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Brasil

Polícia do RS fecha laboratório que fabricava nova droga para raves

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Produto ilegal, chamado de ‘Sucesso’, é distribuído em festas rave.
Segundo a polícia, ela é considerada um subproduto do lança-perfume.

Do G1 RS

Botijões de gás e frascos da droga foram apreendidos no laboratório (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Botijões de gás e frascos da droga foram apreendidos no laboratório (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Agentes do Departamento Estadual do Narcotráfico (Denarc), da Polícia Civil, fecharam um laboratório de drogas sintéticas neste domingo (24) em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. No local, os policiais descobriram a produção de uma nova droga, chamada de “Sucesso” e considerada um subproduto do lança-perfume. De acordo com a polícia, a droga causa dependência química, danos cerebrais e pulmonares.

Segundo o delegado Rodrigo Zucco, que coordenou a operação, a mercadoria seria vendida em uma festa rave marcada para o dia 30 de março. Um suspeito de 28 anos foi preso com cerca de R$ 2,5 mil em dinheiro. Ele foi encaminhado ao Presídio Central.

No laboratório, a polícia apreendeu quatro botijões de gás e mais de 100 frascos que armazenavam o produto. Para produzir o “Sucesso”, traficantes utilizavam essências de hortelã, maracujá, morango e baunilha. A substância ainda não consta como droga na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a inclusão já foi solicitada pela Polícia Civil gaúcha.

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Brasil

Entra em vigor nesta segunda decreto com proibições de entrada nos EUA

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Foto: Reuters/Carlos Barria

O decreto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que proíbe viagens de cidadãos de 12 países para o território norte-americano entra em vigor às 1h01 (horário de Brasília) de segunda-feira, em uma medida anunciada pelo presidente para proteger o país de ‘terroristas estrangeiros’.

Os países afetados pela proibição são Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.

A entrada de pessoas de outros sete países – Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela – será parcialmente restrita.

Trump disse que esses países abrigam uma “presença em larga escala de terroristas”, não cooperam com a segurança de vistos, não têm capacidade de verificar as identidades dos viajantes, bem como possuem registros inadequados de históricos criminais e altas taxas de permanência acima do permitido nos EUA.

Ele citou o incidente do domingo passado em Boulder, no Estado do Colorado, no qual um cidadão egípcio jogou uma bomba de gasolina em uma multidão de manifestantes pró-Israel, como um exemplo da necessidade das novas restrições. O Egito não faz parte da proibição de viagens.

A proibição faz parte da política de Trump de restringir a imigração para os EUA e é uma reminiscência de uma medida semelhante em seu primeiro mandato, quando ele barrou viajantes de sete países de maioria muçulmana.

Autoridades e residentes de países cujos cidadãos serão banidos em breve expressaram consternação e descrença.

O presidente do Chade, Mahamat Idriss Déby Itno, disse que havia instruído seu governo a parar de conceder vistos a cidadãos norte-americanos em resposta à ação de Trump.

“O Chade não tem aviões para oferecer nem bilhões de dólares para dar, mas o Chade tem sua dignidade e seu orgulho”, disse ele em uma publicação no Facebook, referindo-se a países como o Catar, que presenteou os EUA com um avião de luxo para uso de Trump e prometeu investir bilhões de dólares nos EUA.

Parlamentares democratas também expressaram preocupação com as políticas.

“A proibição de viagem de Trump para cidadãos de mais de 12 países é draconiana e inconstitucional”, disse o deputado Ro Khanna nas redes sociais na quinta-feira. “As pessoas têm o direito de buscar asilo.”

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Homem é condenado por desmatar 180 hectares em Apuí e deve pagar R$ 2 milhões em indenizações

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Sentença da Justiça Federal obriga réu a recuperar área destruída ilegalmente no Projeto de Assentamento Juma, no sul do Amazonas

A Justiça Federal condenou um homem por desmatamento ilegal de 180 hectares de floresta amazônica no município de Apuí, sul do Amazonas. Atendendo a pedido do Ministério Público Federal (MPF), a decisão determina o pagamento de quase R$ 2 milhões em indenizações por danos materiais e morais coletivos, além da recuperação integral da área degradada.

A devastação ocorreu no Projeto de Assentamento Juma e equivale a aproximadamente 180 campos de futebol. A destruição foi considerada uma violação grave ao meio ambiente, já que não havia qualquer autorização legal para a supressão da vegetação nativa.

Segundo a sentença, o réu deverá elaborar e executar um Plano de Recuperação de Área Degradada (Prad), com acompanhamento técnico e aprovação do órgão ambiental responsável. “A reparação integral do ambiente degradado é medida de ordem pública”, destaca o texto judicial, enfatizando a necessidade de devolver à área suas funções ecológicas.

Com base em nota técnica do Ibama, o custo estimado para recomposição ambiental foi fixado em R$ 1,9 milhão. O condenado também deverá pagar R$ 96 mil por danos morais coletivos. Os valores serão revertidos a um fundo público, a ser definido na fase de execução da sentença.

O caso reafirma a atuação firme do MPF e da Justiça Federal na responsabilização por crimes ambientais na Amazônia, com foco na preservação dos direitos difusos da coletividade e do equilíbrio ecológico.

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Mais de 80% dos casos de violência sexual contra crianças no Amazonas ocorrem dentro de casa

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Entre 2020 e 2024, mais de 8 mil crianças e adolescentes foram abusados em ambiente familiar; maioria das vítimas são meninas negras de 10 a 14 anos, segundo a FVS

Dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) revelam um cenário alarmante: entre 2020 e 2024, 8.128 dos 10.137 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no estado ocorreram dentro do próprio lar — o equivalente a 80,2% das notificações. A maioria dos agressores tem vínculo próximo com as vítimas, como familiares, padrastos, pais, amigos e até namorados.

O crime mais frequente é o estupro de vulnerável, que corresponde a 5.781 registros (57%), seguido por assédio sexual (2.317 casos) e estupro (2.257). Os dados apontam que 92,6% das vítimas são meninas, e mais da metade dos casos envolvem adolescentes entre 10 e 14 anos. A violência atinge majoritariamente meninas negras: 82,1% das vítimas se autodeclararam pardas e 2,2% pretas.

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informa que, apenas entre janeiro e abril de 2025, já foram registrados 305 casos de estupro de vulnerável no estado — um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em Manaus, houve queda de 8,8% nas notificações.

No combate aos crimes, a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e o Departamento de Polícia do Interior (DPI) realizaram 109 prisões por estupro de vulnerável neste ano, sendo 62 na capital, com 34 em flagrante e 28 por mandado judicial.

Embora a maioria dos abusos ocorra em residências, outros locais como vias públicas (4,4%) e escolas (2,6%) também registraram casos. Os autores são, em sua maioria, homens (92,4%), que agem sozinhos (86,4%), com predominância na faixa etária entre 25 e 59 anos.

A FVS-AM destaca que a subnotificação entre meninos pode estar ligada a estigmas sociais e barreiras culturais, evidenciando o impacto das desigualdades de gênero e das relações de poder na dinâmica da violência sexual infantil.

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