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Petecão diz que socorrer ás famílias alagadas pelas cheias no Acre e a BR- 364, são suas prioridades, junto ao Governo Federal.

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“Tenho duas prioridades: socorrer as famílias vítimas das alagações ocasionadas pelas cheias no Acre e trabalhar para garantir que a BR-364 não feche e isole o Juruá”, afirmou Petecão.

Durante reunião ocorrida ontem no Senado Federal com os prefeitos acreanos, o senador Sérgio Petecão (PSD/AC) destacou que milhares de famílias foram atingidas pela enchente e precisam urgentemente de mais ajuda do governo federal.
Petecão afirmou que a visita de dois ministros do governo Lula ao Acre é fundamental e que é necessário mais apoio. O parlamentar já acionou o Ministro do Desenvolvimento Social para que envie sacolões e material de higiene pessoal às pessoas vitimadas pelas chuvas.

BR364

Na manhã desta quinta-feira (30), o senador Sérgio Petecão reuniu-se com o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício Galvão, para tratar da situação da BR-364 e da construção da ponte do Juruá.

De acordo com Petecão, a BR-364, no trecho que liga a capital acreana a Cruzeiro do Sul, está em estado crítico e corre sério risco de ser fechada caso não ocorra uma intervenção emergencial do governo federal.
O parlamentar também questionou os diferentes valores divulgados sobre os recursos disponíveis para a recuperação da BR-364, destacando que, segundo informações locais, são R$ 600 milhões, enquanto o ministério informa apenas R$ 290 milhões.

O diretor do DNIT esclareceu que a lei orçamentária prevê apenas os R$ 290 milhões, mas que o valor poderá ser aumentado caso as obras que ainda serão licitadas avancem consideravelmente este ano. Além disso, o DNIT está buscando soluções para os oito pontos de emergência no trecho que podem vir a romper, incluindo a possibilidade de decretar situação de emergência e contratar diretamente uma empresa para a realização dos serviços.

Ponte de Rodrigues Alves

Na mesma reunião, Petecão também cobrou celeridade do DNIT na elaboração do anteprojeto da ponte de Rodrigues Alves. Segundo ele, a morosidade da gestão anterior fez com que o sonho da ponte fosse adiado. A Lei Orçamentária já viabilizou R$ 41 milhões para o início da obra, e a bancada do Acre viabilizou R$ 12 milhões adicionais em 2022. No entanto, os recursos precisaram ser remanejados devido aos atrasos no anteprojeto.
“No Juruá, não teve uma roda de conversa em que o assunto principal não seja a ponte de Rodrigues Alves. A população não aguenta mais tanta espera. No ano passado, tivemos que sacrificar o sonho da população já que os prazos não foram respeitados pelo DNIT. Agora, não podemos perder”, afirmou Petecão

Em resposta, o diretor do DNIT afirmou que o anteprojeto já está em fase final e que as obras da ponte de Rodrigues Alves poderão ser licitadas já no segundo semestre deste ano.

Para Petecão, a reunião no DNIT foi muito produtiva. “Acredito que esta tenha sido uma das reuniões mais importantes que tivemos com o DNIT. Conseguimos esclarecer situações que estavam preocupando a todos. Espero que, nos próximos dias, os efeitos já fiquem evidentes, principalmente na recuperação da BR-364”, finalizou o parlamentar.

Estiveram presentes na reunião os senadores Márcio Bittar e Alan Rick, os deputados federais Socorro Neri, Roberto Duarte e Zezinho Barbary, os prefeitos representando o Juruá: Zequinha Lima, de Cruzeiro do Sul, e Jailson Amorim, de Rodrigues Alves, além dos vereadores Tiago Matos, Luciene Mesquita e Paula Paixão.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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