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Polícia Militar comemora cem anos de dedicação ao povo acreano

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Tradição Militar: formatura em frente ao Quartel do Comando Geral na década de 1970 (Foto: Autor desconhecido/Arquivo IBGE).

Tradição Militar: formatura em frente ao Quartel do Comando Geral na década de 1970 (Foto: Autor desconhecido/Arquivo IBGE).

Lessandro Alencar – ASSESSORIA PMAC

A Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC), uma das instituições mais antigas e sólidas da estrutura pública, completa 100 anos de existência neste dia 25 de maio.

Com organização e missão prevista na Constituição Federal, a Polícia Militar tem como objetivo a manutenção da ordem pública, por meio de policiamento ostensivo, a fim de prevenir e reprimir a ocorrência de delitos.

Suas atividades, apesar disso, se diversificam em inúmeras outras, como a educação de crianças e adolescentes, pelo Policiamento Escolar, o Programa de Resistência às Drogas (Proerd) e a Guarda Mirim, que complementa o tempo extraescolar de adolescentes com atividades cívicas e educação profissional.

Incorporado em 1974, o coronel reformado Gilvan Vasconcelos fez parte da transição entre a Guarda Territorial do Acre e a PMAC – assumiu o comando da Corporação em 1996 (Foto: Lessandro Alencar/Assessoria PMAC).

Incorporado em 1974, o coronel reformado Gilvan Vasconcelos fez parte da transição entre a Guarda Territorial do Acre e a PMAC – assumiu o comando da Corporação em 1996 (Foto: Lessandro Alencar/Assessoria PMAC).

Lições do passado

Ex-comandante-geral da corporação, Gilvan de Oliveira Vasconcelos ingressou na PMAC em 1974, formado na Polícia Militar do Estado de São Paulo. Após 26 anos de serviço, ascendeu ao Comando-Geral da instituição.

Ele lembra que chegou à polícia em uma turma de 30 sargentos e 15 oficiais (cedidos pelo Exército Brasileiro), que tinham como missão assumir o lugar da Guarda Territorial na Segurança Pública do Acre.

Desde então, a PMAC passou por diversas reestruturações, aumento do número de policiais a cada ano, diversificação dos serviços, profissionalização e adequações legislativas, principalmente após a promulgação da Constituição Federal, em 1988.

“Assumi o comando da Corporação em 1996, em um momento que precisávamos readquirir a confiança da comunidade, após uma crise institucional que refletiu diretamente em diversos setores da sociedade”, explica Vasconcelos.

Igualdade às mulheres

Até a segunda metade da década de 1990, as mulheres ocupavam um quadro diferente do dos homens. Com isso, só havia previsão de chegar até o posto de capitã, ainda que concluindo o mesmo curso de formação masculino. “Com a mudança da legislação, unificamos os quadros, e hoje as mulheres podem chegar até o mais alto posto da corporação: o de coronel. Com isso, uma grande injustiça foi corrigida”, finaliza o ex-comandante.

Para Ilena Cadaxo, as conquistas femininas devem ser motivo de orgulho para as policiais que estão atualmente no serviço ativo (Foto: Jean Messias/Assessoria PMAC).

Para Ilena Cadaxo, as conquistas femininas devem ser motivo de orgulho para as policiais que estão atualmente no serviço ativo (Foto: Jean Messias/Assessoria PMAC).

Recém-chegada à corporação, a soldado Ilena Cadaxo se orgulha das lutas que as policiais enfrentaram em todos esses anos para o fortalecimento da mulher dentro da Polícia Militar.

“Não temos senão a agradecer, pois elas abriram portas e expandiram a visão sobre a policial. Elas enfrentaram um preconceito que era grande na sociedade, por estarem inseridas em um ambiente predominantemente masculino”, conclui Ilena.

Expectativas para o futuro

O atual comandante-geral da PMAC, coronel Júlio César dos Santos, acredita que o presente paradigma “polícia prende bandido” deve aos poucos ceder espaço a programas e projetos sociais que trabalham na prevenção, em âmbito interno e em parcerias com outros órgãos públicos e entidades da organização civil.

“É importante termos planos para a segurança pública em longo prazo. A retomada de projetos como a Polícia Comunitária e o fortalecimento de outros, como a Guarda Mirim, o ‘Semeando Música’, que ensina música erudita às crianças carentes por meio da Banda de Música, e o Proerd, terão efeitos diretos em algumas das possíveis causas dos problemas que enfrentamos hoje na segurança”, destacou.

