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Prefeito de Rio Branco abre Assembleia Geral Ordinária do Consórcio Intermunicipal de Coleta de Resíduos Sólidos

O consórcio foi criado com o objetivo de atender à Lei Federal 12.305, que estabelece a eliminação dos lixões em todos os municípios brasileiros até 2 de janeiro de 2024 – Foto: Alexandre Lima
Por Imagens: Izaias Gomes e Alexandre Lima
O prefeito de Rio Branco e presidente da Associação de Municípios do Acre, abriu nesta sexta-feira (15), no auditório da Amac a Assembleia Geral Ordinária do Consórcio Intermunicipal de Coleta de Resíduos Sólidos (CIRESO).
Além do prefeito participaram do evento os senadores Alan Rick e Sérgio Petecão, Denílson Campello, diretor de parcerias do setor privado, representantes do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado, vereadores e demais autoridades.
O consórcio foi criado com o objetivo de atender à Lei Federal 12.305, que estabelece a eliminação dos lixões em todos os municípios brasileiros até 2 de janeiro de 2024. Com o prazo expirado e apenas o município de Rio Branco contendo uma Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre), os outros municípios se uniram com a capital para formar o consórcio.

“Esse projeto dos lixões nessas áreas, que o governo federal está propondo, seria maravilhoso para o município do Jordão, mesmo porque nós temos uma nova tecnologia. Eu acho que o Jordão não vai trabalhar com a questão das células, mas sim algo voltado para queima, alguma coisa do tipo, porque nós não temos área no Jordão hoje que não seja leito de rio ou reserva”, disse o assessor de comunicação de Jordão, Ivonei Junior.
O consórcio está empenhado em resolver a problema dos resíduos sólidos no estado, trabalhando em parceria com o governo federal. Na segunda quinzena de abril, uma equipe visitará todos os municípios para fazer diagnósticos, enquanto outra equipe realizará estudos ambientais e de impacto no solo. A meta é construir de oito a nove aterros sanitários consorciados em todo o Acre, acabando com a problemática dos lixões. Devido ser um ano eleitoral é possível que as licitações para as construções desses aterros só venham a ocorrer daqui um ano, mas já há pelo menos 5 grandes empresas brasileiras interessadas nas obras.

O diretor de parcerias com o setor privado do governo federal, Denílson Campello (e), ao lado do secretário Executivo do Consócio no Acre, Emerson Leão (d) – Foto: Alexandre Lima
O secretário Executivo do Consócio, Emerson Leão, informou sobre o andamento do processo. Segundo ele, os municípios serão agrupados para utilizar os aterros garantindo uma solução abrangente para a questão dos resíduos. Além disso, o consórcio planeja transformar esses resíduos em materiais úteis, como tijolos, telhas e bueiros, contribuindo para o meio ambiente e para a sociedade.
“Nós estamos visitando todos os municípios, fazendo diagnóstico como o prefeito e o governo federal está mandando uma equipe para a gente fazer um estudo ambiental, um impacto ambiental, análise do solo e nós vamos construir de oito a nove aterros sanitários, consorciados dentro do estado. Com isso nós vamos acabar de vez com essa problemática do lixo.”
Com essas iniciativas, o consócio está comprometido em acabar com os lixões no estado beneficiando tanto o meio ambiente, quanto a população local. O diretor de parcerias com o setor privado do governo federal, Denílson Campello falou dos custos desse projeto e de onde virão os recursos.

Além dos prefeitos, representantes do MP, Senadores do Acre, representante do Tribunal de Contas do Acre e assessores, estiveram presentes – Foto: Alexandre Lima
“O custo está estimado em torno de 7 a 10 milhões de reais. Vai ser bancado pelo Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Sustentável. A estrutura do fundo serve para bancar esse projeto 100% até o final. Nós temos quatro municípios isolados que vão ter sua solução individualizada para que seja atendido. Vai ter um estudo técnico, profissional sobre isso, com pessoas especializadas, empresas especializadas para determinar o que vai ser feito.”
Ao final do encontro o presidente da Amac e prefeito de Rio Branco disse que na busca por resolver a questão da destinação final dos resíduos sólidos, o Consórcio de Municípios do Acre se mostra determinado visando enfrentar os desafios ambientais associados aos lixões a céu aberto, que têm sido alvo constante de fiscalização do Ministério Público. Como Rio Branco já está com a questão bem resolvida, os esforços concentram-se agora em auxiliar os outros 21 municípios do estado.

Prefeito de Rio Branco e atual presidente da AMAC, Tião Bocalom (esquerda) ao lado do presidente do Tribunal Eleitoral do Acre, Desembargador Júnior Alberto – Foto: Alexandre Lima.
“Eu tenho certeza absoluta que esse consórcio veio para resolver o problema de destinação final dos resíduos sólidos, ou seja, do lixo que tem em cada município. Rio Branco, graças a Deus, está definido, está decidido, mas Rio Branco participa desse consórcio no sentido de ajudar a todos os outros 21 municípios que dependem disso, que precisam ter um programa, em nível nacional, para poder ajudar a construir soluções para cada um desses municípios, porque o lixão feito a seu aberto, como é natural, está tendo problemas seríssimos de meio ambiente, o Ministério Público vive em cima o tempo todo, já multou municípios e a saída que a gente tem é essa.”
https://youtu.be/U0Wkg_isUvg
- (Foto: Izaías Gomes/Assecom)
- (Foto: Izaías Gomes/Assecom)
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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato
A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal
Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.
Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.
No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.
Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.
Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.
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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco
Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia
Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.
Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.
“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.
Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.
De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.
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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco
Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio
O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.
De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.
A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.
Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.










































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