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Brasil

Policial penal acusado de estuprar três crianças da mesma família passa por audiência de instrução em Rio Branco

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Além das vítimas mais recentes, outras duas mulheres relatam terem sido abusadas na infância pelo mesmo homem. Caso corre em segredo de Justiça e audiência de instrução e julgamento ocorreu nesta terça-feira (5)

Everton Martins da Silva tem 47 anos e é policial penal; ele está preso desde abril acusado de estupro de vulnerável — Foto: Reprodução

O policial penal Everton Martins da Silva, de 47 anos, é acusado de abusar sexualmente de pelo menos três crianças da mesma família em Rio Branco. Ele está preso desde abril deste ano e foi ouvido em uma audiência de instrução e julgamento nesta terça-feira (5) na Segunda Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco.

Oito testemunhas de acusação e de defesa, além do réu, foram ouvidos durante a audiência de instrução, que ocorreu de forma híbrida. O processo corre em segredo de justiça devido ao envolvimento de menores. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do acusado.

Outras duas mulheres da mesma família das vítimas também alegam terem sido violentadas por ele quando crianças. Uma delas, que também atuou como testemunha, conversou com a equipe da Rede Amazônica e relatou o que havia acontecido com ela e a irmã, com seis e sete anos na época.

Segundo a vítima, naquela ocasião ele estava deitado na cama dentro do quarto, quando a chamou. Apesar de ter sido abusada, ela não contou para ninguém até os 29 anos, quando decidiu alertar à mãe sobre a ação do acusado. A irmã também teria sido violentada pelo policial penal.

“Eu me recordo muito bem que eu cheguei muito assustada [no quarto]. fiquei deitada, encolhida, só que depois a minha irmã também relatou que, na mesma faixa de idade, por volta dos sete anos, [ele] também iniciou os abusos com ela. Diferentemente de mim, que foi apenas uma vez, [com ela] teve recorrência e mais gravidade”, contou.

O intuito de alertar à mãe tinha uma razão específica: o sobrinho. Ela tinha medo de que o menino, que visitava frequentemente a casa do homem, fosse mais uma das vítimas dele. A criança foi orientada por ela, mas dias depois, o que temia aconteceu. O menino chegou até à mãe e falou o que o policial penal tinha feito.

“Então a minha mãe pegou ele, foi para a cozinha e pediu que ele explicasse o que tinha acontecido. Ela me contou, no mesmo momento eu disse: ‘não, a gente tem que denunciar‘. Pedi aconselhamento com a advogada que eu conheço”, disse.

Outros casos

A partir de então, outros casos apareceram na mesma família. Uma menina teria sofrido nas mãos do acusado dos 6 aos 12 anos. Os familiares perceberam a mudança no comportamento dela.

“Era uma criança muito alegre e, do nada, ela se transformou numa criança fechada, revoltada. Então procuramos também os pais dessa criança e também foi feito um novo boletim de ocorrência”, relembrou.

O caso veio à tona após as primeiras denúncias, que resultaram em uma investigação aprofundada da Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (Decav), na capital acreana. Para a vítima, a denúncia é o principal meio de evitar com que outras crianças sejam abusadas.

“A maioria dos casos, como nós sabemos, o abusador está no meio familiar. Ele pode ser um tio, amigo, primo […] na maioria das vezes, por ser pessoas próximas. A vítima se sente intimidada, não denuncia e [foi] justamente o que aconteceu comigo. Eu denunciei, mas já sabendo que haveria perdas, que eu não teria apoio. Justamente nós arregaçamos a mangas e nos encorajamos. a denúncia é importante. Denuncie, não guarde somente para si, porque infelizmente o abusador pode continuar livre e dar continuidade aos seus crimes“, frisou.

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Receita Federal apreende 554 kg de cocaína escondidos em carga de café no Porto de Santos

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Droga estava camuflada em 17 toneladas de café solúvel com destino à Bélgica; Polícia Federal foi acionada para investigar o caso

Na manhã desta segunda-feira (24), a Receita Federal realizou uma apreensão de 554 kg de cocaína no Porto de Santos. A droga estava escondida em uma carga de 17 toneladas de café solúvel, que seria enviada para Antuérpia, na Bélgica. A descoberta ocorreu durante uma operação de rotina da Alfândega, que utilizou critérios de gerenciamento de risco, análise de dados e inspeção por escâner para identificar a carga suspeita.

