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Política verde zero! Áurea ambiental de Marina Silva não foi suficiente para barrar motosserras na destruição da Amazônia

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Já não basta apenas sentar na cadeira de presidente ou de ministro. O que Lula e Marina vão dizer ao presidente da França Emmanuel Macron? O “Capitão Motosserra” parece continuar rondando o Palácio do Planalto.

Que Marina Silva é um nome respeitado no mundo inteiro quando o assunto é sustentabilidade, não há dúvidas, porém, não basta apenas sentar na cadeira de ministra para que os devastadores pensem duas vezes e deixem de usar a motosserra nas florestais brasileiras.

Em 2019, quando Bolsonaro ironizou o aumento do desmatamento na Amazônia, afirmando ser o “Capitão Motoserra”, Marina Silva se manifestou afirmando que a estratégia diversionista do então presidente era “típica dos maus governantes e um reforço da sua incapacidade crônica”.

Quatro anos depois…
A agenda ambiental que foi uma das prioridades de campanha do presidente Lula se torna nos primeiros cem dias, no maior desafio de seu governo. O que Lula e Marina Silva vão dizer ao presidente da França, Emmanuel Macron, prestes a desembarcar no Brasil para participar da Cúpula da Amazônia?

Macron dizia que não poderia continuar negociando com o Brasil devido à falta de preocupação de Bolsonaro com a Amazônia. As relações entre Brasil e França ficaram estremecidas pelas questões ambientais.

Internamente, a ministra acreana Marina Silva também sofre pressão. Foi acusada pelo Ministério Público Federal de não procurar o Parquet para falar das ações de combate ao desmatamento. Ao retrucar dizendo nunca ter sido provocada pelos procuradores, a ministra colocou o governo em uma saia justa. A gestão de Lula parece sofrer a falta de comunicação.

O que os números mostram?
Enquanto a pauta não encontra um “pai”, a Amazônia teve a segunda pior devastação da série desde 2016 com 844,6 km². Os dados são maiores do que os mesmos analisados nos três primeiros anos do governo Bolsonaro.

Quando são incluídas as análises de devastação do cerrado, o cenário piora. Os números, nunca antes apontados, revelam o pior índice de desmatamento dos últimos anos, com 1.375,3 km². Detalhe: os crimes ambientais no cerrado impactam em oito bacias hidrográficas do Brasil.

Teoria da conspiração!
A crise que se instalou no Ministério do Meio Ambiente (MMA) trouxe à baila declarações da ministra Marina Silva sobre a suposta existência de revanchismo contra o novo governo para manter os índices de desmatamento altos. Por outro lado, o presidente do Ibama afirma que o órgão continua enfraquecido e, por isso, tem falhas na fiscalização.

Eu sou a favor da investigação e até da prisão de quem pratica crimes ambientais. E esse é um assunto urgente, que exige medidas decisivas, e que não pode ficar no achismo ou em teorias de conspirações. Afinal de contas, o tamanho da devastação hoje, aponta para o cenário de queimadas que enfrentaremos no verão próximo.

Também não dá pra colocar todos os estados no mesmo nível.
O MMA deveria medir o tamanho dos impactos econômicos para um estado como o Acre, antes de embargar pátios das indústrias madeireiras.

Justamente o setor que é responsável pelos recordes na balança comercial com saldo positivo em 2022 de US$ 49,13 milhões. A madeira está entre os principais produtos exportados (US$ 17,5 milhões) e seus derivados (US$ 32,1 milhões).

A medida radical, fruto de uma atuação até aqui estática do governo federal no combate ao desmatamento, pode representar desemprego para milhares de acreanos. A decisão tomada em um gabinete refrigerado em Brasília não levou em consideração a recuperação econômica de milhares de famílias impactadas pelas cheias do rio Acre.

Qual o tamanho das medidas tomadas contra o desmatamento nos estados do Mato Grosso e do Pará, onde ocorreram 47% da devastação registrada em toda a Amazônia?

Outro dia um radialista criticava veementemente a política ambiental do Acre – faz isso diariamente sem nenhum direito de resposta – dizendo que a secretaria de meio ambiente é a cara do governo. Acho que na aspiração de atacar, desta vez ele acabou acertando.

