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PMDB fecha questão e decide apoiar nome indicado por DEM, vice na chapa do pré-candidato ao governo do acre, Gladson Cameli (PP)

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Em reunião realizada na noite de terça-feira (16), a cúpula do PMDB decidiu fechar questão e apoiar o nome indicado pelo Democratas a vice na chapa do pré-candidato ao governo do Acre, Gladson Cameli (PP).

A decisão do PMDB joga um balde de água fria nas pretensões do médico Eduardo Veloso, que se filiou ao PSDB (Foto: cedida)

Marcus José com Ray Melo

A decisão acontece após o presidente regional do PSDB, deputado federal Major Rocha lançar a pré-candidatura ao Senado da República, de sua irmã, a jornalista Mara Rocha pelo ninho tucano.

Jornalista Mara Rocha foi lançada pré-candidata ao senado da republica pelo ninho tucano (Foto: Ac24horas)

O presidente regional do PMDB, o deputado federal Flaviano Melo disse que não é retaliação ao fato de o PSDB lançar uma candidatura ao Senado, sinalizando que não apoio o peemedebista Márcio Bittar. Para Flaviano, é necessário contemplar todos os partidos que integram o bloco de oposição, não excluindo nenhuma das legendas que contam com nomes com densidade eleitoral.

“Uma das coisa que aprendi quando entrei na política é que articulação tem que ser feita com a razão, já a campanha política deve ser feita com emoção. Essa é a velha máxima da política e todos os dirigentes partidários deveriam seguir. Estamos trazendo o debate agora porque foi o que ficou definido lá atrás, quando todos concordaram que a escolha do vice seria em 2018”, destaca Flaviano Melo.

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O DEM tem dois nomes fortes, políticos testados nas urnas, caso Bocalom não queira, o candidato a vice-governador pode ser o deputado federal Alan Rick, um jovem que representa a renovação política que precisamos”, finaliza Flaviano Melo.

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Com uma caneta e uma folha de papel sobre a mesa, Flaviano Melo justificou o posicionamento do PMDB. “Olha, se o PP lança o candidato a governador, o PMDB um senador, o PSD um senador, o PSDB outro senador, será que não é justo que o DEM apresente a indicação do nome do vice? O DEM tem Bocalom e Alan Rick, dois nomes de peso com base eleitoral na capital”, enfatiza.

Foto da reunião realizada na noite terça (16) com a cúpula do PMDB (Foto: cedida)

Flaviano Melo destaca que, no segundo semestre do ano passado, em reunião no PP, os partidos de oposição decidiram que a questão da escolha do vice na chapa majoritária só se daria no início de 2018. “Foi o que fizemos. Tomamos como parâmetro os partidos com representação federal e verificamos que o Democratas tem o direito, se decidir, de escolher o vice na chapa majoritária”.

A decisão do PMDB joga um balde de água fria nas pretensões do médico Eduardo Veloso, que se filiou ao PSDB e circulou nos bastidores como o escolhido do bloco de oposição. Em tese, a indicação de Veloso contemplaria o PSBD, mas após o lançamento da pré-candidatura de Mara Rocha, o deputado Major Rocha justificou que a escolha do médico seria de Gladson Cameli.

Caso Bocalom não queira, o candidato a vice-governador pode ser o deputado federal Alan Rick (Foto: Contilnet)

“Precisamos equilibrara a chapa. Se o candidato ao governo é do Juruá, nada mais justo que escolhermos um candidato a vice de Rio Branco. O DEM tem dois nomes fortes, políticos testados nas urnas, caso Bocalom não queira, o candidato a vice-governador pode ser o deputado federal Alan Rick, um jovem que representa a renovação política que precisamos”, finaliza Flaviano Melo.

