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Polícia dispersou gases para os manifestantes que chegaram de Senkata

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Os alienígenas moveram os caixões dos mortos em Senkata. Houve confrontos e a polícia usou agentes químicos para dispersá-los.

A Razão Digital / Jorge Quispe, Ángel Guarachi, Carlos Corz / La Paz

Embora pela manhã o vice-ministro da Segurança Cidadã, Wilson Santamaría, tenha anunciado que “garantiria sua jornada por todas as artérias” de La Paz, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que, de Senkata, trouxeram vários o caixão das vítimas dos confrontos na terça-feira. A briga começou quando os manifestantes tentaram quebrar um cordão policial-militar na tentativa de chegar à Praça Murillo.

A enorme coluna de moradores de El Alto chegou ao centro da sede do governo com discursos contra o executivo e um boneco representando a presidente Jeanine Áñez, de quem eles pedem sua demissão.

Então a maioria se retirou para a praça de São Francisco.

Os policiais usaram gases para dispersar a marcha dos distúrbios. Foto: Ángel Guarachi

Enquanto isso, a polícia continuou a liberar mais gases para as pessoas mobilizadas, principalmente mulheres; alguns estavam deitados no chão afetados por agentes químicos.

O canal estatal Bolívia Tv informou que um grupo de socorristas compareceu a uma mulher em frente aos escritórios da Unidade de Trânsito.

Este meio conseguiu verificar a existência de pelo menos uma pessoa ferida que foi transferida em um aguayo.

“Como eles vão matar como cachorros”, afirmou uma mulher em meio aos efeitos da gaseificação que não cessaram e se estendeu à Praça Eguino, onde outra marcha, desta vez como mineiros, desceu para reforçar o protesto contra as alterações (21/11/2019 )

Marcha maciça chega com caixão no centro e termina gaseificada

Os alienígenas moveram os caixões dos mortos em Senkata. Houve confrontos e a polícia usou agentes químicos para dispersá-los.

Os mobilizados entraram em um veículo militar com uma boneca que representa Jeanine Añez. Foto: Verónica Zapana / Página Sete

Página Siete

Um grupo levou os caixões para os arredores da Plaza del Obelisco, onde soldados e policiais se formaram em um cordão de segurança, com o apoio de veículos blindados.

Lá, vários manifestantes começaram a gritar para eles “Assassinos! Assassinos! Assassinos!”, Enquanto outros alegavam: “Devolvam-nos os nossos mortos”, em referência aos oito mortos na briga na terça-feira.

Eles começaram a entrar com os caixões nos ombros no meio do exército motorizado e até colocaram um em cima de um carro blindado enquanto alguns dos manifestantes embarcavam no mesmo veículo. Começou a gaseificação que fez os manifestantes fugir, que por um momento deixaram dois caixões na rua.

A multidão chegou ao centro de La Paz e passou pela Igreja de São Francisco; Ele parou no Obelisco e houve confrontos com a polícia, que usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que no meio do caos deixaram o caixão no meio da avenida.

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“Añez sai, a paz retornará”, “Añez mata, queremos sua cabeça” foram alguns dos slogans ouvidos na marcha, até que tentaram romper o cerco da polícia.

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Em frente ao Obelisco, os manifestantes tentaram quebrar a barreira da polícia, mesmo com um caixão, e conseguiram por alguns segundos, quando o uso de agentes químicos começou, enquanto as pessoas gritavam para os “assassinos, assassinos” uniformizados.

A tensão aumentou e a polícia dispersou os manifestantes para Colon Street e San Francisco Square, onde permaneceram até as cinco da tarde, quando começaram a recuar e voltaram a El Alto.

Al menos 9 muertos por represión policial en Senkata

https://youtu.be/0F1GNL5-vjY

Mercenários semelhantes a narcóticos e terroristas lideram os conflitos

Mercenários usam armas de fogo modernas, especialmente em áreas onde eles conseguiram “soberania”, como El Alto, Sabaca e Yapacaní.

La Prensa - Joshua Hinojosa

Os atuais eventos violentos na Bolívia, que mataram pelo menos 30 pessoas, são liderados por mercenários com treinamento paramilitar com características semelhantes a traficantes de drogas, terroristas ou membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) que realizam ações violentas em troca de dinheiro.

Essa conclusão chega ao ex-comandante da Polícia de Santa Cruz Rolando Fernández, que também considera que determinações radicais de grupos relacionados ao movimento Al Socialism (MAS), como o uso de franco-atiradores para enfrentar as forças da ordem, são uma estratégia para quebrar o sistema político recentemente instalado.

