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Polícia Civil do Acre deflagra Operação “Odisseu” e prende suspeitos de envolvimento em homicídio de jovem
Na manhã desta terça-feira, 15, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), realizou a Operação “Odisseu” que resultou no cumprimento 10 mandados judiciais, sendo seis de prisão e quatro de busca e apreensão. A ação contou com uma abrangência nacional, incluindo uma operação na cidade de Indaial, em Santa Catarina.

Equipes da DHPP cumprindo mandados de prisão na Operação ‘Canto da Sereia’, que investiga a execução de um jovem atraído por um perfil falso no Facebook. Foto: assessoria/ PCAC.
A operação tem como foco a investigação do homicídio de Elvisklei Farias Pereira, 24 anos, mais conhecido como “Kekey”. O crime ocorreu no dia 12 de setembro do ano passado, porém, o corpo da vítima foi encontrado apenas no dia seguinte, às margens do rio Acre, na região da Gameleira, em Rio Branco. O corpo estava amordaçado, com pés e mãos amarrados por cordas, e apresentava sinais claros de tortura.
De acordo com as investigações, Elvisklei teria sido vítima de uma emboscada, atraído por meio de um perfil falso no Facebook, criado com o intuito de enganá-lo. A conta utilizava a imagem de uma mulher para se aproximar da vítima e atraí-la até o local do crime. A operação foi batizada de * Odisseu* em referência ao conto “Canto da Sereia” da mitologia grega, justamente em função desse engano, onde o jovem acreditava que iria encontrar uma mulher, mas acabou sendo surpreendido por seus algozes.

Elvisklei Farias Pereira, 24 anos, foi atraído para uma emboscada e morto. Polícia Civil investiga o envolvimento de facções criminosas. Foto: assessoria/ PCAC.
Ainda segundo a polícia, o assassinato teria sido motivado por um julgamento feito pelo chamado “tribunal do crime”, uma prática comum em facções criminosas, onde a vítima é sentenciada à morte por supostos delitos cometidos dentro da comunidade.
A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer todos os detalhes do caso e capturar todos os envolvidos, incluindo os mandantes e executores do crime. A operação desta terça-feira contou com o apoio da Policia Militar do Estado de Santa Catarina que conseguiu localizar capturar um dos investigados que estava foragido numa cidade do interior.
De acordo com o coordenador da DHPP, Delegado Alcino Sousa, essas diligências significam mais um passo importante para garantir a punição dos responsáveis e a justiça para a família da vítima, num caso complexo e que exigiu toda expertise desta unidade”
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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