Para ele, a participação da comunidade é essencial para uma melhor prestação de serviços. “Alcançamos um patamar digno de orgulho frente à população acreana. Hoje, a Polícia Militar acreana é considerada a mais honesta do Brasil, o que significa que existe uma grande aceitação do trabalho que desenvolvemos, e, para melhorá-lo ainda mais, é essencial uma maior participação de todos, o que fortalecerá substancialmente a confiança e também o êxito de nossas missões”, finaliza o comandante-geral.

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100 anos de história

Fundada no ano de 1916, pelo presidente da República Wenceslau Braz Gomes, era dividida em três Companhias Regionais, empregadas no policiamento dos Departamentos do Alto Acre, Alto Purus e Alto Juruá, do recém-anexado Território Federal.

No entanto, passou por três transformações: a primeira em 1921 (Força Policial do Território Federal do Acre), outra em 1934 (Polícia Militar do Território Federal do Acre) e em 1945 (Guarda Territorial). Foi efetivamente nomeada Polícia Militar do Estado do Acre em 1963, com a promulgação da primeira Constituição Estadual.

A data de fundação da PMAC é oficialmente celebrada em 25 de maio de 1916, por força da Lei nº 812, de 05 de dezembro de 1984.

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Prefeitos de Assis Brasil e Jordão discutem soluções para destinação do lixo com Bocalom

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Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades

O município de Assis Brasil produz cerca de 40 toneladas de resíduos sólidos por semana, já o município de Jordão, adotará um modelo diferente devido ao seu isolamento geográfico e às restrições ambientais. Foto: Val Fernandes/Secom

Com Ascom

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, recebeu, em seu gabinete, nesta quinta-feira (30), os prefeitos Jerry Coreia, de Assis Brasil e Naudo Ribeiro, do município de Jordão. Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades. A iniciativa busca atender os municípios do Acre, especialmente os mais isolados, que enfrentam dificuldades na gestão de seus lixões a céu aberto.

Jerry: “Nossa gratidão ao prefeito Tião Bocalom pela forma como ele tem priorizado, olhando para os municípios do interior”. Foto: Val Fernandes/Secom

Durante o encontro, o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, destacou a urgência da solução, já que o município acumula mais de R$ 3 milhões em multas por conta de um lixão irregular. Assis Brasil produz cerca de 40 toneladas de resíduos sólidos por semana e pretende encaminhar parte desse volume para tratamento na Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre), em Rio Branco.

“A gente acredita que isso é uma solução não permanente, mas que tiraria os municípios que têm condições de chegar até a capital, neste momento da situação dramática que vive aí junto aos órgãos controladores. Aí vem a nossa gratidão ao prefeito Tião Bocalom pela forma que ele tem também priorizado olhando para os municípios do interior” , disse Jerry Correia.

Naudo: “Jordão pretende instalar uma Usina Termoplástica para reciclar até 80% de seus resíduos”. Foto: Val Fernandes/Secom

Por outro lado, o município de Jordão, adotará um modelo diferente devido ao seu isolamento geográfico e às restrições ambientais. Como alternativa, Jordão pretende instalar uma Usina Termoplástica para reciclar até 80% de seus resíduos, transformando-os em materiais reutilizáveis, como meio-fio e tijolos.

“É uma solução mais rápida que a gente encontrou foi a termoplástico, uma usina que a gente está correndo atrás de instalar no município, para que a gente possa reciclar 80% do lixo do nosso município, podendo melhorar essa situação. Essa é a alternativa mais viável que tem para Jordão e a gente está buscando recurso para que a gente possa executar esse projeto e colocar em prática, mudando a realidade daquele município lá no meio da floresta amazônica, podendo ter aí o resíduo 80% reciclado”, explicou Naudo Ribeiro.

“Quando a gente criou o consórcio foi nesse sentido, no sentido de a gente facilitar as coisas, para poder resolver o problema dos 22 municípios, não apenas de Rio Branco como nós temos hoje e é claro, eu imediatamente me dispus. A Prefeitura de Rio Branco está pronta para ajudar os nossos municípios a buscar soluções. Aí criamos o consórcio, graças a Deus está andando muito bem”, enfatizou Bocalom.

Bocalom: “Quando a gente criou o consórcio foi no sentido de facilitar as coisas, para poder resolver o problema dos 22 municípios”. Foto: Val Fernandes/Secom

Uma reunião com os 13 prefeitos que compõem o consórcio está marcada para o final de fevereiro, onde serão discutidas novas estratégias para o gerenciamento de resíduos sólidos. Além disso, Bocalom mencionou que Rio Branco está investindo em uma usina própria para processar materiais recicláveis e produzir produtos termoplásticos, seguindo o modelo que foi observado em uma visita técnica realizada em Santa Catarina.