Durante a verificação física, os agentes encontraram caixas onde parte do café havia sido substituída por tabletes de cocaína. Após a confirmação da contaminação da carga, a Polícia Federal foi acionada para realizar perícia e abrir inquérito policial visando apurar a origem e os responsáveis pelo esquema.

A Receita Federal destacou que a operação reforça o compromisso da instituição em garantir a segurança do comércio exterior e combater crimes no maior porto da América Latina. O caso também evidencia a sofisticação dos métodos de fiscalização, que combinam tecnologia e inteligência para interceptar cargas ilegais.

A droga foi encontrada durante atividades de rotina de vigilância e repressão aduaneiras realizadas pela Alfândega de Santos

A investigação segue em andamento, com foco em desarticular redes criminosas envolvidas no tráfico internacional de drogas. A apreensão representa um duro golpe contra o narcotráfico e reforça a importância da atuação integrada entre órgãos de segurança pública.

Veja vídeo:

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Ministra da Saúde não segue recomendação e deixa de tomar reforço da vacina da Covid

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Anúncio vem logo após a coluna revelar que Nísia está com o certificado de vacinação contra a Covid incompleto

Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério da Saúde confirmou à coluna que a ministra Nísia Trindade não tomou todas as doses da vacina contra a Covid recomendadas pela própria pasta. Também informou que Nísia atualizará seu cartão de vacinação nesta semana.

Como a coluna revelou, Nísia, de 67 anos, só tomou uma dose de reforço contra a Covid em 2024, enquanto a recomendação da pasta é de duas doses por ano, com intervalo de 6 meses, para pessoas a partir de 60 anos. A reportagem obteve a carteira de vacinação de Nísia por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Veja o documento:

“A ministra Nísia Trindade tomou 6 doses da vacina contra Covid-19 e atualizará sua caderneta nesta semana”, diz a nota da pasta.

Idosos são considerados mais vulneráveis à Covid, devido à imunossenescência. Trata-se do processo de envelhecimento do sistema imunológico, que leva a uma menor resposta a infecções. Por isso, devem receber uma dose extra anualmente.

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Tanto idosos como gestantes entraram para o Calendário Nacional de Vacinação em relação à Covid em dezembro passado. Assim, a imunização contra a doença passou a ser de rotina para os dois grupos.

De acordo com o documento “Estratégia de Vacinação Contra a Covid-19”, produzido pelo Ministério da Saúde sob a gestão de Nísia e publicado em 2024, o esquema vacinal recomendado para a população a partir de 60 anos é “o recebimento de uma dose a cada seis meses, independentemente da quantidade de doses prévias recebidas”.

Dessa maneira, considerando que Nísia tomou uma dose de reforço em fevereiro de 2024, ela deveria ter tomado a segunda dose da vacina a partir de agosto do ano passado, mas não há registro em seu cartão de vacinação de que isso tenha acontecido.

Crise no Ministério da Saúde

A pasta enfrenta desafios em relação à vacinação. Como revelado pela coluna, o governo bateu recorde e incinerou três vezes mais medicamentos e vacinas do que toda a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A soma em dois anos alcançou R$ 1,9 bilhão.

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Outra reportagem da coluna mostrou em novembro do ano passado que a Saúde deixou que os imunizantes perdessem a validade e incinerou 10,9 milhões de doses em 2024. Mais 12 milhões estavam vencidas à época e deveriam ter o mesmo destino.

Até o momento, a pasta de Nísia não anunciou uma campanha de vacinação específica contra a Covid para 2025. A divulgação da iniciativa em anos passados costumava ocorrer no fim do ano anterior.

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Bitcoin despenca e perde os US$ 90 mil após ataque hacker e tarifas de Trump

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Criptomoeda cai cerca de 20% desde a posse de Trump, enquanto setor cripto enfrenta reveses; liquidações superam US$ 1,34 bi

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