Cotidiano
Preço da carne subiu no Acre devido a saída descontrolada do gado de forma irregular, diz Sindicarnes
O Sindicato das Indústrias de Frigoríficos e Matadouros do Estado do Acre (Sindicarnes/AC) divulgou nota de esclarecimento sobre o motivo que levou ao aumento do preço da carne bovina no estado do Acre.
De acordo com o sindicato, o preço subiu nos açougues e casas de carne porque houve aumento das exportações da carne bovina, em especial para a China, impactando na compra do gado junto ao produtor e no comércio local, e pela saída desenfreada de gado do Acre para outros estado de forma irregular.
Confira a nota na íntegra:
O Sindicato das Indústrias de Frigoríficos e Matadouros do Estado do Acre (Sindicarnes/AC) vem a público esclarecer a sociedade acreana as razões pelas quais houve recorrente elevação do preço da carne bovina.
O primeiro motivo decorre do aumento das exportações da carne bovina, em especial para a China, impactando na compra do gado junto ao produtor e no comércio local.
O segundo motivo, este, sim, mais importante e grave, é o fato de que os bezerros, garrotes e bois, nos últimos dois anos, foram retirados do Acre para outros estados da Federação, razão pela qual houve uma diminuição da oferta do produto no mercado local.
O fato é que a saída descontrolada dos animais do Estado vem ocorrendo de forma irregular, inclusive com possível cometimento de crimes tributários, conforme matérias jornalísticas publicadas na imprensa acreana relatando a situação.
É certo que os abates diminuíram no último quadriênio (2016-2019), conforme dados do IDAF e IBGE. E, vale frisar novamente: o transporte irregular de semoventes para outros estados prejudica a indústria acreana, pois há perda da sua matéria-prima, que são o boi e a vaca.
O rebanho estadual no ano de 2019 era de 3.513.820 (três milhões, quinhentos e treze mil, oitocentos e vinte) cabeças de gado, ao passo que, no recadastramento de junho de 2020, esse número foi reduzido em 18%, passando para 2.889.247 (dois milhões, oitocentos e oitenta e nove mil, duzentos e quarenta e sete). Ou seja, uma drástica diminuição de 624.573 (seiscentos e vinte e quatro mil, quinhentos e setenta e três) no rebanho bovino.
O Sindicarnes, preocupado com essa situação, que impacta não só na atividade econômica, mas também atinge o bolso da sociedade acreana, vem alertando o Governo do Estado do Acre sobre essa problemática nos últimos 6 meses.
Diversas reuniões com os órgãos estaduais já foram realizadas, no entanto, até o momento não houve nenhuma medida concreta e efetiva para impedir a continuidade ‘na fuga’ de semoventes, de forma irregular, para os outros estados.
O Sindicarnes/AC lamenta pela demora na resolução do problema, que segue prejudicando os produtores, a indústria e, principalmente, a população.
José Aristides Junqueira Franco Júnior
Representante do Sindicarnes/AC
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Brasil perde vegetação natural equivalente ao tamanho da Bolívia em 40 anos

Mata Atlântica é o bioma mais ameaçado do país • Getty Images
O Brasil perdeu 111,7 milhões de hectares, entre 1985 e 2024, o que corresponde a cerca de 2,9 milhões de hectares de áreas naturais por ano. Esse espaço é equivalente a 13% do território nacional, área é maior do que a Bolívia.
Os dados foram revelados pelo MapBiomas nesta quarta-feira (13).
A perda de áreas naturais, acontece durante a transformação dessas terras para o uso de terras pastagem e agricultura. A área ocupada com pastagem cresceu 62,7 milhões de hectares e a agricultura, 44 milhões de hectares.
Os municípios que têm a agropecuária como atividade que ocupa a maior parte de seu território subiu de 47% em 1985, com 420 municípios, para 59%, 1037 municípios em 2024.
Os estados com maior área de agricultura em relação ao tamanho do seu território são:
- Paraná 34%
- São Paulo 33%
- Rio Grande do Sul 30%
“Até 1985, ao longo de quase cinco séculos com diferentes ciclos da expansão da fronteira agrícola, o Brasil converteu 60% de toda área hoje ocupada pela agropecuária, mineração, cidades, infraestrutura e outras áreas antrópicas Já os 40% restantes dessa conversão ocorreram em apenas quatro décadas, de 1985 a 2024”, diz Tasso Azevedo Coordenador Geral do MapBiomas.
Perda de biomas
A Amazônia perdeu 52,1 milhões de hectares de áreas naturais nos últimos 40 anos. Foi o bioma mais afetado. No bioma, três em cada cinco hectares de agricultura surgiram nos últimos 20 anos.
O Cerrado perdeu 40,5 milhões de hectares de vegetação nativa entre 1985 e 2024. Na Caatinga, essa redução foi de 9,2 milhões de hectares. Já na Mata Atlântica, foram 4,4 milhões de hectares. No Pantanal ocorreu a perda de 1,7 milhão de hectares de áreas naturais.
O Pampa foi o bioma com a maior perda proporcional de vegetação nativa nos últimos 40 anos, com a perda de 3,8 milhões de hectares.
“O auge dessa transformação foi entre 1995 e 2004, quando o desmatamento atingiu os maiores picos. Mas entre 2005 e 2014, registrou-se a menor perda líquida de florestas desde 1985. Essa tendência se inverteu nessa última década, que foi marcada por degradação, impactos climáticos e avanço agrícola”, enfatiza Julia Shimbo, coordenadora científica do MapBiomas e pesquisadora do IPAM.
Fonte: CNN
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São Francisco vence o Náuas na abertura do Estadual da 2ª Divisão

