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Polícia prende 3 suspeitos pelo assassinato do prefeito de Colniza

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Esvandir Antonio Mendes, que sofria processo de cassação, foi morto com diversos tiros, na sexta-feira

Suspeitos foram presos por uma equipe do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra) – Reprodução/PM

A Polícia Civil prendeu na manhã deste sábado (16) três pessoas suspeitas do assassinato do prefeito de Colniza Esvandir Antônio Mendes (PSB).

Esvandir foi morto com diversos tiros na tarde de sexta-feira (15), dentro de sua Toyota SW4 preta, após ser perseguido por diversos quilômetros por homens que estavam em uma caminhonete.

A prisão dos três suspeitos foi confirmada pelo delegado de Juína Marco Remuzzi, que atualmente responde interinamente pela Delegacia Regional.

Segundo o delegado, a prisão foi efetuada por policiais do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), da Polícia Civil, que foi convocado para atuar nas investigações sobre o crime.

Conforme a Polícia Civil, os três homens foram presos em uma caminhonete na estrada entre o Colniza e Juína. As duas cidades ficam a 320 quilômetros uma da outra.

Em conversa por telefone, o promotor da cidade, Willian Ogama, afirmou que as investigações estão adiantadas. “Avançou-se, inclusive, além da prisão destes suspeitos”, limitou-se a dizer. O caso está sendo investigado sob sigilo.

O crime

O assassinato aconteceu na véspera da sessão em que a Câmara da cidade votaria sua cassação. Esvandir era acusado de cometer irregularides com recursos da taxa de iluminação pública e na folha de pagamento dos servidores. Em agosto, ele chegou a ser afastado do cargo por 90 dias.

Esvandir foi perseguido durante vários quilômetros por uma caminhonete, cujo ocupante fez vários disparos. Além dele, estavam no carro sua esposa, seu genro e o secretário de Finanças Admilson dos Santos, que ficou ferido.

O prefeito foi morto com diversos disparos, dentro de seu carro

Quando levou os tiros, o prefeito retornava de uma viagem a Cuiabá.

Moradores ouvidos pela reportagem na manhã deste sábado (16) acreditam que a morte de “Vando da Colniza Tur”, como era chamado, tenha motivação política. As autoridades, no entanto, preferem a cautela.

Ele é o segundo político assassinado na cidade em um intervalo de nove meses. Em março, o ex-vereador por três mandatos Elpídio Meira foi executado dentro de casa, em um crime ainda não esclarecido.

O promotor de Justiça da cidade, Willian Ogama, preferiu não fazer nenhum comentário sobre a possibilidade de o crime ter motivação política. Mas disse considerar estranho o fato de dois agentes políticos terem sido assassinados na cidade nos últimos meses.

Colniza vive uma crise política há quase dois anos. Em janeiro de 2016, o então prefeito João Assis Raupp (PMDB), de quem Esvandir era vice,  foi cassado pela Câmara. Ele era acusado de superfaturamento na compra de medicamentos, no pagamento de diárias e no aluguel de um imóvel.

Com a saída de Raupp, Esvandir assumiu o posto e se candidatou à reeleição em outubro, conquistando a vitória nas urnas. Seu vice é Celso da Cacique (PT), que agora vai assumir o comando do Município.

Fonte: midianews.com.br

 

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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