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Emocionado, Gladson faz discurso de despedida do Senado Federal para assumir o governo do Acre

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*O senador acreano recebeu elogios dos seus pares durante relato de sua trajetória de 12 anos de vida pública

O senador e governador eleito, Gladson Cameli (Progressistas), se despediu, nesta quinta-feira (13), do Senado Federal. Em um discurso emocionado, ele fez um balanço de sua atuação parlamentar e falou sobre ações importantes que pretende executar no governo do Estado do Acre, junto com o vice-governador, Major Rocha (PSDB).

“Faz 12 anos que sirvo ao País como representante do povo acreano e do povo brasileiro, no Poder Legislativo da União. Como Deputado Federal foram oito anos:  de 2007, quando lá entrei com 28 anos de idade, até o início de 2015, por duas legislaturas consecutivas.  Em fevereiro de 2015, comecei aqui no Senado, na atual legislatura. Não há dúvida, que assumir o mandato de Governador do Acre será o maior desafio da minha vida pública”, afirmou.

Gladson Cameli destacou que tem consciência vai assumir um Estado com muitos problemas, a partir de janeiro de 2019, mas que está preparado para trabalhar com muita determinação, com muita vontade de acertar, e de não decepcionar os acreanos.

Agradecendo aos seus pares, Gladson Cameli fez um breve relato sobre sua atividade parlamentar, ressaltando sua participação nas Comissões, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e de três grupos parlamentares, que irmanam o Brasil com a China, com a Irlanda e com a Sérvia.

“Em todas essas importantes Comissões que passei, aprendi ouvindo os mais experientes e mais sábios do que eu, discutindo as questões relevantes para o bem-estar do nosso povo, estendendo ao colegiado o entendimento que formei em cada uma dessas questões. E, também votando as matérias com responsabilidade.  Certamente, essa é uma experiência valiosa que me será muito útil para governar bem o meu estado”, ressaltou.

Ele também fez uma espécie de prestação de contas do seu mandato, apresentando um balanço das proposições apresentadas e de outras ações realizadas durante os seus quatro anos no Senado.

Gladson citou, como exemplo, o Projeto de Lei do Senado (PLS) n.º 245, de 2016, que tem o objetivo de colocar um fim ao abuso de bancos e de financeiras ao cobrar juros exorbitantes no cartão de crédito. Se aprovado o projeto, os bancos não mais cobrariam taxas de juro absurdas de mais de 300% ao ano para pessoa física.  A taxa máxima cobrada não poderia passar de 13% ao ano, que corresponde ao dobro da atual taxa SELIC de 6,5% ao ano.

Também falou sobre o PLS 250, de 2017, por sua vez, impõe ao locador de um imóvel o dever de informar trimestralmente ao fiador sobre a situação de adimplência do aluguel pago pelo locatário. E sobre o PLS 275/2015 que trata do aperfeiçoamento da modalidade de licitação pública chamada pregão, além do PLS 288/2017 que procura dar transparência ao paciente sobre os serviços prestados pelo hospital, entre outros, todos de sua autoria.

“Mas o PLS da minha autoria pelo qual tenho verdadeira predileção é o que autoriza a criação de Áreas de Livre Comércio nos municípios de Brasileia e de Cruzeiro do Sul, no estado do Acre. Porque esse PLS, o de n.º 61, de 2016, certamente trará desenvolvimento econômico e social para essa região do meu estado, caso seja aprovado.  Tenho me empenhado bastante pela sua aprovação nesta Casa”, disse.

Afirmando que sempre esteve presente em todos os municípios do estado, levando os recursos necessários para o desenvolvimento, por meio de emendas parlamentares e trabalhando para que obras necessárias fossem realizadas, Gladson Cameli citou algumas concretas em prol dos municípios acreanos.

“Ajudei a conseguir máquinas para pavimentar rodovias e estradas vicinais no estado.  Também ruas dentro das cidades. Apoiamos a construção de unidades básicas de saúde fluviais, as UBS; o programa de concessão de cartões-reforma para que a população carente possa melhorar as suas condições de moradia; a realização do Festival do Feijão, em Marechal Thaumaturgo; a eletrificação de ramais do programa Luz para Todos, do Governo Federal”, citou.

