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PM aposentado é preso mantendo comércio ilegal de armas e munições em Porto Velho

Prisão foi no distrito de União Bandeirantes, a cerca de 160 km da área urbana da capital. Flagrante foi feito pelo Departamento de Narcóticos da Capital (Denarc)

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As diligências continuaram, e ao entrar na casa do policial aposentado, os investigadores encontraram um verdadeiro paiol. Os agentes apreenderam 12.764 munições de diversos calibres no local.

Por G1 RO

Uma ação dos policiais do Departamento de Narcóticos (Denarc) de Porto Velho, que atuam na Operação Hórus, resultou na prisão de um policial militar aposentado do estado do Mato Grosso do Sul, Aparecido, 68 anos, que atuava no comércio clandestino de munições de diversos calibres em uma residência, localizada no distrito de União Bandeirantes, em Porto Velho. Wilian S. T., 31 anos, foi preso por tráfico de drogas.

Após várias denúncias feitas pela população de União Bandeirantes, relatando o aumento da violência na localidade, os policiais do Denarc começaram uma intensa investigação para identificar quem estava fomentando essa violência.

Na segunda-feira (9), as equipes do Denarc se deslocaram para a região, e prenderam Willian, com 37 porções de drogas e uma arma de fogo em sua residência.

De acordo com a Polícia, algumas das pessoas que frequentavam casa de Willian para comprar drogas, eram as mesmas que frequentavam a residência de Aparecido.

As diligências continuaram, e ao entrar na casa do policial aposentado, os investigadores encontraram um verdadeiro paiol. Os agentes apreenderam 12.764 munições de diversos calibres no local.

Ele não se intimidava, e algumas munições ficavam expostas em uma prateleira de madeira.

Ainda na casa, os policiais encontraram uma grande quantidade de pólvora, chumbo, espoleta e estojo para fazer munição. Aparecido já foi preso no ano de 2018 pelo mesmo crime.

Ainda durante a ação policial em União Bandeirantes, segundo o Denarc, foram apreendidas 37 pedras de oxi e apetrechos utilizados no comércio ilegal de drogas. Essa droga estava em posse de outro homem.

“As investigações duraram dias e apresentaram indícios de que esse segundo suspeito comandava uma boca de fumo na localidade e aterrorizava a população”, afirma a Civil.

De acordo com o Denarc, o chefe da boca de fumo era comparsa do policial aposentado. Os nomes dos dois presos não foram divulgados.

Diante do farto acervo de munição, o Denarc vai continuar as investigações para apurar se o policial estava fomentando com abastecimento de munições os conflitos agrários que estão ocorrendo naquela região.

Os dois homens presos foram encaminhados para a sede do Denarc, onde ficaram à disposição da justiça.

Munições, armas e outros ilícitos foram apreendidos com policial aposentado – Foto: Denarc/Polícia Civil

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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