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Brasil

Porto de Porto Velho fortalece rota comercial com Peru e vai exportar pescado

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Além do peixe, a carga inclui 1.600 toneladas de açúcar e 100 toneladas de arroz, que vão ser enviadas para Iquitos, no Peru

A balsa, que também levará açúcar e óleo parte neste sábado (8), com destino a Iquitos, no Peru. Foto: assessoria 

Governo de Rondônia

A empresa responsável pela operação tem 16 anos de experiência em exportações no terminal público, e é a única operadora portuária em Rondônia habilitada pela Receita Federal para esse tipo de transporte

O fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e Peru tem impulsionado novas oportunidades de negócios para a economia local, especialmente no setor de exportações pelo Porto de Porto Velho. Pela primeira vez, um operador portuário realizará uma operação piloto para transportar 23 toneladas de peixe para Iquitos, marcando um avanço na diversificação das cargas movimentadas pelo terminal. A balsa, que também levará açúcar e óleo, parte neste sábado (8), com destino ao país vizinho. O trajeto deve durar cerca de 25 dias, percorrendo os rios Madeira, Amazonas e Solimões.

O pescado, da espécie Tambaqui e originário de Ariquemes, será transportado em um contêiner reefer (refrigerado) com temperatura controlada, mantida por um gerador ao longo de todo o percurso. A empresa responsável pela operação tem 16 anos de experiência em exportações no terminal público, e é a única operadora portuária em Rondônia habilitada pela Receita Federal para esse tipo de transporte.

Além do peixe, a carga inclui 1.600 toneladas de açúcar e 100 toneladas de arroz, que também vão ser enviadas para Iquitos. Na última semana, a mesma operadora transportou cerca de 2.750 toneladas de açúcar, óleo e arroz para o mesmo destino, totalizando 4.473 toneladas exportadas recentemente.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o fortalecimento das relações comerciais entre o Brasil e o Peru, reforça a relevância estratégica do Porto de Porto Velho e sua participação ascendente no comércio exterior.

Além do peixe, a carga inclui 1.600 toneladas de açúcar e 100 toneladas de arroz. Foto: assessoria 

NOVAS DEMANDAS

Segundo o gerente administrativo da operadora portuária, Elisson dos Santos Costa, no início, apenas dois produtos eram embarcados pelo Porto. Com o passar dos anos, passamos a exportar uma diversidade maior de mercadorias, como sandálias, açúcar, óleo de soja, milho de pipoca e arroz. “A principal vantagem da rota fluvial é a capacidade de transporte em larga escala. Por meio das balsas, conseguimos embarcar um volume significativo de mercadorias de uma única vez, além de contar com um custo logístico muito mais competitivo em comparação com outros modais”, destacou.

A perspectiva da empresa é ampliar ainda mais o volume de exportações para Iquitos. “Existe uma expectativa muito grande de aumentar o fluxo de mercadorias para esse destino. Também estamos trabalhando para viabilizar embarques mensais de peixes, com a meta de movimentar 15 contêineres de Tambaqui por mês”, evidenciou o gerente administrativo da operadora portuária.

Em 2024, foram movimentadas 12 mil toneladas de açúcar, arroz e óleo para Iquitos, em cinco embarques realizados pela empresa.

O diretor-presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), Fernando Parente, ressaltou a importância da diversificação das cargas para o fortalecimento do Porto e da economia local. “A exportação de pescado pelo Porto de Porto Velho marca um avanço estratégico para o setor logístico e agroindustrial do estado. Isso demonstra a capacidade do terminal em atender novas demandas do mercado e reforça nosso compromisso em ampliar as operações portuárias, tornando Rondônia cada vez mais competitiva no cenário internacional.”

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o fortalecimento das relações comerciais entre o Brasil e o Peru, reforça a relevância estratégica do Porto de Porto Velho e sua participação ascendente no comércio exterior

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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

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Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli

Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.

A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.

O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.

O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.

“Um cônjuge é suficiente”

No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.

Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.

“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.

“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.

 

Fonte: CNN

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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá

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Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

Como resultado da ação, o delegado Charles Corrêa e o policial Daniel Lima das Neves foram afastados cautelarmente de suas funções. Em um dos endereços alvo, a PF apreendeu mais de R$ 1 milhão em espécie e cerca de € 25 mil. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse de arma de uso restrito.

As investigações tiveram início após a identificação de movimentações bancárias suspeitas, incompatíveis com os rendimentos declarados pelos investigados. Segundo a PF, empresários e agentes públicos atuantes na região de fronteira estariam envolvidos na ocultação de recursos provenientes do comércio ilegal de ouro.

A corporação identificou ainda que joalherias de diversos estados transferiam valores para um posto de combustíveis em Oiapoque. O estabelecimento, por sua vez, repassava o dinheiro a um agente público local, reforçando os indícios de lavagem de capitais.

A PF também apurou movimentações superiores a R$ 4,5 milhões feitas por servidores públicos sem justificativa econômica. Para disfarçar a origem ilícita dos recursos, teriam sido usadas empresas de fachada.

Os investigados podem responder pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e peculato — somadas, as penas ultrapassam 60 anos de prisão.

A operação contou com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Amapá no cumprimento das medidas judiciais.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF

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Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)

 

Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.

Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.

A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.

Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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