Fernández diz que os mercenários usam armas de fogo modernas, especialmente em áreas onde eles conseguiram “soberania”, como El Alto, Sabaca e Yapacaní. Ele acrescenta que existem grupos ancorados na área de Chapare, onde a entrada da polícia não é permitida. Como exemplo, ele mencionou que há alguns anos a Polícia queria instalar um posto de controle policial em Yapacaní, mas uma grande parte dessa população se opôs.

“Isso nos mostra que existem muitos setores dessas populações que compartilham com os grupos de narcotráfico, cartéis, agora as FARC apareceram, e eu não ficaria surpreso se outros grupos que buscam benefícios com a droga aparecessem”, explicou Fernández a tempo. mencionar que os mercenários não têm problemas de ideologia e que apenas procuram obter dinheiro sob quaisquer circunstâncias.

Fernández destacou as ações dos Ministérios do Governo e da Defesa que visam impor a ordem no país, embora ele esclareça que isso levará um tempo, porque esses grupos de traficantes e mercenários desfrutaram de uma “incrível abertura” pelo governo de Evo Morales, o que lhes permitiu se estabelecer na área.

Sobre o assunto, o comandante departamental da Polícia de Santa Cruz, Miguel Mercado, disse que falar em franco-atiradores para enfrentar a polícia é um ato de terrorismo. “O uso de explosivos, o uso de armas, para tentar ataques contra policiais, contra autoridades que têm outro pensamento, que é outro nível, outro nível”, afirmou.

A autoridade informou que, além de Sacaba, a Polícia possui informações sobre grupos com atitude terrorista nos municípios de Yapacaní e San Julián “onde promoveriam a dispensa de oficiais das Forças Armadas e da Polícia”.

MERCADO NEGRO, ACESSO A ARMAS

O ex-comandante da Polícia de Santa Cruz, Rolando Fernández, acredita que o mercado negro facilita o acesso a armas de fogo para mercenários e traficantes de drogas no país e no mundo.

Fernández diz que “o tráfico de armas no mercado negro é imparável”, pois é possível adquirir qualquer tipo e quantidade de armas.

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Estudantes do Acre conquistam medalhas de ouro, prata e bronze nas XXIV Olimpíadas Especiais das Apaes, em Brasília

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Realizadas entre os dias 8 e 13 deste mês, em Brasília, as XXIV Olimpíadas Especiais das Apaes reuniram atletas de todo o país em um dos maiores eventos esportivos voltados à inclusão social. A competição contou com 1.819 participantes, sendo 1.297 atletas com deficiência intelectual e múltipla, além de técnicos e acompanhantes de 24 estados e do Distrito Federal.

Representando o Acre, a delegação formada por 16 alunos da Apae Rio Branco, além de dois estudantes de Senador Guiomard e um de Plácido de Castro, teve participação de destaque e voltou para casa com importantes conquistas esportivas e histórias de superação que marcaram os seis dias de evento.

Os atletas acreanos disputaram diversas modalidades e conquistaram medalhas individuais e coletivas. Entre os medalhistas estão: Valterfran Pontes, medalha de bronze na modalidade pelota; Jane Saldanha, medalha de ouro nos 400 metros do atletismo; Matheus Paiva da Silva, medalha de bronze no salto em distância; José da Silva, medalha de bronze nos 400 metros do atletismo; João Batista, medalha de bronze no arremesso de disco.

Além das conquistas individuais, a equipe acreana de futsal também se destacou ao conquistar a medalha de prata na Série C. Os estudantes não apenas competiram, mas também trocaram experiências com delegações de outros Estados, visitaram pontos turísticos da Capital federal.

A delegação do Acre foi acompanhada por uma equipe de profissionais formada por Fabrício Lopes, Raquel Thompson, Shirley Lessa, Wilkison Santos, Francisco Lima, Maria Aparecida e Janimar Nogueira de Souza, que deram suporte técnico, emocional e logístico aos alunos durante toda a programação do evento.

Para o professor Fabrício Lopes, os resultados vão muito além das medalhas. “Eles se orgulham das conquistas, postam nas redes sociais, passam a cuidar mais de si mesmos. São pequenas atitudes que mostram o quanto esses dias aqui fazem diferença. Eles aprendem a ganhar, perder, conviver e compartilhar”, destacou.

