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Políticas de regularização fundiária e inspeção animal chegam ao assentamento Tupá, em Xapuri
É necessário atravessar quase 50 quilômetros de ramal a partir do bairro Sibéria, no município de Xapuri, para se chegar à sede do Projeto de Assentamento Tupá. Criado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2001, a área possui 147 lotes de até 50 hectares, reduto de inúmeras famílias produtoras, que receberam nesta quarta-feira, 23, a visita de representantes do governo do Estado para dar início a tão aguardada atividade de regularização fundiária.
A regularização é o conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos e à titulação de seus ocupantes. A política pública está sendo tratada como uma das principais prioridades do governo Gladson Cameli. A expectativa é de que cerca de mais de 10 mil famílias produtoras sejam beneficiadas em todo o Acre, numa parceria da Secretaria de Produção e Agronegócio (Sepa) com o próprio Incra e em conjunto com o Instituto de Terras do Acre (Iteracre).
Para os moradores do PA Tupá, a regularização é um sonho que por muitas vezes pareceu distante. Joel Alves Barbosa mora há 15 anos no seu lote, vive da agricultura e fala das dificuldades, como o escoar a produção e conseguir créditos. Ainda assim, vendo o empenho do governo em abrir diálogo com os produtores, uma esperança passa a nascer novamente.
“Depois que o Gladson assumiu, essa é a primeira reunião que estamos tendo com uma equipe do governo. E a regularização é algo que estamos correndo atrás há cinco anos e nem uma reunião nós tivemos para decidir o que poderia fazer. Todo mundo ficava em cima do muro. Então, com essa nova administração, pela primeira vez foi convocada reunião pra tratar do assunto, eu achei um passo muito grande. A gente tem uma expectativa que dê muito certo”, conta o produtor.
Trabalhos começam em Xapuri
Representantes da Sepa estiveram na reunião com os produtores para dar início aos encaminhamentos. Representantes do escritório local já estão fazendo visitas às famílias de dois assentamentos em Xapuri, e o Tupá será o próximo.
A regularização fundiária é um processo bastante burocrático em que cada caso apresenta especificidades próprias, mas a exigência de documentações é praticamente a mesma, além dos processos de georreferenciamento e soluções para irregularidades. A equipe presente retirou dúvidas dos moradores, definiu que os mais antigos serão prioridade e que os irregulares levarão suas documentações para análise no escritório da Sepa em busca de soluções.
“Há diversos casos e cada caso com sua situação, mas vamos em frente porque o título tem muita importância para o produtor. Ele valoriza a propriedade e abre as portas para uma série de benefícios de políticas públicas, principalmente a abertura de crédito”, destaca Cemilla Carmo, chefe de Departamento de Fomento e Mecanização da Sepa.
Morador do PA Tupá, Elilson dos Santos se mudou para o assentamento em 2009 e vive da agricultura e algumas criações de animais, ficando feliz com a visita. “É a primeira vez que estamos recebendo essa visita. Pra mim é um privilégio e um prazer, porque agora estamos sendo vistos e antes a gente ficava tipo esquecido, mas agora a equipe está aqui e de parabéns”, disse o produtor, que vive com a mulher.
A expectativa da Sepa é que o projeto de regularização fundiária no Tupá comece este ano e seja finalizado em 2020.
Idaf contra a aftosa
O encontro no Tupá com os produtores da região também foi palco para uma palestra realizada pelos representantes do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) do município, que possui mais de 250 mil cabeças de gado.
Foram tratados assuntos relacionados à campanha de vacinação de novembro e o processo de retirada da vacina de febre aftosa no estado, além de outros relacionados à saúde animal e vegetal. Também foi feito o chamamento para a palestra oficial sobre a retirada da vacina da aftosa, que será dia 5 de novembro, na sede do sindicato dos produtores rurais do município.
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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens
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Azul terá voos no Acre em 4 de outubro
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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