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Polícia Civil do Acre prende oito suspeitos por envolvimento na morte brutal de Yara Paulino durante operação no Cidade do Povo

Polícia Civil cumpre mandados no Cidade do Povo durante operação contra envolvidos na morte de Yara Paulino. Foto: assessoria/ PCAC.
Na manhã desta terça-feira, 29, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), deflagrou uma operação no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco. A ação resultou no cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão.

Em coletiva de imprensa, o delegado-geral Henrique Maciel, acompanhado dos delegados Pedro Paulo Buzolin e Leonardo Ribeiro, destacou o empenho da Polícia Civil na elucidação do crime e na busca pela criança desaparecida. Foto: assessoria/ PCAC.
A operação é um desdobramento das investigações sobre o assassinato brutal de Yara Paulino, ocorrido no dia 24 de março deste ano. Todos os presos têm envolvimento direto ou indireto na tortura e posterior linchamento da vítima. Entre os detidos está o ex-companheiro de Yara, que, segundo as investigações, estava presente no momento da tortura. Três mulheres também foram presas sob suspeita de integrarem o grupo que submeteu a vítima a agressões físicas antes do homicídio.

Mandados de prisão foram cumpridos contra suspeitos de participação direta e indireta no crime. Foto: assessoria/ PCAC.
Além disso, foram apreendidos aparelhos celulares com os suspeitos, que serão periciados e devem contribuir para o aprofundamento das investigações.
Segundo a Polícia Civil, os outros presos possuem ligação com o linchamento e pertencem a uma organização criminosa com atuação na localidade. O caso segue sob investigação e, até o momento, uma criança, filha de Yara, continua desaparecida desde o dia do crime. As autoridades trabalham com a hipótese de que a criança esteja viva, mas optam por não divulgar detalhes para não comprometer as investigações.
O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. Henrique Maciel, destacou o empenho da instituição na elucidação do caso. “A Polícia Civil tem tratado esse caso com a seriedade e a urgência que ele exige. Desde o início, nossas equipes têm trabalhado incansavelmente para identificar todos os envolvidos e responsabilizá-los perante a Justiça. Nosso compromisso é com a verdade, com a memória da vítima e com a proteção da criança que segue desaparecida”, enalteceu.
Responsável pelas investigações, o delegado Leonardo Ribeiro, titular da DHPP, reforçou a importância da operação desta terça-feira. “As prisões realizadas hoje são resultado de um trabalho intenso de investigação e cooperação entre diferentes setores da Polícia Civil. O caso da Yara comoveu toda a sociedade e seguimos empenhados em esclarecer todos os detalhes, além de localizar a criança desaparecida com vida. As diligências continuam”, disse.
- Em coletiva de imprensa, o delegado-geral Henrique Maciel, acompanhado dos delegados Pedro Paulo Buzolin e Leonardo Ribeiro, destacou o empenho da Polícia Civil na elucidação do crime e na busca pela criança desaparecida. Foto: assessoria/ PCAC.
- Mandados de prisão foram cumpridos contra suspeitos de participação direta e indireta no crime. Foto: assessoria/ PCAC.
Fonte: PCAC
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PM de folga impede assalto e prende dois homens após família ser feita refém em Cruzeiro do Sul
Suspeitos foram baleados e detidos após invadir residência no bairro 25 de Agosto; quatro criminosos participaram da ação.

Dois homens foram presos na noite desta quinta-feira (4) após invadirem uma residência e fazerem uma família refém durante um assalto no bairro 25 de Agosto, em Cruzeiro do Sul. A ação foi interrompida por um policial militar que estava de folga, que reagiu ao ser abordado por um dos suspeitos armados. Um dos detidos, identificado como Cauã, foi baleado na perna, e o outro, Jarlisson, sofreu um ferimento no supercílio. Ambos receberam atendimento médico e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil.
Segundo relatos das vítimas, quatro assaltantes armados com pistolas entraram na casa e fizeram a família — incluindo uma criança — refém. Eles procuravam ouro e joias, por saberem que a moradora comercializava esses itens. Durante a ação, as vítimas foram algemadas, e a mulher chegou a ser enforcada para revelar onde supostamente guardava o ouro. Sem encontrar os objetos desejados, o grupo fugiu levando relógios, pulseiras, celulares e cerca de R$ 2 mil em dinheiro.
Durante as buscas, a Polícia Militar foi informada de que um colega havia contido dois suspeitos nas proximidades. O PM relatou que estava em frente à própria residência quando viu três indivíduos correndo. Ao perceber que um deles portava uma pistola e apontava em sua direção, reagiu e efetuou um disparo que atingiu Cauã.
Com a dupla, os policiais apreenderam sete relógios, uma pulseira, um perfume, dinheiro, dois celulares e uma pistola Taurus modelo .838, com 13 munições intactas. As vítimas reconheceram os dois como participantes do roubo.
Os outros envolvidos na ação criminosa ainda não foram localizados.
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Justiça do Acre funciona em regime de plantão nesta segunda (8)

Foto: TJAC/assessoria
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) informa que não haverá expediente nas unidades jurisdicionais e administrativas na próxima segunda-feira, 8 de dezembro, em virtude do feriado do Dia da Justiça.
A data é comemorada desde 1940, mas sua primeira celebração oficial ocorreu somente dez anos mais tarde, por iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros. A Lei 1.408, de 1951, criou o Dia da Justiça como feriado forense em todo o território nacional.
O atendimento das demandas emergenciais, no âmbito do primeiro e segundo graus de jurisdição, ocorrerá em regime de plantão, conforme escala definida. A relação de magistradas, magistrados, servidoras e servidores plantonistas pode ser consultada na aba Plantão Judiciário do portal do TJAC ou diretamente pelo link: https://www.tjac.jus.br/spj/.
Os prazos processuais que tenham início ou término durante o feriado serão automaticamente prorrogados para o primeiro dia útil subsequente, garantindo segurança e continuidade à tramitação processual.
Fonte: Ascom/TJAC
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Acusado de homicídio em disputa entre facções volta a júri popular nesta quinta em Rio Branco
Raimundo Fernandes Silva, que havia sido condenado a mais de 21 anos de prisão em 2022, passa por novo julgamento após anulação da sentença pelo TJAC.
Raimundo Fernandes Silva, acusado de homicídio qualificado, voltou a sentar no banco dos réus na manhã desta quinta-feira (5), na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco. Ele é apontado como o autor do assassinato de Alessandro da Silva Santos, ocorrido em 2018. A sessão teve início às 8h30, no Fórum Criminal, e o resultado do julgamento deve ser conhecido no início da tarde.
O réu chegou a ser condenado em fevereiro de 2022 a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, em regime fechado. No entanto, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), alegando que testemunhas consideradas essenciais não haviam sido ouvidas, o que poderia alterar o entendimento dos jurados.
A Câmara Criminal acolheu o recurso e anulou a sentença, determinando um novo julgamento.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu na noite de 8 de agosto de 2018, em meio a uma disputa entre facções criminosas. Alessandro da Silva Santos foi surpreendido quando chegava em casa, no bairro Tancredo Neves, por um homem armado com uma espingarda de grosso calibre e executado com vários disparos.
Raimundo Fernandes Silva foi indiciado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e não compareceu à sessão do júri realizada em 2022, quando acabou condenado pela primeira vez.
Fonte: PCAC









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