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Petecão pede intervenção no Acre por segurança e Jorge Viana diz que culpa é do Temer
Petecão informou que a Secretaria de Segurança do Estado perdeu recursos oriundos de bancada por não ter apresentado projeto.
Nas últimas duas semanas foram registrados no Acre 20 assassinatos e várias tentativas de homicídio. A insegurança que causa pavor na população levou o senador Petecão (PSD) a clamar por intervenção federal no Acre.
Para ele, o governador Sebastião Viana precisa ter humildade e pedir ao governo Michel Temer ajuda das forças federais.
“O Acre está pior que o Rio de Janeiro”, disse.
Petecão informou que a Secretaria de Segurança do Estado perdeu recursos oriundos de bancada por não ter apresentado projeto.
“O assunto segurança mexe com famílias. Se existe um caos é aonde nós chegamos. E aqui eu fiz o que pude, não só eu como toda a bancada, para liberar esse recurso. Tive lá com o secretário de Segurança para saber o porquê dessa demora. O dinheiro já foi empenhado. O problema é que o governo do Estado não apresentou os projetos. Quem me disse isso foi o secretário de Segurança. O nosso secretário de Segurança, ainda bem que ele teve a humildade de dizer: ‘Gente, nós vamos ter que nós acostumar com essa situação’. Mas eu não vou me acostumar com essa situação, não.”
Em seguida, Petecão apelou: “Eu quero fazer um apelo ao ministro Raul Jungmann que ele não espere mais pelo governador Tião Viana. O que tá faltando é humildade. O governador tem que ter a humildade de dizer assim: ‘Governo federal pelo amor de Deus me ajude. Faça o que fez o Rio de Janeiro’. Deixou de ser guerra de facção. Estão morrendo jovens, pessoas inocentes. O Acre tá pior de que o Rio de Janeiro, o Acre tá pior de que o Ceará. Façam uma intervenção no Acre urgente”, pediu.
Embate com Jorge Viana
O discurso de Petecão acabou gerando discussão com o senador Jorge Viana (PT), irmão de Sebastião Viana. Ao interferir na fala de Petecão, Viana pediu a ao senador do PSD que fosse mais justo com o governador do Acre e completou que Sebastião promoveu uma reunião no Acre para debater segurança e convidou o “presidente golpista”, que não compareceu.
“Vossa excelência não podia ser um pouco justo com o governador Tião Viana. Você não acha que é humildade um governador marcar uma reunião com um presidente golpista e convidar para ele ir lá no Acre pra ajudar a resolver?”
Petecão replicou: “Essa história de golpista não vai resolver. O senhor não está preocupado porque o senhor tem segurança, o seu irmão tem segurança. Eu não tenho segurança”.
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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato
A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal
Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.
Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.
No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.
Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.
Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.
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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco
Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia
Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.
Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.
“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.
Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.
De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.
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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco
Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio
O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.
De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.
A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.
Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.
















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