Segundo ele, a convivência durante o evento gera impactos profundos na vida dos alunos. “É impossível não se emocionar. A gente vê que eles são capazes, muitas vezes até mais do que pessoas sem deficiência, porque fazem tudo com alegria, energia e amor”, pontuou.

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Prefeito Jerry Correia participa de formatura de turmas do EJA em Assis Brasil

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O prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, participou na noite desta segunda-feira (15) da cerimônia de formatura de três turmas do Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). O evento foi realizado no auditório da Escola Íris Célia e marcou a conclusão de uma importante etapa educacional para dezenas de alunos do município.

A solenidade contou com a presença da secretária municipal de Educação, Vanderleia Teixeira, além de professores, coordenadores, gestores escolares, alunos formandos e seus familiares.

Durante seu pronunciamento, o prefeito destacou histórias inspiradoras de superação, como a do senhor Margarido de 68 anos, que concluiu os estudos por meio do programa, mostrando que nunca é tarde para aprender. O gestor também ressaltou o exemplo da aluna Ivaneide Manchineri, indígena, moradora de aldeia, que passou um ano residindo na cidade para poder estudar e concluir sua formação.

“Esses exemplos mostram a força do EJA e a determinação dos nossos alunos. A educação abre portas e transforma realidades, independentemente da idade ou das dificuldades enfrentadas”, afirmou o prefeito Jerry Correia.

A secretária municipal de Educação, Vanderleia Teixeira, destacou o empenho dos profissionais da educação e reforçou o compromisso da gestão municipal com políticas públicas voltadas à inclusão e ao acesso à educação.

A formatura simbolizou não apenas a conclusão de um ciclo escolar, mas também a realização de sonhos e a abertura de novas oportunidades, reafirmando o compromisso da Prefeitura de Assis Brasil com uma educação pública inclusiva e de qualidade.

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Vice-governadora Mailza recebe reconhecimento pela parceria do governo e da SEASDH nos 30 anos do Projeto Cidadão

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Cuidar de pessoas e garantir direitos às populações que vivem nos locais mais distantes do estado é o principal objetivo do Projeto Cidadão, iniciativa pioneira do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Nesta segunda-feira, 15, a vice-governadora e secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Mailza Assis, participou da solenidade que marcou os 30 anos do projeto no Acre.

Vice-governadora prestigiou solenidade e recebeu reconhecimento por parceria do governo e da SEASDH com o projeto. Foto: Neto Lucena/Secom

Durante a cerimônia, Mailza recebeu duas homenagens em reconhecimento à parceria estratégica do Poder Executivo com o Projeto Cidadão, uma pelo governo do Estado do Acre e outra pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), pela atuação do programa Juntos pelo Acre, especialmente por meio do Guarda-Roupa Social, integrado às ações do projeto.

“O Projeto Cidadão não é apenas uma ação institucional. Ele representa a presença do Estado onde, muitas vezes, só existia distância. Leva dignidade às comunidades mais longínquas, às periferias, às zonas rurais e aos povos tradicionais. Como vice-governadora e secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, tenho orgulho de dizer que este projeto traduz aquilo em que acreditamos: um governo que cuida de pessoas, que olha nos olhos e que não deixa ninguém para trás”, afirmou.

Instituições, servidores e desembargadores foram homenageados. Foto: Neto Lucena/Secom

Com três décadas de atuação, o Projeto Cidadão encerra 2025 com resultados históricos: 52.931 atendimentos realizados somente neste ano, um crescimento superior a 5.000% em relação a 2024.

Governo do Estado como parceiro estratégico

Ao longo da solenidade, diversas instituições foram homenageadas pela contribuição ao fortalecimento do Projeto Cidadão. O governo do Estado do Acre foi reconhecido como um dos principais parceiros da iniciativa, representado pela vice-governadora Mailza Assis, que também recebeu um exemplar da revista comemorativa dos 30 anos do projeto.

Ao lado do presidente do TJAC, desembargador Laudivon Nogueira, e do coordenador do Projeto Cidadão, desembargador Samoel Evangelista, Mailza recebeu revista comemorativa dos 30 anos do Projeto Cidadão. Foto: Neto Lucena/SecoMailza ressaltou que a atuação integrada entre o Judiciário e o Executivo tem sido fundamental para ampliar o alcance das ações e garantir serviços essenciais à população em situação de vulnerabilidade. “O Projeto Cidadão materializa a política pública com humanidade, sensibilidade e compromisso social. Ele expressa o que defendemos na gestão do governador Gladson Cameli: um Estado presente, que conhece a realidade das pessoas e trabalha para assegurar direitos com respeito e dignidade”, completou.

