Acre
Ponte sobre Rio Madeira vai atrasar um ano
Conclusão prevista só para 2017
Fonte: agazeta.net
Mudanças no projeto, comportamento agressivo da natureza e acidentes com balsas mudam o prazo de entrega da obra da ponte sobre o Rio Madeira, que vai interligar a BR-364 entre os estados do Acre e Rondônia. O prazo inicial era o final de 2016, agora só 2017.
Nos canteiros de obras que ficam nas duas margens e em balsas no meio do rio, as obras não param. Nesse período, sem as chuvas, a empreiteira acelera os serviços.
De longe é possível ver muita madeira e ferro para receber o concreto na construção de uma das rampas da ponte.
Outras equipes trabalham no meio do rio construindo as fundações onde serão elevados os pilares da ponte. Um grupo fura até trinta metros de profundidade e outro vai colocando enormes tubos de ferro onde serão colocadas grandes quantidades de concreto.
Cerca de 70% das fundações estão concluídas, faltam os dois grandes pilares da ponte que fica bem no meio do rio. E é por causa dessas duas fundações que a obra pode atrasar.
O Dnit fez algumas mudanças no projeto: um deles é que a ponte, que tem o custo inicial de R$ 128 milhões, não será reta e sim estaiada, como a passarela construída em Rio Branco.
O comportamento do Rio Madeira também vai atrasar a entrega da obra. O madeira nunca esteve tão cheio nessa época do ano. Do lado onde não tem a rampa sendo construída, o Dnit estuda elevar a cabeceira.
A cheia desse ano trouxe tanta terra que cobriu os pilares que estavam fora do leito do rio. Sem a elevação, uma cheia forte pode deixar a ponte isolada. Segundo coordenador do Dnit noi Acre, Tiago Caetano, ainda não está certo o elevado, mas o projeto já foi enviado à Brasília e se aprovado vai se gastar mais dinheiro e tempo na obra que tem quase um quilômetro.
Nessa quarta-feira uma equipe do Dnit de Brasília fez uma vistoria nas obras já realizadas. Um dos sócios da empresa que está construindo acompanhou tudo. É que há seis meses o Governo Federal não repassa recursos e a empresa vem mantendo a obra por conta própria.
O assunto é tema proibido no canteiro de obras. Ninguém sabe quanto tempo a empreiteira vai aguentar. Sem dinheiro, os trabalhos podem parar.
Outro imprevisto que surgiu vem tomando tempo das equipes. Duas fundações estão sendo refeitas porque a balsa que faz a travessia do Rio Madeira se chocou com as bases.
De acordo com administradora da balsa, houve uma pane no motor do rebocador e a correnteza jogou a balsa contra as fundações que ficaram danificadas. O caso foi denunciado à Marinha para que faça uma investigação para saber se o acidente não foi criminoso. A empresa está refazendo as duas fundações.
Segundo o coordenador do Dnit no Acre, Tiago Caetano, o importante, apesar de todos os percalços, é que a obra não parou. “Desde o início, os trabalhos continuam sem paralisações. Precisamos manter esse ritmo para compensar o tempo perdido com os incidentes e mudanças no projeto”, explicou. Contando os dois acessos e a ponte, a construção tem quase quatro quilômetros.
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Acre
Governo do Acre culpa prefeitura de Assis Brasil por suspensão de inauguração de casas

Imagem ilustrativa
Após a decisão da Justiça que suspendeu a inauguração de 11 unidades habitacionais no município de Assis Brasil, o governo do Acre divulgou uma nota nesta quarta-feira, 14, esclarecendo sua atuação na obra. O governo informou que a responsabilidade pela execução da infraestrutura externa é da Prefeitura Municipal.
A suspensão da entrega das casas, prevista para ocorrer nesta mesma data, foi determinada pela desembargadora Waldirene Cordeiro, que compõe a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre, atendendo a pedido do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).
A medida tem como base uma ação civil pública movida pela Promotoria de Justiça Cumulativa de Assis Brasil, que apontou risco de desabamento de encosta na área onde as moradias foram construídas.
A vistoria técnica que embasou a ação realizada pelo MPAC, apontou instabilidade no terreno, com erosão e fissuras, além da ausência de estudos geotécnicos e de um projeto de drenagem.
Também foi apurado que houve supressão de vegetação em área não autorizada pela licença ambiental.
Na nota, assinada pelo secretário de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb), Egleuson Santiago, a Secretaria informou que todas as unidades habitacionais sob sua responsabilidade foram concluídas conforme o planejamento técnico estabelecido, obedecendo aos padrões de qualidade e segurança.
“As unidades foram executadas dentro dos padrões de qualidade e segurança definidos, representando o fiel cumprimento do escopo sob responsabilidade da Sehurb”, diz um trecho da Nota.
O empreendimento, segundo a pasta, foi licenciado pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), por meio da Licença Ambiental Única nº 288/2024, emitida em julho do ano passado.
O governo esclareceu, ainda, que os serviços de infraestrutura externa – apontados como um dos fatores de risco no local – são de responsabilidade da Prefeitura de Assis Brasil.
“A execução da infraestrutura externa é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Assis Brasil, com a qual o Estado mantém diálogo institucional para viabilizar a conclusão tempestiva e a entrega definitiva do empreendimento às famílias beneficiadas”, diz a nota.
Além disso, a Sehurb informou que os projetos técnicos dessa etapa foram elaborados pelo Estado e estão disponíveis para garantir agilidade na execução. A previsão é de que os serviços sejam finalizados em até 30 dias.
Na ação civil, o MPAC também pediu que as famílias contempladas recebam auxílio por meio de aluguel social enquanto durar a interdição.
Por fim, a Secretaria de Habitação reafirmou seu compromisso com a política habitacional do estado e com a entrega de moradias dignas à população, dentro dos prazos e normas legais.
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Acre
Governo Federal autoriza repasse de R$ 52,7mi a cidades afetadas por desastres; No Acre 7 serão beneficiados

