Conecte-se conosco

Cotidiano

Preço da arroba do boi gordo atinge em agosto o menor valor desde 2018

Publicado

em

Valor teve queda de 11,4% ante o mês anterior e de 24% em relação a agosto de 2022, segundo dados do Cepea

O preço da arroba do boi gordo atingiu em agosto a menor média em cinco anos, retornando ao período pré-pandemia.

Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, no estado de São Paulo, a arroba registrou média de R$ 222,32 no mês (até o dia 29), com queda de 11,4% ante o mês anterior e de 24% em relação a agosto de 2022.

O valor representa a menor média, em termos reais, desde julho de 2018, quando esteve em R$ 222,06 (as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-DI).

A queda nos preços do boi gordo ocorre após sequência recorde registrada no ano passado, com o preço superando R$ 343. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os valores do animal vem tanto da oferta quanto da demanda.

“No campo, além do já maior volume de boi gordo e de fêmeas prontos para o abate, pecuaristas, temendo novas desvalorizações, passaram a ofertar mais lotes de animais. Do lado da demanda, muitos agentes de frigoríficos consultados vêm reduzindo o ritmo de aquisição de novos lotes, devido ao alongamento das escalas de abate e também aos menores preços pagos pelos chineses pela carne brasileira”, afirma nota do Cepea.

Em agosto deste ano, a exportação de carne bovina caiu 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados da balança comercial divulgados nesta sexta-feira (1º), foram exportadas 185,3 mil toneladas no mês, contra 203,1 mil toneladas em agosto de 2022.

Queda da inflação

Nos últimos seis meses, o preço da carne bovina para o consumidor tem registrado quedas consecutivas. Segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o recuo em junho foi de 2,10%, contribuindo para a deflação de 0,08% no mês entre os alimentos.

Todos os cortes bovinos que fazem parte do índice da inflação oficial tiveram redução no mês e acumulam queda de 5,89% neste ano e de 6,73% em 12 meses. Enquanto o IPCA acumula alta de 2,87% no ano e de 3,16% nos últimos 12 meses.

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Cotidiano

Próximo passo do projeto do novo estádio do Flamengo pode levar quatro anos

Publicado

em

Luiz Eduardo Baptista, presidente rubro-negro, detalhou o processo junto à Prefeitura

 

Fonte: CNN

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

CBF amplia Série D para 96 clubes a partir de 2026 e Acre terá três representantes

Publicado

em

Competição passa a oferecer seis acessos à Série C e mantém 24 datas no calendário nacional

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o novo calendário do futebol nacional com mudanças significativas nas competições organizadas pela entidade. Entre as principais alterações está a ampliação da Série D do Campeonato Brasileiro, que a partir de 2026 passará de 64 para 96 clubes, além do aumento no número de acessos: seis equipes conquistarão vaga na Série C.

A reformulação beneficia diretamente os clubes que avançaram à segunda fase da Série D desta temporada. Como quatro dessas equipes — Barra-SC, Santa Cruz, Maranhão e Inter de Limeira — já garantiram o acesso, a CBF optou por redistribuir as vagas remanescentes, concedendo quatro vagas extras às federações, com base no Ranking Nacional de Federações, que será divulgado ao final do ano.

Outra novidade é a adoção do Ranking Nacional de Clubes (RNC) como um dos critérios para a definição das vagas na competição. Apesar do aumento expressivo no número de participantes, a Série D manterá o mesmo número de datas, totalizando 24 jogos no calendário.

Com as mudanças, o Acre terá três representantes na Série D de 2026. Pelos critérios de desempenho nos campeonatos estaduais e copas regionais, Independência-AC e Galvez já estão garantidos. A vaga via Ranking Nacional de Clubes ficará com o Humaitá, atualmente o clube acreano mais bem posicionado no ranking da CBF.

A Série D do Campeonato Brasileiro de 2026 está prevista para começar no dia 5 de abril e seguirá até 13 de setembro.

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Chuvas intensas provocam alagamentos em ruas de Rio Branco e deixam capital em estado de atenção

Publicado

em

Volume de precipitação já ultrapassa 70 mm e afeta vias importantes, como a Avenida Maria José de Oliveira

As fortes chuvas que atingem Rio Branco desde a noite de quinta-feira (25) continuam causando transtornos à população. Além da elevação do nível do Rio Acre e de outros mananciais da bacia, as precipitações já provocam alagamentos em diversas ruas da capital, incluindo a Avenida Maria José de Oliveira, principal via do bairro Universitário.

Imagens divulgadas por internautas nas redes sociais mostram a avenida tomada pela água, o que dificulta a passagem de veículos e o deslocamento de moradores da região.

De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão, em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (26), o volume de chuva já ultrapassa 70 milímetros em Rio Branco. Segundo ele, a previsão indica a continuidade das chuvas ao longo do dia, mantendo o município em estado de atenção para a possibilidade de novos alagamentos.

A Defesa Civil segue monitorando a situação e orienta a população a evitar áreas de risco e a acionar os órgãos competentes em caso de emergência.

Comentários

Continue lendo