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Post em Facebook cobrando dívida de mulher em Brasiléia viraliza com série de comentários de outras dívidas

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Na última semana, uma situação inusitada gerou grande repercussão nas cidades de Epitaciolândia e Brasiléia. Um cidadão boliviano, insatisfeito com a inadimplência de uma cliente, utilizou um grupo do Facebook para expor publicamente a dívida não paga. Além de publicar um texto criticando a devedora, o homem também divulgou uma foto da mulher, o que provocou discussões acaloradas nas redes sociais e levantou questões sobre a legalidade da ação.

O texto postado pelo boliviano incluía uma forte crítica aos maus pagadores, afirmando: “Peço permissão ao administrador para postar! Devedor, compra e não paga, batota. Aqui na manta, em Epitaciolândia e Brasiléia, não vendem a crédito porque é golpe e não paga.” A postagem rapidamente se espalhou, gerando debates sobre a ética e a legalidade de expor alguém publicamente dessa maneira.

Como se não bastasse a atual publicação, uma serie de comentários de outras supostas dividas foram expostas por outros moradores da zona em que a cidadã mora.

No Brasil, a exposição pública de uma dívida pode ser enquadrada como difamação, calúnia ou injúria, dependendo do teor da postagem e das circunstâncias envolvidas. Segundo o Código Penal Brasileiro, a difamação é definida no Artigo 139 como “difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação,” com pena de detenção de três meses a um ano, e multa.

Além disso, a Lei nº 12.965/2014, conhecida como Marco Civil da Internet, regulamenta o uso da internet no Brasil e protege os direitos dos usuários. Esta lei garante a proteção da privacidade e dos dados pessoais dos cidadãos. Postagens que expõem dados pessoais, como fotos e informações que podem levar à identificação de uma pessoa, sem o seu consentimento, podem ser consideradas uma violação desses direitos.

A divulgação de informações pessoais em redes sociais sem o devido cuidado e consentimento pode causar sérios danos à reputação e à vida pessoal e profissional dos envolvidos. É essencial que questões financeiras sejam resolvidas por vias legais apropriadas, como a cobrança judicial, evitando-se conflitos e complicações legais adicionais.

A repercussão do caso foi imediata. Muitos usuários das redes sociais condenaram a atitude do cidadão boliviano, argumentando que a exposição pública é uma forma inadequada e ilegal de cobrar uma dívida. Outros, no entanto, entenderam a frustração do vendedor, ressaltando as dificuldades enfrentadas por comerciantes locais devido à inadimplência.

Mediante as circunstancias, ainda não há relatos de registro de Boletim de Ocorrência contra a difamação na delegacia de Epitaciolândia.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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