia da eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, três candidatos já haviam oficializado sua intenção de ocupar a presidência da Casa: Hugo Motta (Republicanos-PB), Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e Marcel van Hattem (Novo-RS).

O prazo para formalização das candidaturas termina às 13h30 do sábado. Já o prazo para a formalização dos blocos parlamentares terminará às 9h do mesmo dia. Duas horas depois, às 11h, está prevista uma reunião de líderes, para a escolha dos cargos da Mesa Diretora.

A inauguração da nova sessão legislativa será em sessão conjunta do Congresso Nacional, prevista para as 15h. Já a primeira sessão preparatória, em que se elegerá o novo presidente, será no Plenário, e tem previsão de iniciar às 16h.

A exemplo do Senado, o vencedor precisará obter maioria absoluta dos votos (257), para ser eleito em primeiro turno. Caso haja necessidade de um segundo turno, bastará ser o mais votado para, enfim, definir quem ocupará a cadeira da presidência pelos próximos dois anos.

Os partidos poderão formar blocos, caso pretendam aumentar sua representatividade e participação na distribuição das presidências de comissões e da Mesa Diretora. O mandato terá duração de quatro anos para as comissões; e de dois anos para a Mesa Diretora.

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