Veja vídeo:

“Nós vimos lá a indústria funcionando, realmente é uma alternativa muito boa, e que o município de Jordão, por exemplo, já vai adotar esse projeto aqui e Rio Branco também está comprando, com recursos próprios, uma usina pequena, que vai beneficiar a princípio aí alguma coisa em torno de três toneladas e meio/dia, para transformar o lixo reciclado. A gente vai aqui em Rio Branco receber lixo reciclado, para transformar também em produto termoplástico: pode ser um meio fio, um tijolinho para botar no chão. Tem o que você quiser fazer, o que manda é a forma que você manda fazer, porque o restante é só prensar e você ter o produto que você quiser”, concluiu.

Bocalom: “Quando a gente criou o consórcio foi no sentido de facilitar as coisas, para poder resolver o problema dos 22 municípios”. Foto: Val Fernandes/Secom

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Saúde alerta sobre a importância da vacinação contra a COVID-19 após mortes no Juruá

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A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19

Apesar do aumento de casos nesta temporada, o número de internações e agravamentos tem sido baixo, refletindo a adesão da população às vacinas. Foto: assessoria 

A Secretaria Estadual de Saúde reforçou a importância da vacinação contra a COVID-19 após a confirmação de pelo menos sete mortes causadas pela doença na região do Vale do Juruá. Segundo Diane Carvalho, coordenadora regional de saúde, a equipe segue monitorando atentamente a situação local e orientando a população sobre medidas preventivas necessárias.

A vacinação tem mostrado resultados positivos na redução da transmissão e da gravidade da COVID-19. Carvalho destaca que, apesar do aumento de casos nesta temporada, o número de internações e agravamentos tem sido baixo, refletindo a adesão da população às vacinas.

O estado também se preparou para a temporada sazonal de síndromes gripais, com um dia específico de vacinação em outubro do ano passado, o que ajudou a manter os números confortáveis em comparação ao ano anterior. “É importante que as pessoas com comorbidades, como problemas cardíacos e pulmonares, continuem se protegendo, pois ainda estão em risco”, explica Carvalho.

Além da vacinação, recomendações incluem o uso de máscaras em locais públicos e a higienização frequente das mãos. A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19.

 

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Polícia Civil do Acre participa de curso de capelania e celebra formação do primeiro capelão da instituição

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A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis

Polícia Civil do Acre avança no cuidado com seus agentes e com a sociedade através da capelania. Foto: assessoria/ PCAC.

Nesta sexta-feira, 31, a Polícia Civil do Acre (PCAC) participou do curso de capelania promovido no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Rio Branco. Durante a solenidade, 39 formandos de diversas instituições receberam a certificação e a entrega das insígnias, que simbolizam o compromisso dos capelães em prestar assistência espiritual em diferentes contextos.

A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis.

Entre os formandos estava o agente de polícia Gesly Alves da Rocha, que se tornou o primeiro capelão da PCAC. “Esse é um momento histórico na minha vida, pois vejo um mover de Deus em direção às pessoas por meio de um amor genuíno pelo próximo. Encaro esse desafio como ímpar, pois irei levar mensagens de amor aos que mais precisam. Toda a equipe da nossa instituição estará disponível para oferecer apoio espiritual e emocional”, destacou o capelão.

A vice-governadora Mailza Assis prestigiou a solenidade de certificação dos capelães, reforçando o apoio do governo à capelania na segurança pública. Foto: assessoria/ PCAC.

O delegado Adjunto, Cleylton Videira, presente na solenidade, ressaltou a importância desse marco para a Polícia Civil: “A capelania traz um suporte essencial para nossos policiais, que lidam diariamente com desafios intensos. A nomeação do primeiro capelão da PCAC representa um avanço no cuidado com o bem-estar emocional e espiritual de nossos servidores e da população atendida pela instituição.”

Polícia Civil do Acre forma seu primeiro capelão, agente Gesly Alves da Rocha, para prestar apoio espiritual e emocional. Foto: assessoria/ PCAC.

O coronel e diretor do Ministério Pão Diário, responsável pelo curso, Ailton Bastos também enfatizou a relevância do apoio às capelanias em todo o Brasil. “O trabalho dos capelães é fundamental para fortalecer aqueles que enfrentam desafios físicos e emocionais. Nosso compromisso é continuar apoiando e capacitando esses profissionais, garantindo que mais instituições possam contar com esse suporte essencial”, afirmou.

Alegria para o capelão Gesly e seus familiares ao celebrar essa conquista especial na Polícia Civil do Acre. Foto: assessoria/ PCAC.

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