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Prefeitura de Rio Branco apresenta Plano Operacional para eventuais alagações

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Todas as secretarias municipais estiveram presentes à apresentação (Foto: Evandro Derze / Assecom)

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Coordenação Municipal de Defesa Civil, apresentou nessa quarta-feira (25), o Plano Operacional de Defesa Civil para o ano de 2023. A iniciativa se prende ao fato de uma eventual, e até prevista, alagação na capital acreana. Para efeitos comparativos, no ano de 2021, a cota máxima atingida pelo Rio Acre foi de 15,8m, já em 2022, a cota máxima foi de 15,1m. Na manhã desta quinta-feira (26), o nível do Rio Acre é de 6,92m.

De acordo com o comandante da Defesa Civil Municipal, Ten Cel Cláudio Falcão, no ano de 2021, o alagamento ocorreu no dia 10 de fevereiro, já em 2022, em 17 de março. Falcão diz ser preocupante a possibilidade de uma nova enchente este ano. Para tal, a prefeitura, se antecipando a possíveis emergências, apresentou o plano de ações para 2023.

Estiveram presentes à apresentação do Plano, secretários e diretores de todas as secretarias municipais.

Na ocasião, o coordenador apresentou as respectivas ações para cada marca atingida pelo Rio Acre. A partir de 10m, a medição do nível da água começa a ser feita a cada 3 horas. Quando o rio atinge 11m, a Secretaria de Cuidados com a Cidade (SMCCI) realiza o serviço de limpeza do Parque de Exposições, para receber eventuais desabrigados.

Quando o nível chega a 12m, uma série de ações já começam a ser realizadas, por exemplo, a instalação de iluminação pública no Parque de Exposições, limpeza e desinfecção do espaço, instalação de banheiros químicos e o início da construção de abrigos.

Valtim: “Enchente traz dificuldades, principalmente para os mais humildes” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O secretário da Casa Civil, Valtim José, disse que uma possível enchente traz dificuldades para todos e que pede a Deus que não ocorra novamente neste ano.

“Eu estou pedindo a Deus todos os dias para que não haja alagação, porque ela traz diversas dificuldades para a nossa sociedade, principalmente aos mais humildes”, destacou.

Quando o nível da água atinge 12,5m, a Secretaria de Agropecuária (Seagro), monitora e presta apoio às comunidades rurais e ribeirinhas. Cada nível atingido pelo rio é minuciosamente planejado pela prefeitura, para que possíveis desabrigados possam passar por esse período tão difícil com dignidade. Quando a marca chega a 15,4m, é decretada situação de emergência.

Vale destacar que o modelo de abrigos humanizados, que a Prefeitura de Rio Branco construiu no Parque de Exposições em 2021, foi destaque nacional e serviu de modelo para todo o país.

Falcão: “A prefeitura foi destaque nacional em abrigamento” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

Cláudio Falcão destacou a importância do planejamento para eventuais alagações.

“Não é apenas a Prefeitura de Rio Branco mantendo o seu padrão de atendimento, mas melhorando o padrão. A prefeitura foi destaque nacional em abrigamento, é importante para nós sabermos que atendemos bem as pessoas. E mais importante é cada secretaria saber o seu papel no momento de desastre, planejando antecipadamente para que todos saibam o que fazer, sob uma coordenação, nós temos vários gerenciamentos que competem as secretarias, mas elas precisam compreender que a coordenação de socorro e resposta é da defesa civil”, afirmou.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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