Desafios para os próximos anos

Ainda em seu discurso de despedida do Senado, o governador eleito do Acre, Gladson Cameli, disse que seu objetivo é fazer uma administração desenvolvimentista, voltada para facilitar investimentos, principalmente no agronegócio, vocação do estado, visando sempre diminuir o desemprego que hoje encontra-se no patamar avassalador de 17% da população economicamente ativa do Acre.

“Faremos o governo das oportunidades. Vamos incentivar o investimento em escoamento da produção, com melhorias na infraestrutura de transportes. O estado encontra-se em más condições financeiras, mas vamos recuperar as finanças estaduais.  Vamos buscar os recursos necessários para o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Tenho muita, mas muita vontade de acertar e de realizar um bom trabalho”, afirmou.

Gladson Cameli também expressou sua preocupação com a Floresta, afirmando que vai cumprir à risca o Código Florestal.  “Contudo, não nos vamos deixar estagnar por uma mentalidade paralisante.  Vamos provar que é possível gerar emprego e renda sem prejudicar a preservação do nosso imenso patrimônio natural”, afirmou.

Falando sobre Segurança Pública, ele disse que ações importantes serão desenvolvidas para combater o tráfico de armas, o contrabando, o tráfico de drogas, com uma atenção especial às fronteiras brasileiras que passam pelo Acre, com a ajuda das forças federais.

“A criminalidade tomou conta do estado.  À guisa de ilustração, a nossa capital, Rio Branco, hoje apresenta o índice alarmante de 62 mil mortes violentas por 100 mil habitantes. Vamos sentar à mesa com os colegas Governadores da Região Norte e Centro-Oeste, e implementar políticas integradas de fiscalização”, destacou.

Encerrando, ele fez questão de agradecer a amizade e o convívio respeitoso com todos os senadores.

Senadores destacam atuação de Gladson Cameli 

Em aparte, os senadores Cristóvão Buarque (PPS-DF), Antônio Anastasia (PSDB-MG), Randolph Rodrigues (REDE-AP), Sérgio Petecão (PSD-AC), Dário Berger (MDB-SC), que presidiu a sessão e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), fizeram questão de destacar a atuação de Gladson Cameli no Senado.

Desejando boa sorte ao governador eleito do Acre, os senadores ressaltaram o papel importante que Gladson Cameli exerceu, com uma ação voltada, principalmente, para o desenvolvimento do Acre.

“Tenho certeza que o Acre terá um grande governador. Peço que o senhor tenha uma atenção especial à Educação e também à preservação da Floresta. Parabéns ao povo acreano por ter escolhido um governador tão determinado e tão jovem. Conte com meu apoio para o que precisar e para a concretização dos seus projetos”, disse o senador Cristovão Buarque.

O senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), destacou as qualidades de Gladson Cameli, afirmando que durante os quatro anos de mandato, ele sempre demonstrou seriedade e compromisso com o Acre.

Já o senador Randolph Rodrigues (REDE-AP), disse que Gladson Cameli terá o grande desafio de contribuir com o desenvolvimento do Acre. Para isso, terá a seu favor sua determinação e humildade.

Presidindo a sessão, o senador Dário Berger (MDB-SC), parabenizou Gladson Cameli pela vitória nas eleições, afirmando que ele “está colhendo os frutos de uma vida política pautada pela seriedade e determinação”.

“O seu sucesso, é o sucesso do povo acreano. Tenho certeza que o senhor fará um grande governo, com apoio de amigos como o senador Sérgio Petecão. Vocês formaram um grande time para vencer as eleições e trabalhar pelo Acre”, disse.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), antes de passar a presidência da sessão para o senador Dário Berger, fez questão de agradecer o companheirismo e a simpatia de Gladson Cameli.

O senador acreano, Sérgio Petecão (PSD), parabenizou Gladson Cameli e reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento do Acre. “Vamos trabalhar juntos pelo povo acreano. Peço que possamos manter nossa humildade e olhar sempre pelos mais humildes”, destacou.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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