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Prefeitura de Cruzeiro do Sul destina 150 mil para edital de Incentivo à Cultura 2020
O investimento vai contemplar os diversos segmentos artísticos do município.

Secom
Estimular a cultura por meio da arte e do fortalecimento dos diferentes grupos que atuam com a temática são objetivos da Lei de Incentivo à Cultura, que foi lançada na noite desta segunda-feira, 18, pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul. Para 2020, o prefeito Ilderlei Cordeiro tomou a decisão de ampliar investimento para R$150 mil.
A ampliação do recurso destinado à cultura, que na edição passada foi de R$120 mil e, agora, será de R$150 mil para os projetos apoiados em 2020, é uma demonstração clara do comprometimento da gestão com a cultura. O investimento vai contemplar os diversos segmentos artísticos do município.
“Essa é uma gestão que tem o compromisso de fortalecer o Sistema Municipal de Cultura, que engloba o Conselho e o Plano de Cultura. A Lei Municipal é a maior política pública da gestão com a pauta. Tenho certeza que em 2020 teremos mais de 60 projetos em execução, em decorrência dos editais de 2018, 2019 e 2020”, destacou o secretário Municipal de Cultura, Aldemir Maciel.

Segundo a presidente do Conselho Municipal de Cultura, Anita Costa, o 5° edital da Lei de Incentivo à Cultura fortalece o segmento. “A gente espera que as pessoas enviem projetos e sejam contempladas com apoio para desenvolver ações nas comunidades”, endossou.
As inscrições se iniciam na próxima quarta-feira, 20, se estendendo por um mês, 20 de dezembro. Os interesses em concorrer ao edital devem acessar o site da Prefeitura de Cruzeiro do Sul ou irem até a Secretaria Municipal de Cultura.
“Os projetos geram oportunidade para muitos jovens. Nós, por exemplo, representamos o Festival de Música Cristã e pretendemos nos inscrever novamente. Parabenizo a Prefeitura por esse apoio tão importante dado às iniciativas culturas”, frisou o fazedor de cultura, Joaquim Neto Costa.

Fortalecimento
A ampliação do recurso foi anunciada pelo prefeito Ilderlei Cordeiro na manhã desta terça-feira, 19. “A gente compreende a importância da cultura na formação de uma sociedade de paz. E não poderíamos fazer diferente, aumentamos o repasse do edital. Isso é possível graças a seriedade, transparência e equilíbrio das nossas contas públicas”, endossou o prefeito.
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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