Foto Glauber Lima: Leozinho marcou o gol da vitória do São Francisco
O São Francisco venceu o Náuas, de Cruzeiro do Sul, por 1 a 0 nesta terça, 12, na Arena da Floresta, no jogo de abertura do Campeonato Estadual da 2ª Divisão. Leozinho marcou o gol dos Católicos.
Bem disputado
São Francisco e Náuas realizaram uma partida bem disputada desde o início, mas de poucas jogadas de gols.
Aos 35, Kikinha fez boa jogada pelo lado esquerdo e cruzou. Leozinho bateu de primeira para fazer 1 a 0.
Na segunda etapa, os dois treinadores realizaram mudanças nas equipes e a partida seguiu com poucas oportunidades de gols. No fim, o São Francisco manteve o favoritismo e estreou com vitória.
Fala, Erick!
“Estreia é sempre muito complicado, mas conseguimos vencer e esse era o principal objetivo. Nossa equipe vai evoluir com a sequência dos jogos e vamos lutar por esse acesso”, declarou o técnico São Francisco, Erick Rodrigues.
Tião Bocalom
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (Pl), foi um dos convidados para a abertura do Estadual da 2ª Divisão e elogiou o presidente da Federação de Futebol do Acre (FFAC), Adem Araújo, pela condução da entidade.
“O Adem é um amigo pessoal e tenho certeza da possibilidade de colocar empreendedorismo no futebol. O Estado ajuda cedendo a Arena da Floresta e a Prefeitura pretende ajudar também neste campeonato”, declarou Tião Bocalom.
Santa Cruz x Atlético
A fase de classificação do Campeonato Estadual da 2ª Divisão terá sequência na quinta, 14, a partir das 18 horas, com o duelo entre Santa Cruz e Atlético. As duas equipes são favoritas ao título.

Foto Sueli Rodrigues: Prefeito Tião Bocalon participou da abertura do Estadual da 2ª Divisão
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Campeonato Estadual inicia com partidas equilibradas e bom público

Foto Glauber Lima: Campo Grande e Fluminense da Bahia fizeram um grande jogo no Sesc
Começou nesta terça, 12, com quatro partidas, no ginásio do Sesc, o Campeonato Estadual de Futsal da 1ª Divisão.
O Campo Grande derrotou o Fluminense da Bahia por 3 a 2 no clássico da Baixada. O Lyon venceu o Preventório por 4 a 3. O Pista bateu o Veneza por 2 a 0 e o Quinarí fez 8 a 4 no Calafate.
Bom público
Um bom público prestigiou o início do Estadual e a tendência é para ginásios lotados nos jogos em Rio Branco e também no interior.
“Não poderia ter sido melhor o início do Estadual. As partidas foram bem disputadas e tivemos a presença dos torcedores”, comentou o presidente da Federação Acreana de Futsal (Fafs), Rafael do Vale.
Xapuri e Brasileia
O Campeonato Estadual terá sequência no sábado, 16, no interior do Estado.
Em Xapuri, a partir das 19 horas, o Atlético Xapuriense, atual campeão acreano, estreia contra o Pista.
O Brasileia recebe o Calafate, em Brasileia, e o confronto inicia às 19 horas.
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