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PIMENTA NO Reino: Levantamento do Estadão desmente que Tião Viana deixará R$ 4 bilhões em caixa para Cameli

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PIMENTA NO Reino

ARCHIBALDO ANTUNES, DA CONTILNET

Herança maldita

A ameaça de governadores em fim de mandato deixarem para os sucessores problemas financeiros criados nos últimos quatros de gestão paira sobre 11 estados brasileiros, segundo levantamento feito pelo ‘Estadão/Broadcast’ na última quarta-feira (12). O Acre não está entre os candidatos a caloteiros.

Temor

Ainda assim, não há nenhuma garantia de que os servidores do governo do Acre de fato receberão o 13º salário, não obstante a garantia dada pelo porta-voz do governador Tião Viana, Leonildo Rosas, de que o benefício será honrado.

Calote

Caso contrário, os médicos que prestam serviço no Hospital Geral do Juruá não teriam declarado greve por falta de pagamento. O atraso já dura dois meses.

Pindaíba

O estudo feito pelo jornal paulista tem como base informações fornecidas por técnicos do Tesouro Nacional, a partir de Relatórios de Gestão Fiscal (RGF) e de Execução Orçamentária (RREO), bem como em dados dos Tribunais de Contas dos estados, que apontam que a crise fez pelo menos 11 vítimas cuja saúde financeira é grave.

Rol dos desesperados

A lista é composta por Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe. A prevalecer as informações prestadas ao Tesouro Nacional, relativas a agosto deste ano, a relação poderá ser engrossada por São Paulo e Rio Grande do Norte.

Delírio de grandeza

Não obstante o Acre não constar na relação, sua situação financeira está longe da ufania alardeada pelo atual governador Tião Viana (PT), que meses atrás bravateou, via assessoria de imprensa, que haveria de deixar os cofres estatais abastecidos com R$ 4 bilhões a serem utilizados pelo sucessor, o governador eleito Gladson Cameli (Progressistas).

Bravata

De acordo com o levantamento do jornal paulista, o Acre figura na 14ª posição dos estados com saúde financeira. O saldo a ser herdado pelo próximo governador é de meros R$ 210 milhões – ou 3,79 bilhões abaixo do valor mencionado pelo atual governo –, conforme o levantamento.

Evidências

Se por um lado a reportagem do Estadão desmente outra, da Globo News, segundo a qual os servidores do estado estariam ameaçados de não receber o 13º salário – informação, como dissemos, desmentida pelo porta-voz do governador –, o calote nos médicos do Hospital Geral do Juruá reforça a suspeita de que o Acre está falido.

Passíveis de prisão

Segundo a reportagem do período paulista, os governadores que deixarão o cargo com dívidas para os sucessores estarão sujeitos a penas de prisão.

Pesos e medidas 

Despesas autorizadas, e não pagas durante seus mandatos, indicam não haver disponibilidade de caixa para honrá-las até 31 de dezembro. Isso significa violação da Lei de Responsabilidade Fiscal e crime contra as finanças públicas, passível de punição com até quatro anos de reclusão. É o que determina a lei. Resta saber se ela será aplicada para os possíveis caloteiros.

Mágica contábil

Diante da pindaíba, os espertalhões recorrem a manobras contábeis destinadas a encher os cofres com recursos fictícios. São as chamadas manobras de “contabilidade criativa” – o mesmo estratagema ilegal usado pela presidenta Dilma Rousseff, responsável pela crise que nos levou pro buraco e a deposição da petista.

Veja essa, leitor

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), propõe criar um fundo a ser constituído com recursos a que seu governo alega ter direito no futuro, baseado na alegação de que o estado tem direito a repasses da União em forma de ressarcimento por perdas provocadas pela Lei Kandir.

Eles são todos iguais

Meses atrás, um tal Sabino, professor aposentado da Ufac, e autoproclamado expert em economista, veio a público com uma equação parecida. Mal disfarçada em linguagem acadêmica, no fundo o artigo não passava de uma tentativa de bajular Tião Viana.

É cada uma

A lógica do ‘sábio’ é que o Acre disporia de dinheiro em caixa, a ser legado ao sucessor do petista, já que tem parcelas de financiamento a receber de empréstimos tomados a instituições financeiras. Ou outras palavras, nosso ‘superávit’ tem como base mais uma ida ao guichê dos credores.

Recesso adiado

O governo estadual atrasou o envio da Lei de Diretrizes Orçamentários 2019 (LOA) ao parlamento estadual, que já deveria ter sido apreciada e votada pelos deputados. Com isso é quase certo que o recesso legislativo deverá ser adiado.

Harmonia

E ao contrário do que noticiou um site local, o governador eleito Gladson Cameli não recusou em sua proposta de enviar à Aleac a proposta de reforma administrativa. Ele optou por ouvir dos técnicos do atual governo um parecer sobre as propostas que planeja implementar na administração a partir de 2019. Com isso, Gladson usa de diplomacia e muito jogo de cintura.

Previdente 

A proposta que institui a previdência complementar para os servidores do estado também deverá ficar para o ano que vem. Os deputados, ainda que cientes de que a medida é imprescindível para as finanças estatais, ainda querem ouvir os representantes dos trabalhadores do estado. A iniciativa de adiar a votação foi do deputado estadual Jenilson Leite, do PCdoB.

Empenho

O deputado federal reeleito Alan Rick (DEM) se reuniu na quarta-feira (12), na sede do governo de transição, em Brasília, com o futuro Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O objetivo do encontro foi tratar da inclusão dos médicos brasileiros formados no exterior no Programa Mais Médicos.

Comitiva

Um grupo de médicos intercambistas que buscam inclusão no programa do governo federal acompanharam Alan Rick no encontro.

Substitutos

O parlamentar acreano fez questão de salientar que a crise gerada pela saída dos médicos cubanos pode ser resolvida por aqui mesmo, a partir do ingresso no programa dos próprios brasileiros, e com todo o dinheiro sendo mantido dentro do nosso país!

Sob sol e chuva

“Com esses médicos não há tempo ruim. Os brasileiros formados no exterior estão ansiosos para trabalhar e topam atuar nos rincões mais distantes e carentes do país. Nesse sentido, é importante que eles também tenham voz ativa com o governo que está por vir”, disse o deputado acreano.

Mão amiga

Alan Rick ressalta que uma das prioridades de sua ação parlamentar é garantir que todos os brasileiros formados no exterior tenham oportunidade de trabalhar e seguir realizar sonhos profissionais.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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