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Polícia Civil prende três suspeitos por desaparecimento de Misael em Feijó

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Operação apreende celulares, dinheiro e materiais de drogas; investigação aponta para homicídio, mas corpo ainda não foi localizado

De acordo com a Polícia Civil, as apurações indicam que Misael pode ter sido vítima de homicídio, embora o corpo ainda não tenha sido localizado. Foto: captada 

A Polícia Civil de Feijó prendeu três pessoas na manhã desta quinta-feira (18) durante operação que cumpriu mandados de prisão e busca relacionados ao desaparecimento de Misael. Coordenada pelo juiz Robson, a ação apreendeu celulares, notebooks, pendrives, cadernos de anotações, cheques, quantia em dinheiro e materiais para embalo de drogas – incluindo balança de precisão e chumbo. Todo o material será periciado.

As investigações indicam que Misael pode ter sido vítima de homicídio, embora o corpo não tenha sido encontrado. Autoridades seguem em buscas para localizar a vítima e esclarecer as circunstâncias do crime. Mandados de prisão ainda estão em aberto e devem ser cumpridos nos próximos dias.

Novos mandados de prisão devem ser executados nos próximos dias, com o objetivo de identificar todos os envolvidos. O caso mobiliza a delegacia local desde o desaparecimento.

 

Para tentar obter pistas, família têm divulgado a foto do jovem em redes sociais, jornais locais e grupos de mensagens. Foto: cedida

Segundo os parentes, Mizael costumava passar cerca de dois meses na colônia e, em seguida, voltava para a cidade. Desta vez, entretanto, a rotina foi quebrada. A mãe recebeu dele um último contato, quando informou que estava concluindo os trabalhos e em breve regressaria para casa. Desde então, não houve mais notícias.

Preocupado, o pai buscou informações diretamente no local onde o filho trabalhava. Foi informado de que Mizael havia deixado o seringal dizendo que iria para a beira do rio, com intenção de retornar à cidade. No entanto, ele não chegou ao destino esperado.

Diante do sumiço, a família registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Feijó. O caso passou a ser investigado, mas, até agora, não houve avanços concretos, o que aumenta a angústia dos parentes. Para tentar obter pistas, eles têm divulgado a foto do jovem em redes sociais, jornais locais e grupos de mensagens.

Os parentes reconhecem que Mizael fazia uso de bebidas alcoólicas e drogas, mas reforçam que ele não tinha vínculo com facções criminosas, ainda que conhecesse pessoas relacionadas a esse meio.

Por se tratar de uma região remota e de difícil acesso, os parentes não têm condições de realizar buscas por conta própria no seringal Nazaré. Eles disponibilizaram dois números de telefone para quem puder colaborar com informações: (68) 99220-1210 e (68) 99253-6850. A Polícia Civil de Feijó também pode ser acionada.

Os trabalhos investigativos também visam identificar e responsabilizar todos os envolvidos no crime. Mandados de prisão ainda estão em aberto e devem ser cumpridos nos próximos dias. Foto: cedida 

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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças

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Deputada aparece em registro tentando entrar em salas da Câmara de Rio Preto da Eva e discutindo com funcionárias durante busca por uma vereadora.

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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares

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Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada 

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.

De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.

“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.

Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.

Crítica do MPAC
  • Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
  • Responsabilização: Omissão também configura crime
  • Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
  • Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
  • Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
  • Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas

Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art

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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro

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Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art

O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.

De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.

As ações resultaram em:

  • 72 conduções à delegacia;

  • 12 mandados de prisão cumpridos;

  • 7,4 kg de drogas apreendidos;

  • 12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;

  • 1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.

A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art

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