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Polícias Civil e Militar prende homem suspeito de furtos qualificados em Marechal Thaumaturgo
Com o mandado expedido, os agentes localizaram e prenderam o suspeito na residência de sua avó

Preso passará por audiência de custódia e será encaminhado para Cruzeiro do Sul. Foto: cedida
A Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia Geral de Marechal Thaumaturgo, com o apoio da Polícia Militar, prendeu na manhã desta segunda-feira, 10, um homem de 24 anos suspeito de cometer três furtos qualificados em lojas de roupas e aparelhos celulares na cidade. Ele também é investigado por uma tentativa de roubo a uma residência, todos os crimes ocorridos no ano passado.
De acordo com o delegado Marcílio Laurentino, a Polícia Civil representou ao Poder Judiciário pela decretação da prisão preventiva do investigado, medida que foi deferida. Com o mandado expedido, os agentes localizaram e prenderam o suspeito na residência de sua avó.
Durante a abordagem, o homem confessou os crimes e alegou que cometeu os furtos para sustentar o vício em drogas. Após a prisão, ele foi conduzido para a delegacia e passará por audiência de custódia. Em seguida, deverá ser transferido para Cruzeiro do Sul, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A Polícia Civil reforça seu compromisso no combate aos crimes patrimoniais e orienta a população a registrar qualquer ocorrência para que as investigações sejam conduzidas de forma eficiente e célere.
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Pai de criança baleada na cabeça era o alvo de ataque de criminosos em Rio Branco, diz polícia
Polícia Civil investiga os ataques registrados em Rio Branco na noite de sábado (8) nos bairros Belo Jardim I e Santa Inês. Menina baleada está internada na UTI do Hospital da Criança

Bebê baleada em guerra de facção. Foto: Reprodução
O pai da pequena Maitê, de 1 ano e 4 meses, baleada na cabeça durante ataques de criminosos no bairro Santa Inês, em Rio Branco, no último sábado (8), seria o alvo dos disparos. Essa é uma das linhas de investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Cinco pessoas ficaram feridas nos bairros Belo Jardim I e Santa Inês. O primeiro ataque ocorreu na Travessa Pescador, no Belo Jardim I, e três pessoas foram baleadas. Na Travessa Santo Antônio, os criminosos passaram e atiraram em quatro pessoas, sendo um casal, a criança e um adolescente de 14 anos.
Na manhã desse domingo, dia (9), um ex-vigilante foi preso em flagrante suspeito de envolvimento nos ataques. Ele apresentou contradições no depoimento e, segundo a Polícia Militar, tentou esconder o carro no Ramal Itucumã.
Foi apurado que nesta segunda-feira, dia (10) que a menina baleada está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança da capital acreana. O adolescente de 14 anos levou um tiro no tórax e está internado no pronto-socorro.

Maitê foi baleada em Rio Branco e está na UTI do Hospital da Criança. Foto: Arquivo pessoal
À reportagem, o coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Alcino Júnior, explicou que a investigação aponta que os criminosos teriam orientado membros de uma facção rival que moravam nas regiões atacadas a mudarem de grupo.

Na Travessa Pescador, no bairro Belo Jardim I, foram baleados pelo menos três pessoas. Foto: Reprodução
A ordem não foi aceita e, na noite de sábado, os suspeitos foram até as regiões fazer os ataques, conforme as investigações. “Mas, tinha um alvo específico [nos ataques] que é o pai dessa menina baleada. Já queriam fazer o ataque, o cara tinha uma desavença pessoal com o pai da menina”, explicou o coordenador.
A Polícia Civil também intimou o pai da criança a prestar esclarecimentos nesta segunda. Ainda segundo o delegado, primeiro os criminosos atiraram nas pessoas que estava em frente a um clube, atingiram três pessoas, e foram para o bairro Santa Inês, que fica próximo do primeiro ponto de ataque.
“O pai da criança não foi atingido. O cara preso ontem [domingo, 9] conduziu o veículo utilizado no crime, mas ainda vai ser ouvido novamente na DHPP. Acreditamos que, pelo menos, mais duas pessoas participaram dos crimes”, concluiu.

Carro que teria sido usado nos ataques foi apreendido neste domingo (9). Foto: Júnior Andrade
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Homem com munições e camisas da Polícia Civil de SP é preso em Ponta Negra
Um homem que não teve a identidade divulgada pela polícia foi preso com munições e camisas da Polícia Civil de São Paulo. Ele foi detido no bairro Ponta Negra, na zona oeste de Manaus.
De acordo com a polícia, os policiais militares realizavam patrulhamento pela região, quando receberam informações de que um homem armado estaria trafegando em um veículo de placa FJF- 1013. Após buscas na área, a equipe policial localizou o suspeito trafegando com o automóvel, na avenida Coronel Teixeira, e realizou a abordagem.
Durante os procedimentos de revista pessoal e no interior do veículo, nada de ilícito foi encontrado. Diante da suspeita, os policiais militares prosseguiram com as diligências e foram até a residência do suspeito. Com a autorização da esposa do homem, os PMs entraram no imóvel, onde foram encontradas 28 munições calibre 380, além de duas camisas com identificação da Polícia Civil do estado de São Paulo.
O homem foi conduzido, juntamente com o material apreendido, para o 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP).
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Justiça do Amazonas condena Estado a indenizar jovem em R$ 20 mil por abuso policial
A Justiça do Amazonas determinou que o Estado indenize em R$ 20 mil um jovem agredido por policiais militares durante uma abordagem sem mandado dentro de sua residência.
A decisão foi proferida pelo Juiz Ronne Frank Torres Stone, da Vara da Fazenda Pública, que reconheceu o abuso de autoridade e responsabilizou o ente público pelos atos ilícitos cometidos pelos agentes de segurança.
De acordo com os autos, os policiais invadiram a casa do autor, onde ele reside com seus pais, sem apresentação de mandado judicial, sob a justificativa de uma suposta denúncia anônima de tráfico de drogas. Durante a abordagem, além de causarem tumulto e prejuízos materiais, os agentes utilizaram força excessiva. Ao intervir em defesa de seu pai e exigir respeito, o jovem foi agredido, algemado e colocado na viatura policial, sendo conduzido à delegacia de atos infracionais sob a acusação de desacato. No percurso, continuou sendo agredido fisicamente.
Na sentença, o magistrado destacou que o Estado não conseguiu comprovar que os policiais atuaram no exercício regular do direito e que as provas apresentadas foram suficientes para demonstrar os abusos praticados. Ressaltou, ainda, que o estrito cumprimento do dever legal não é irrestrito e deve respeitar limites razoáveis, sendo inaceitáveis excessos que resultem em violência desnecessária.
Considerando a gravidade dos fatos, a extensão dos danos e o caráter punitivo-pedagógico da indenização, o magistrado fixou o valor da compensação em R$ 20 mil. Destacou que a reparação não se trata de um pagamento pelo sofrimento, mas de uma forma de mitigar o abalo suportado e inibir a repetição de condutas abusivas por parte dos agentes estatais.
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