Reconhecimento institucional e homenagens

A solenidade foi marcada por homenagens a magistrados, servidores, coordenadores e instituições que contribuíram para a consolidação do Projeto Cidadão ao longo de seus 30 anos. O coordenador do projeto, desembargador Samoel Evangelista, entregou homenagem ao presidente do TJAC, desembargador Laudivon Nogueira, em reconhecimento ao apoio institucional ao programa.

Também foram homenageados desembargadores que atuaram na coordenação do projeto ao longo de sua história, servidores que estiveram na linha de frente das ações e equipes técnicas do Tribunal de Justiça responsáveis pelo suporte administrativo, logístico e financeiro que viabilizou a execução das atividades em todo o estado.

O presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargador Laudivon Nogueira, destacou que o Projeto Cidadão é uma iniciativa que ultrapassa os limites do Judiciário e se consolida como uma política pública construída de forma coletiva.

“Celebramos uma história que não pertence apenas ao Tribunal de Justiça, mas a toda a sociedade acreana. O Projeto Cidadão atravessou o tempo porque sempre esteve ancorado no propósito de levar dignidade onde antes havia invisibilidade. A justiça se realiza plenamente quando alcança as pessoas em sua vida real, cotidiana, especialmente aquelas que enfrentam maiores dificuldades”, ressaltou o presidente.

Laudivon também enfatizou que o projeto nasceu como resposta a uma realidade social dura e, ao longo dos anos, tornou-se referência nacional. “O Projeto Cidadão nasceu em 1995 para garantir o primeiro direito, o direito de existir. Hoje, transformou-se em uma verdadeira caravana da cidadania, que percorre todo o Acre levando serviços essenciais e reafirmando o papel do Estado na promoção da justiça social”, acrescentou.

Projeto consolidado e reconhecido nacionalmente

O coordenador do Projeto Cidadão, desembargador Samoel Evangelista, destacou a trajetória de 30 anos da iniciativa e o reconhecimento alcançado ao longo do tempo. “São 30 anos de Projeto Cidadão, uma trajetória de legitimidade, solidez e sucesso. É uma construção coletiva que, ao longo dos anos, tem surpreendido pela sua capacidade de mobilização e execução. O projeto nasceu com um objetivo simples, que é servir ao próximo, e se consolidou como referência no Brasil e motivo de orgulho para o Acre”, afirmou.

Samoel Evangelista também ressaltou o papel do governo do Estado e das instituições parceiras para o êxito das ações. “O governo do Estado é um grande parceiro do Projeto Cidadão. Diversas secretarias e órgãos do Executivo estadual, assim como instituições federais, têm caminhado conosco para levar cidadania às comunidades mais distantes. Essa união de esforços é fundamental para que o projeto continue avançando e transformando vidas”, destacou.

O Projeto Cidadão foi criado em 1995 com o objetivo inicial de garantir o registro civil de crianças que viviam sem documentação. Com o passar dos anos, a iniciativa se expandiu e tornou-se uma verdadeira caravana da cidadania, levando serviços essenciais a comunidades indígenas, ribeirinhas, seringais, assentamentos, zonas rurais e periferias urbanas dos 22 municípios acreanos.

Somente em 2025, as ações do projeto alcançaram os municípios de Tarauacá, Feijó, Xapuri, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rio Branco, Manoel Urbano, Porto Acre, Plácido de Castro, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Santa Rosa do Purus, com duas edições realizadas na capital, voltadas à população em situação de rua e à zona rural.

Entre os serviços ofertados estão a emissão de documentos essenciais, orientação jurídica, atualização cadastral em programas sociais, regularização fundiária, concessão de crédito rural, atendimentos médicos e jurídicos, além da doação de roupas, em integração com políticas sociais do governo do Estado.

Resultados que reforçam a política de inclusão

Ao longo de seus 30 anos de existência (1995–2025), o Projeto Cidadão já contabiliza mais de 1,6 milhão de atendimentos, com o apoio de cerca de 60 instituições públicas e privadas.

A iniciativa também viabilizou o casamento civil gratuito de 1.448 casais, em 12 municípios do estado, garantindo não apenas o direito legal, mas também cidadania, inclusão e dignidade às famílias beneficiadas.

 

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