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PF deflagra ‘Operação Panaceia’ para apreender bens de supostos ‘laranjas’ em cinco cidades do Acre

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Delegado da PF em Epitaciolândia, Fares Feghali, comandou a Operação Panaceia - Foto: Alexandre Lima

Delegado da PF em Epitaciolândia, Fares Feghali, comandou a Operação Panaceia – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima

O delegado da Polícia Federal lotado no município de Epitaciolândia, Fares Feghali, juntamente com cerca de 20 agentes federais, realizaram a continuidade da Operação Metástase, deflagrada em julho passado, onde afastou o prefeito Everaldo Gomes e alguns dos secretários, deteve o ex-prefeito Aldemir Lopes, sob acusação de desvios de recursos públicos.

Quatro meses depois, dando segmento, a operação foi batizada de ‘Panaceia’, que significa “pretenso remédio universal para todos os males físicos e morais”, onde os agentes realizaram buscas de 17 veículos, bloqueio de quatro propriedades localizadas entre os municípios de Epitaciolândia e Brasiléia, além de 370 bois que estariam em nomes de ‘laranjas’.

Segundo foi apurado, a ação tem como alvo, recuperar de parte dos valores que teriam sido desviado dos cofres públicos, onde foi descoberto uma extensa cadeia de ‘laranjas’ que teriam parentesco com o ex-gestor, resultando na compra de áreas rurais no valor aproximado de R$ 300 mil cada, os veículos com alto valor, incompatível com padrão de vida, e outros valores que ainda estão sendo apurados.

carros-apreendidos_111Segundo o delegado, se acredita que tenham bloqueados cerca de R$ 2 milhões que poderão ser restituídos aos cofres públicos. Sobre os bens rurais bloqueados, o antigo dono acreditava que teria vendido, mas, teria assinado uma procuração para quando encerrasse o caso, passariam de vez para os seus nomes.

Foi dito que, parte desses bens estaria em nome de um genro do prefeito afastado Everaldo Gomes e de seu pai, o que não condiz com o padrão de vida dos mesmos, sendo motivo para que os indícios fossem necessários para as buscas e apreensões de bens.

A Operação Panaceia foi realizada em cinco cidades (Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Rio Branco e Boca do Acre), devido a grande distribuição dos veículos apreendidos. Muitos desses eram adquiridos após realização de contratos com o Município através desses ‘laranjas’ e empresas, além de outros que ainda serão procurados.

Duas pessoas que não tiveram nomes divulgados pelo delegado, para proteger as investigações, foram intimadas para prestar depoimentos e depois liberadas. Se acredita que existia uma extensa cadeia de ‘laranjas’, que poderão ser responsabilizados em furtar os erário público. Com o apoio do Ministério Público outras ações poderão acontecer em breve.

Segundo o subcoordenador da Operação, as diligências foram tranquilas e movimentaram uma equipe de 10 viaturas, pois, já vinham agindo a vários dias realizando investigações para identificar e localizar os bens que foram apreendidos e bloqueados. Parte da Operação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal.

Sobre as propriedades e gado bloqueados, foi comunicado que nada poderia ser comercializado, sumido ou extraviado, podendo ser realizado uma série de medidas judiciais aos responsáveis. As empresas identificadas nos esquemas, foram comunicadas que não poderão realizar contrato com o Poder Público nas esferas federais, estaduais e municipais.

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O delegado informou que os gestores e pessoas envolvidas, já foram comunicados dos inquéritos construídos com o parecer da PF e que possivelmente tenham envolvimento com; corrupção, lavagem de capital, falsidade ideológica, organização criminosa, entre outros crimes previstos.

Finalizou dizendo que a PF já representou para culpabilidade e autoria dos envolvidos junto ao Ministério Público, que vem se mostrando muito favorável ao caso, para em seguida ser oferecido a denuncia.

Sobre os veículos apreendidos, a Justiça entende que os mesmo parados não oferece perigo de serem depredados ou danificados, ficando guardados no pátio, pois, poderão ser usados em serviços do próprio órgão ou outras Forças, ou até mesmo da prefeitura a bem da população.

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Motociclista de aplicativo e passageiro são presos com simulacro de arma de fogo em Rio Branco

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Foto/captura

Na tarde desta quinta-feira (30), o motociclista de aplicativo Eduardo Luiz de Paula Lima, de 28 anos, e o passageiro Isaque Mota de Carvalho, de 37 anos, foram presos pela Polícia Militar do Acre (PMAC) nas proximidades do Horto Florestal, em Rio Branco.

Durante patrulhamento no bairro Santa Quitéria, agentes do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), do Bope, avistaram a dupla em uma motocicleta Yamaha Fazer 250 em atitude suspeita. Ao perceberem a aproximação da polícia, os dois tentaram fugir, mas foram interceptados na rua José Magalhães, no bairro Conquista.

Foto/captura

Na revista pessoal, os policiais encontraram um simulacro de pistola Glock na cintura de Isaque, que resistiu à prisão e precisou ser contido. Ele já possui passagem por roubo.

Eduardo, que conduzia a motocicleta, afirmou que estava realizando transporte por aplicativo e desconhecia que o passageiro carregava um simulacro de arma de fogo.

Foto/captura

Diante dos fatos, ambos foram detidos e encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde a ocorrência foi registrada e as providências legais serão tomadas.