Entre os nove estados que compõem a Amazônia o Acre é o quinto no ranking de desmatamento divulgado pelo Inpe, o que representa 2% do total de derrubadas na Amazônia Legal.

Tudo bem que precisamos avançar em algumas políticas como a de saneamento básico, na diminuição do déficit habitacional. Mas, os números mostram que o governador Gladson Cameli faz o dever de casa na política ambiental.

Não temos nenhuma Marina Silva na gestão, mas, contra fatos, não há argumentos. Ao sentar na mesa o Governo do Acre vai poder continuar dialogando com financiadores internacionais.

O Fundo Amazônia tem como foco o apoio prioritário para projetos de monitoramento e controle do desmatamento e estudos para ordenamento fundiário e territorial.

Jairo Carioca é jornalista, assessor de imprensa e escritor.

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Traficantes Fogem, mas deixam armas e drogas em perseguição no policial no Belo Jardim

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Policiais do Grupo Tático apreenderam pistola caseira calibre .38 e entorpecentes após ação na noite de quinta-feira

Uma rápida perseguição movimentou o bairro Belo Jardim na noite de quinta-feira (24), quando policiais do Grupo Tático do 2º Batalhão da PM surpreenderam três homens em flagrante tráfico de drogas. Embora os suspeitos tenham escapado pela vegetação da rua Socibene, abandonaram equipamentos do crime: uma pistola artesanal .38 (com bala engatilhada), maconha pronta para venda e material para embalagem.

De acordo com o registro policial, a ação começou durante patrulha de rotina em área conhecida pelo alto risco. Os traficantes, ao avistarem os agentes, fugiram imediatamente – estratégia que evitou a prisão, mas não impediu a apreensão dos itens, já encaminhados à Delegacia Civil. A PM mantém buscas para identificar e capturar os envolvidos.

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Mulher é ferida em tentativa de homicídio em Sena Madureira

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Uma mulher foi vítima de uma tentativa de homicídio na manhã desta sexta-feira (25), no Beco do Adriano, bairro Pista, em Sena Madureira. Segundo informações preliminares, o agressor seria um homem conhecido na região pelo apelido de “Rato”.

De acordo com relatos de moradores, o suspeito utilizou uma arma branca para ferir a vítima e fugiu logo após o crime. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e prestou os primeiros socorros no local, encaminhando a mulher ao hospital. Até o momento, não há informações atualizadas sobre o estado de saúde dela.

A Polícia Militar foi chamada e segue realizando buscas na região para tentar localizar o suspeito. O caso será investigado pela Polícia Civil.

 

 

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Operação prende 13 pessoas por tráfico no Acre, Rondônia e Santa Catarina

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Uma operação contra o tráfico de drogas realizada na manhã desta sexta-feira (25) resultou na prisão de 13 pessoas, sendo quatro em flagrante. A ação, batizada de Monte Castelo, foi conduzida pela Polícia Civil do Acre, com apoio de forças de segurança de Rondônia e Santa Catarina, além de unidades aéreas e táticas especializadas.

Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão, nove deles executados com sucesso, nas cidades acreanas de Rio Branco, Assis Brasil e Brasiléia, e também nos municípios de São José (SC) e Vilhena (RO). Cerca de 60 agentes participaram da operação, que teve caráter simultâneo.

Durante o cumprimento dos mandados, os policiais apreenderam drogas, veículos, dinheiro, munições, balanças de precisão, embalagens plásticas e documentos que, segundo os investigadores, estariam ligados à atividade criminosa.

As investigações, iniciadas em 2023, apontam que o grupo envolvido seria responsável pela distribuição de entorpecentes em Rio Branco e em outras cidades do estado, movimentando mais de R$ 2,5 milhões. A polícia também identificou uma estrutura organizada, com divisão de tarefas e atuação interestadual.

Segundo os delegados Saulo Macedo e Pedro Paulo Buzolin, que coordenaram os trabalhos, a operação representa um passo importante no combate ao crime organizado e contou com o apoio do Poder Judiciário para viabilizar os mandados.
Os suspeitos devem responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. As investigações continuam, com o objetivo de identificar outros integrantes do esquema.

A operação integra a Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renocrim), uma iniciativa do Ministério da Justiça voltada à repressão qualificada de organizações criminosas em todo o país.

Com informações da assessoria da PCAC
Fotos: Cedidas

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