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Por que idosos estão entre os grupos mais vulneráveis ao coronavírus? Saiba quais são os riscos
Sistema imunológico deficiente, fragilidade de pulmões e mucosas e idas mais frequentes a hospitais estão entre as explicações. Especialista dá dicas de como os mais velhos podem evitar o contágio; veja recomendações a familiares e cuidadores.

Homem usando máscara protetora contra o Covid-19 em San Fiorano, na Lombardia, segura um buquê de flores. A região, no norte da Itália, é a mais afetada pelo novo coronavírus no país. — Foto: Marzio Toniolo/via Reuters
Por Daniel Médici, G1
Os idosos costumam ser mais vulneráveis a doenças infectocontagiosas – e a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, não é exceção. Relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde colocam os mais velhos entre os mais suscetíveis e entre aqueles afetados pelos maiores índices de letalidade quando atingidos pelo novo coronavírus.
Segundo o médico infectologista Caio Rosenthal, uma série de fatores colabora para que esse grupo seja mais afetado que a população em geral. Veja, abaixo, alguns deles:
- O sistema imunológico dos idosos costuma ser deficiente por causa da idade
- Mesmo as vacinas tomadas na juventude já não são tão eficazes, portanto há menos anticorpos no organismo
- Os pulmões e mucosas tornam-se mais frágeis e vulneráveis a doenças virais
- O idoso costuma engasgar e aspirar mais, inclusive levando mais a mão à boca, aumentando o risco de contágio
- Ele também vai a hospitais com mais frequência, ficando mais exposto a micro-organismos
Veja os cuidados específicos que os mais velhos devem tomar:
- Estar com as vacinas em dia
- Controlar possíveis casos de diabetes e de outras enfermidades (como doenças cardíacas, por exemplo)
- Manter-se fisicamente ativo
- Reduzir, apenas quando possível, as idas a hospitais, para evitar contágio
As outras recomendações, diz o médico, são as mesmas destinadas a outras faixas da população: lavar bem as mãos, afastar-se de pessoas com suspeita de infecção e tentar não levar uma vida sedentária – além de não fumar.
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O infectologista alerta que cuidadores e familiares que costumam ficar perto de idosos devem redobrar a atenção com relação à limpeza das próprias mãos e roupas antes de entrar em contato com os mais velhos.
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Entenda os riscos para idosos
A deterioração do sistema imunológico pela idade é chamada de imunossenescência, como explicou em entrevista à BBC em fevereiro o infectologista Kleber Luz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O corpo pode não apenas reagir de forma insuficiente – sendo incapaz de combater a doença provocada pelo vírus – como também oferecer uma resposta exagerada, o que prejudica o organismo.
Segundo a BBC, o novo coronavírus chega a ser quase sete vezes mais letal entre quem tem mais de 80 anos.
Rosenthal aponta que a idade deixa os pulmões e mucosas mais frágeis e vulneráveis a doenças virais. O metabolismo também não é mais tão eficiente, o que leva a uma tendência à desnutrição.
“E o idoso também costuma engasgar e aspirar mais facilmente. Faz parte do declínio físico e das funções cognitivas, é normal.”
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Em entrevista o infectologista Caio Rosenthal explica que os idosos frequentam mais hospitais – isso os deixa mais expostos a agentes infecciosos que circulam nesses ambientes, como o coronavírus.
(Cuidados que idosos devem tomar)
“Uma recomendação é estar com as vacinas em dia”, diz o Rosenthal. Não porque a vacina previna a Covid-19, mas pra se preservar, no caso de contrair a doença: “Não é interessante desenvolver uma gripe ou uma pneumonia enquanto se combate o coronavírus”.
Rosenthal recomenda ainda que o idoso evite ficar parado e se movimente, no limite de suas capacidades.
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“A tendência, se ele for infectado, é acumular secreção. Estando parado, ele acaba não a expelindo, e isso pode formar um caldo que facilita a proliferação de bactérias.”
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O ideal é que a pessoa também esteja com diabetes e doenças do coração controladas. E diminua, quando possível, as idas a hospitais, para evitar o contágio.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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