 

 

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Ponte sobre o Rio Caeté não será demolida e será transformada em estaiada, afirma superintendente do Dnit

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O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas

Em uma reunião com empresários e políticos na noite dessa quarta-feira, 29, na sede da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, o superintendente do Dnit no Acre, Ricardo Araújo, informou que a ponte sobre o Rio Caeté, na BR-364, não será mais demolida, como havia anunciado antes. Ele informou que os pilares, que estão em movimento, serão removidos e a estrutura será aproveitada, ampliada e terá o mesmo modelo de outras pontes da BR-364, chamada estaiada.

“Não vai ser demolida. Como tem um problema geológico entre o P2 e P5, então nós vamos remover esses pilares e vamos estaiar, como a ponte aqui de Cruzeiro do Sul, com um vão livre, ampliar essa ponte de 210 para 360 metros, levantar duas torres em cima da própria ponte. Nós vamos ter que fazer um tipo de licitação através da contratação integrada e quem ganhar vai ter que fazer o projeto básico, projeto executivo e a execução dessa obra e com isso, em julho, a gente provavelmente já esteja cavando os primeiros tubulões. Essa licitação vai acontecer ao nível de Brasil”, explicou Ricardo, que descartou o risco de haver desabastecimento em Cruzeiro do Sul e demais cidades que dependem da BR-364, onde está a ponte.

“Com nosso monitoramento, os ônibus e carros pequenos vão passar pela ponte e por baixo os caminhões, até o mês de abril, maio, quando o rio baixa. Já tendo a licitação da obra, a gente vai pedir também que a empresa que ganhar faça como foi feito na ponte de Tarauacá, onde nós estamos fazendo a ampliação com um desvio, passando normalmente sem nenhum problema. Então aqui nós estamos querendo reforçar o pilar até a construção definitiva dos estais. Não vai haver nenhum desabastecimento, o que vai ter é que no normal, os caminhões fariam o percurso em cima da ponte em 15, 20 segundos e ele agora vai gastar meia hora para passar“, relatou.

Apesar da preocupação, o presidente da Associação Comercial, Jairo Bandeira, acredita que a operação terá sucesso e as mercadorias continuarão chegando ao Vale do Juruá.

“A nossa preocupação é com a logística de translado das nossas mercadorias, porque já sofremos demais com o isolamento ao longo dos anos, e hoje tememos que isso venha trazer alguns ônus a mais para a nossa sociedade. Mas eu creio que não, porque os órgãos, tanto o Dnit quanto o governo, estão agindo para que não venha a ocasionar a falta e aumento do preço dos produtos”, declarou.

Para o prefeito Zequinha Lima, que articulou a reunião, os esclarecimentos foram importantes para os gestores das cidades do Vale do Juruá.

“Eu fiz o convite para que o Ricardo viesse aqui para esclarecer de fato que decisão foi tomada pelo Dnit porque qualquer bloqueio muda a vida das pessoas aqui, seja do cidadão comum, seja do empresariado. Colocamos nossos questionamentos e o superintendente esclareceu todas as medidas que estão sendo tomadas para que possa evitar o desabastecimento aqui da nossa região. A gente quer diminuir os problemas da região junto com o Ricardo, a população e os empresários e buscar solução para médio, curto e longo prazo”, destacou o gestor.

O deputado federal Zezinho Barbary, cita a necessidade de garantir recursos para viabilizar solução para o problema da ponte do Caeté.

“O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas. Além da ligação, por onde chega a alimentação e tudo aqui para o Juruá, nós também temos que ter a preocupação de não colocar a vida das pessoas em risco”, concluiu o parlamentar.

Ponte estaiada

As estaiadas, como as de Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, têm uma ou mais torres (ou postes), a partir das quais os cabos sustentam a ponte. Uma característica dessas pontes são os cabos ou estais, que correm diretamente da torre para o convés, formando um padrão semelhante a um leque ou uma série de linhas paralelas.

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Acre

Após assassinado de comerciante a tiros durante assalto em Cruzeiro do Sul, dois suspeitos são presos

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Esposa da vítima relatou à polícia que criminosos chegaram armados no local e acusaram Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, de comprar mercadoria roubada. Suspeito foi preso pela Polícia Civil

Informações preliminares indicam que a vítima se recusou a pagar “caixinha”, um suborno solicitado por criminosos, o que pode ter motivado o assalto e o homicídio subsequente. Foto: captada 

Na tarde desta quinta-feira (30), um assalto terminou em tragédia no bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul. O comerciante Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, conhecido como “Scoob”, foi morto a tiros dentro de seu estabelecimento na Rua Amazonas.

Crime ocorreu na Rua Amazonas, no bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul. Foto: Reprodução

De acordo com testemunhas, a vítima foi surpreendida por criminosos armados que invadiram o comércio e efetuaram disparos contra ele. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local, Manoel já estava sem vida. O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo e os procedimentos periciais.

A Polícia Militar iniciou buscas logo após o crime e, em menos de uma hora, dois suspeitos foram presos pela Polícia Civil.

O comerciante Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, conhecido como “Scoob”, foi morto a tiros dentro de seu estabelecimento na Rua Amazonas. Foto: cedida 

Inicialmente, o caso foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, informações extraoficiais indicam que o crime pode estar relacionado à recusa do comerciante em pagar taxas ilegais a uma facção criminosa ou a um possível acerto de contas.

A investigação segue em andamento para esclarecer as circunstâncias do homicídio e identificar possíveis outros envolvidos no crime.

Manoel Carlos Alemão foi assassinado na tarde desta quinta-feira (30) em Cruzeiro do Sul. Foto: Reprodução

De acordo com testemunhas, a vítima foi surpreendida por criminosos armados que invadiram o comércio e efetuaram disparos contra ele. Foto: cedida 

Veja vídeo:

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