Assunto político evolvendo a decisão da cúpula do PMDB, também foi destaque no Blog do Crica

O presidente do PMDB, deputado federal Flaviano Melo, defendeu hoje em entrevista ao BLOG DO CRICA que, o DEM deve indicar o nome do vice na chapa do candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP).

Médico Eduardo Veloso, senador Gladson Cameli e deputado federal Alan Rick (Foto: Montagem)

O PMDB tem o Márcio Bittar como candidato a senador, o PSD o senador Sérgio Petecão, o PSDB a Mara Rocha, só o DEM não tem ninguém participando da chapa majoritária, enfatizou Flaviano. A proposta do PMDB esbarra no fato do DEM estar apoiando o Coronel PM Ulisses Araújo (PATRIOTA) para o governo o que, juridicamente, impediria o DEM de apontar o vice de outra candidatura ao governo. “Mas estamos chamando o DEM para vir para o nosso lado”, contrapôs o peemedebista. Para Flaviano, o candidato Gladson Cameli (PP), que considera um “gigante” numa campanha, se fizer tudo certinho pode vencer no primeiro turno. O fraco governo Tião Viana colabora para isso, pontuou. Caso a proposta do DEM indicar o vice, cujo preferido do PMDB é o deputado federal Alan Ricck (DEM), venha a ser aceita, estaria implodida a candidatura a vice-governador do médico Eduardo Veloso (PSDB), que vinha navegando até aqui sem problemas dentro da oposição. Veloso é apontado como indicação do próprio senador Gladson Cameli (PP). Ao defender o nome de Alan Rick de vice, Flaviano Melo justifica que seria bom para o candidato Gladson Cameli (PP), que passaria a ter ao seu lado alguém com votos em Rio Branco.

PMDB tem o Márcio Bittar como candidato a senador (Foto: cedida)

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Sebrae e Funtac promovem 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre

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Evento acontece nos dias 8 e 9 de dezembro, no Sesc Cruzeiro do Sul

Nos dias 8 e 9 de dezembro, o Sebrae e a Funtac realizam o 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre, em Cruzeiro do Sul. O evento objetiva a promoção do conhecimento, inovações, tecnologias e mercado, voltados para a bioeconomia de sementes florestais no Acre.

O evento acontecerá no Hotel Sesc de Cruzeiro do Sul e a programação inclui palestras e minicursos, com temas como: Restauração florestal no Acre; Coleta e comercialização de sementes nativas; e Armazenamento de sementes florestais da Amazônia.

“Este encontro é um espaço estratégico para fortalecer a bioeconomia no Acre, promover a troca de conhecimentos e ampliar as oportunidades de mercado para o público que atua neste segmento”, destacou o gestor de bioeconomia do Sebrae, Francinei Santos, ministrará a palestra “Estratégias de mercado na Rede de Sementes”, no dia 8.

Criada em 2023, a Rede de Sementes do Acre atua na estruturação da cadeia produtiva de sementes florestais nativas, com foco na restauração de ecossistemas, na conservação de espécies ameaçadas e no fortalecimento da comercialização sustentável, em parceria com instituições públicas, privadas e a sociedade civil.

A edição do Encontro em Rio Branco acontecerá nos dias 11 e 12 de dezembro. O evento conta com apoio do Ministério do Meio Ambiente, por meio do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, Banco Mundial, GEF, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), Conservação Internacional Brasil, FGV Europe e Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

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Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira

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De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada 

Saimo Martins 

A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.

A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.

Déficit de servidores e violações de direitos básicos

De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.

Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.

Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação

O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).

O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.

Decisão determina ações imediatas

Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.

Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.

O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.

A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.

O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.

“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.

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Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU

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Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada 

O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.

O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.

Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.

Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.

A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada 

O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.

O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.

Distribuição por pasta ministerial
  • Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
  • Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
  • Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
  • DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
  • Integração Regional: 11 obras
  • Esporte: 9 obras
Impactos diretos
  • Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
  • Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
  • Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
  • Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
  • Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros

Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.

As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.

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