Acre
Polícia Técnica em Epitaciolândia é despejada e poderá voltar época de cadáveres nas ruas

Cenas como esta poderá voltar na regional do Alto Acre, quando cadáveres aguardavam por quase 10 horas a chegada do perito criminal da Capital – Foto: Alexandre Lima/Arquivo
Alexandre Lima
A regional do Alto Acre, que é composta por quatro cidades (Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri), poderá voltar à época em que os corpos de vítimas de assassinatos e acidentes, tenham que esperar por cerca de oito horas ou mais no local, até a chegada de um perito criminal da Capital.
Essas cenas aconteciam a cerca de seis anos atrás, antes da implantação de um núcleo na fronteira, depois de muita reclamação e reinvindicação da população e autoridades da regional. Durante estes anos, as prefeituras arcavam com a despesa do aluguel do prédio, onde parte dos materiais eram colocados e o Estado disponibilizava os profissionais.
Neste mesmo período, através de convênios com o governo federal, leia-se ENAFRON, foram disponibilizados vários equipamentos e veículos que chegam ao valor de 1 milhão de reais. Em contrapartida, foi doado um terreno em Epitaciolândia localizado na BR 317 entre o Centro do Idoso e o Ministério do Trabalho, para que fosse erguido um prédio definitivo do Instituto Médico Legal – IML.
Também foi informado que já está disponível nos cofres do Estado, cerca de R$ 3 milhões para a construção do IML que irá atender definitivamente toda a regional, caso não sejam investidos nos próximos meses, esse repasse poderá voltar.
Nesta quarta-feira (20), o perito criminal que está de licença prêmio, mas atende sozinho toda a regional, iniciou a mudança dos equipamentos para uma sala na sede do Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do Alto Acre – CONDIAC, enquanto espera uma solução.
As prefeituras estão impedidas pelo Tribunal de Contas do Acre, de continuarem pagando os alugueis, sendo que a responsabilidade é exclusiva do Estado através da Secretaria de Segurança Pública. Em tempo, durante esses seis anos, o atendimento era de três perícias por semana, passou a 80/mês, (quase três por dia) e neste ano, se aproxima de 1000 atendimentos.
Veja vídeo reportagem com Marcus José e Marquinho Filho abaixo.
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Acre
Rio Acre sobe quase três metros em 24 horas em Rio Branco após chuvas intensas
Mesmo com elevação expressiva, nível do rio permanece abaixo das cotas de alerta e transbordo, segundo a Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale/ac24horas
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Acre
Ameaça de desbarrancamento leva Defesa Civil a retirar família de residência

Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação
Uma família precisou ser retirada de uma residência localizada na avenida Dorva Caminho, no bairro Areal, em Rio Branco, na quarta-feira (17), após o registro de ameaça de desbarrancamento durante a forte chuva que atingiu a capital acreana.
De acordo com as informações repassadas, o risco foi identificado em meio às ocorrências provocadas pelo grande volume de chuva que caiu ao longo do dia, elevando a instabilidade do solo em áreas consideradas vulneráveis. Diante da situação, a Defesa Civil Municipal realizou a retirada preventiva dos moradores para evitar possíveis acidentes.
O órgão, no entanto, não informou para onde a família foi levada, nem o número de pessoas que habitavam a residência. Também não há detalhes sobre danos estruturais no imóvel ou se o local seguirá interditado.
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Acre
Rio Branco registra mais de 100 mm de chuva em 24 horas e entra em alerta

Foto: Sérgio Vale
Rio Branco registrou um volume de chuva superior a 100 milímetros nas últimas 24 horas, segundo dados da aferição oficial do município. O acumulado foi de 108,4 milímetros, resultado de uma precipitação que se estendeu por cerca de 12 horas ininterruptas.
O volume elevado é considerado significativo para o período e contribuiu para a ocorrência de pontos de alagamento em diferentes áreas da cidade. Diante do cenário, a Defesa Civil Municipal intensificou o monitoramento de igarapés e passou a vistoriar áreas classificadas como de risco.
De acordo com o órgão, as ações têm caráter preventivo e visam acompanhar a elevação do nível dos cursos d’água, além de identificar possíveis situações que possam colocar moradores em risco.
A Defesa Civil segue em alerta e orienta a população, especialmente quem vive em áreas vulneráveis, a ficar atenta às condições climáticas e acionar o órgão em caso de necessidade.

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