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Polícia Civil do Acre encontra corpos de jovens assassinados com requintes de crueldade em Cruzeiro do Sul, três suspeitos foram detidos

Área de mata no bairro Cruzeirão, onde os corpos de Rian Barroso e Tiago Silva foram encontrados em cova rasa. Foto: cedida.
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio do Núcleo Especializado em Investigação Criminal (NEIC) de Cruzeiro do Sul, encontrou na tarde da última quarta-feira, 28, dois corpos enterrados em uma cova rasa em uma área de mata no bairro Cruzeirão. As vítimas foram identificadas como Rian Barroso de Brito e Tiago Silva do Carmo. A ação contou com o apoio do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.
De acordo com as investigações iniciais, os jovens foram brutalmente assassinados com golpes de marreta, em um crime cometido com requintes de crueldade. Os corpos apresentavam sinais de extrema violência, incluindo mutilações e retirada de órgãos. As autoridades trabalham com a hipótese de que os homicídios tenham sido cometidos por integrantes de uma facção criminosa, que impôs um “tribunal do crime” às vítimas.
As diligências começaram no dia 27, quando familiares de Rian procuraram a Delegacia-Geral de Cruzeiro do Sul para registrar o desaparecimento do jovem. A partir disso, a equipe do NEIC iniciou uma operação contínua para apurar informações recebidas, inclusive de forma anônima, que indicavam a execução do rapaz em área de mata.
Durante as buscas, o corpo de Rian foi localizado enterrado em uma cova rasa. Em seguida, as equipes encontraram o corpo de Tiago Silva, nas mesmas condições, reforçando a suspeita de que os assassinatos estavam ligados e tinham motivação similar.
Ainda no decorrer das investigações, dois menores de idade foram apreendidos e um adulto foi preso como suspeitos de participação nos crimes. A Polícia Civil continua com os trabalhos investigativos para identificar e capturar outros envolvidos.
O delegado Heverton Carvalho, responsável pela condução do caso, destacou a gravidade do crime e o empenho da equipe em dar uma resposta rápida à sociedade. “Trata-se de um crime de extrema barbaridade, que revela a crueldade com que essas vítimas foram tratadas. Desde o primeiro momento, nossas equipes atuaram de forma ininterrupta para esclarecer os fatos e identificar os responsáveis. A prisão dos suspeitos é apenas o começo. Outras pessoas estão sendo investigadas e novas prisões podem acontecer a qualquer momento”, afirmou o delegado.
- Ferramentas utilizadas nas buscas e escavações feitas pelo Corpo de Bombeiros no local indicado pelas denúncias. Fotos: cedidas.
Fonte: PCAC
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Prefeitura de Rio Branco decreta ponto facultativo nos dias 26 de dezembro e 2 de janeiro
Medida assinada pelo prefeito Tião Bocalom vale para repartições municipais e não afeta serviços essenciais

Foto: Luan Diaz
A Prefeitura de Rio Branco decretou ponto facultativo nas repartições públicas municipais nos dias 26 de dezembro de 2025 e 2 de janeiro de 2026. A medida consta no Decreto nº 3.432, assinado pelo prefeito Tião Bocalom e publicado nesta terça-feira (23).
O decreto complementa o calendário oficial de feriados e pontos facultativos do município para 2025, instituído pelo Decreto Municipal nº 13, de 2 de janeiro deste ano, e também leva em consideração o Decreto Estadual nº 11.805, de 18 de dezembro de 2025.
Conforme o texto, os secretários municipais e demais autoridades da administração pública estão autorizados a convocar servidores para o expediente normal nos dias declarados como ponto facultativo, sempre que houver necessidade de serviço. Nesses casos, não haverá exigência de compensação de horas para os servidores convocados.
A Prefeitura esclarece ainda que o ponto facultativo não se aplica aos serviços essenciais, que deverão manter funcionamento regular, garantindo o atendimento à população.
As demais regras previstas no calendário municipal de feriados e pontos facultativos permanecem inalteradas. O decreto entrou em vigor na data de sua publicação.
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Polícia Civil prende suspeito de envolvimento na morte do fazendeiro “João Sucuri”
Operação Lei da Fronteira foi deflagrada em Plácido de Castro com apoio de forças policiais do Acre e de Rondônia

A Polícia Civil de Rondônia deflagrou, nesta segunda-feira (22), a Operação Lei da Fronteira, que resultou na prisão de um suspeito de envolvimento no assassinato do fazendeiro João Paulino, conhecido como “João Sucuri”. O crime ocorreu em maio de 2025, no distrito de Nova Califórnia, em Rondônia. As informações são do portal Rondoniagora.
A ação foi realizada no município de Plácido de Castro, no Acre, com apoio da Polícia Civil acreana, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Acre (PMAC), do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) e da Delegacia de Polícia de Extrema. Ao todo, mais de 20 policiais participaram da operação, coordenada pela delegada Keity Mota.
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, os agentes apreenderam aparelhos celulares, munições e um carregador de pistola calibre .45, materiais que serão submetidos à análise no curso das investigações.
De acordo com a Polícia Civil, o fazendeiro foi morto em uma emboscada dentro de sua própria propriedade. Um vaqueiro que o acompanhava também foi atingido por disparos, mas conseguiu fugir e sobreviveu.
Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara do Júri da Comarca de Porto Velho. As investigações seguem em andamento com o objetivo de identificar e responsabilizar todos os envolvidos no homicídio.
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Sancionado porte de arma para policiais legislativos dos estados e do DF

Foto: Ilustrativa – Reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta terça-feira (23) a concessão de porte de arma de fogo aos policiais legislativos das Assembleias Legislativas dos Estados e da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
O chefe do Executivo vetou trechos do texto que dispensavam a comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica para a concessão do porte de armas de fogo para o grupo.
Na avaliação do Poder Executivo, os vetos foram necessários por representarem uma flexibilização significativa do sistema normativo e a retirada de garantias essenciais para o manuseio seguro de armas de fogo, com risco à política nacional de controle de armas e à segurança pública.
Segundo o presidente, as medidas configurariam, ainda, violação da Constituição, que consagra a segurança como direito social.
O projeto de lei foi aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara em caráter conclusivo em outubro. O texto altera o estatuto do desarmamento de 2003.
Atualmente, o estatuto já autoriza o porte de arma aos policiais legislativos da Câmara e do Senado. Com as mudanças, essa regra será estendida a todos os policiais legislativos do país.




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