Foto ilustrativa/arquivo: Sérgio Vale
Estão na lista municípios dos estados do Acre, Amazonas, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Pará, Paraíba, Piauí, Ceará, Mato Grosso e Bahia
A Defesa Civil Nacional autorizou, nesta quarta-feira, 14 de maio, o repasse de 52 milhões reais para ações de resposta e recuperação em 95 cidades brasileiras. Estão na lista municípios dos estados do Acre, Amazonas, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Pará, Paraíba, Piauí, Ceará, Mato Grosso e Bahia.
Para conferir a lista com os municípios, acesse http://mdr.gov.br .
Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, explica como os recursos podem ser aplicados.
“Os recursos da Defesa Civil podem ser empregados naquele primeiro momento que acontece o desastre pra fazer assistência humanitária, pra dar kits de higiene, alimentação para as pessoas que foram atingidas, que enfrentam as consequências daquele desastre, bem como pra restabelecimento dos serviços essenciais, como, por exemplo, abastecimento de água e desobstrução de vias públicas. Além disso, nós também podemos utilizar o os recursos da Defesa Civil pra fazer reconstrução de infraestruturas públicas destruídas pelo desastre ou ainda de habitações destruídas pelo desastre”.
Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.
Para saber mais sobre as ações do Governo federal em Proteção e Defesa Civil, acesse http://mdr.gov.br.
ACRE
Plácido de Castro (AC) R$ 133.213,10
Mâncio Lima (AC) R$ 2.692.568,00
Cruzeiro do Sul (AC) R$ 1.111.849,75
Marechal Thaumaturgo (AC) R$ 773.847,60
Reportagem, Janaína Castro
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Acre
Prefeitura e Iteracre definem prioridades para regularização fundiária em Epitaciolândia
Reunião entre gestão municipal e Iteracre definiu prioridades para os bairros Fontenele de Castro e Aeroporto

Bairros Fontenele de Castro e Aeroporto serão os primeiros a receber títulos de propriedade. Foto: cedida
Em mais um passo para garantir direitos de propriedade aos moradores, o prefeito Sérgio Lopes se reuniu nesta quarta-feira (14) com a presidente do Iteracre, Gabriela Câmara, além do presidente da Câmara, Antônio Rosiclei (Solidariedade), e os vereadores Ary Matos (sOLIDARIEDADE), e Jezo Batista (PL). O encontro discutiu os avanços da regularização fundiária no município.
Os primeiros bairros a serem beneficiados serão Fontenele de Castro e Aeroporto, com posterior expansão para outras áreas. A ação visa garantir segurança jurídica aos moradores e impulsionar o desenvolvimento urbano de Epitaciolândia.
“Como representante do povo, estamos trabalhando para resolver uma demanda histórica da população e trazer mais dignidade às famílias”, destacou o presidente Antônio Rosiclei (Solidariedade). A regularização é considerada essencial para melhorar a qualidade de vida e valorizar os imóveis na região.

O prefeito Sérgio Lopes, acompanhado do presidente da Câmara Antônio Rosiclei e dos vereadores Ary Matos e Jezo, discutiu com a presidente do Iteracre. Foto: cedida
Os bairros Fontenele de Castro e Aeroporto foram definidos como prioritários para receber os primeiros títulos de propriedade. A ação visa garantir segurança jurídica aos moradores e impulsionar o desenvolvimento urbano da cidade.
“Estamos cumprindo nosso compromisso de trazer mais dignidade às famílias epitaciolandenses através da regularização fundiária”, afirmou o prefeito Sérgio Lopes. A iniciativa representa um avanço significativo para a população, que aguardava há anos por esta solução.
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