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Peru fecha acesso a Machu Picchu devido a protestos contra governo

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Em nota, Ministério da Cultura destaca que decisão é por tempo indeterminado

O Peru fechou neste sábado (21) por tempo indefinido a entrada para a cidade inca de Machu Picchu, joia turística do país, alegando motivos de segurança devido aos protestos que pedem a renúncia da presidente Dina Boluarte. Até agora, confrontos ligados às manifestações já deixaram mais de 50 mortos.

“A malha rodoviária inca e a cidadela de Machu Picchu foram fechadas em vista da situação social e para garantir a integridade dos visitantes”, afirmou o Ministério da Cultura. A medida vale “até novo aviso”.

O governo tomou a decisão logo depois de o serviço ferroviário que vai da cidade de Cusco a Machu Picchu ser suspenso devido a danos na via férrea supostamente provocados por ativistas antigoverno. Segundo a concessionária Ferrocarril Trasandino, os trilhos da via foram retirados de seu lugar na sexta.

Ao menos 400 turistas estão ilhados em Aguas Calientes, povoado próximo a Machu Picchu —a ferrovia é o único meio de transporte para a cidadela, já que não há uma passagem para carros que a conecte a Cusco, localizada a 110 km de distância. O fechamento, caso se estenda por um longo período, trará consequências econômicas, já que o turismo é a principal fonte de renda da região, berço do império inca, onde a cidade construída no século 16 se ergue no topo de uma montanha arborizada.

Também neste sábado, um manifestante gravemente ferido pela repressão policial aos protestos em Ilave, na região de Puno, no sul do Peru, não resistiu aos ferimentos e morreu, segundo a Defensoria do Povo.

A atuação das forças de segurança na cidade desencadeou a revolta da população, que incendiou a delegacia de polícia no amanhecer deste sábado. Os confrontos entre os moradores aimaras e os agentes também deixaram dez feridos, de acordo com fontes hospitalares. Imagens que se tornaram virais nas redes sociais mostram policiais atirando contra manifestantes na praça principal da pequena cidade a 3.800 metros de altitude perto do lago Titicaca, na fronteira com a Bolívia.

Outra delegacia de Puno, no distrito de Zepita, também foi incendiada na sexta (20), sem deixar vítimas.

A semana foi marcada por uma grande mobilização que chegou a Lima e terminou em caos, incluindo um incêndio de grandes proporções no centro. Boluarte, que na véspera fez um discurso em rede nacional para dizer que a situação estava sob controle, esforça-se para manter a mensagem de normalidade.

Ativistas mantiveram bloqueios em ao menos 120 pontos em estradas, em 15 províncias do país. O líder de um sindicato de caminhoneiros alertou que a categoria está cansada desse tipo de medida e pode entrar em rota de colisão com os manifestantes. Nas zonas urbanas, os atos voltaram a registrar confrontos com as forças de segurança em várias regiões, de La Libertad, ao norte, a Arequipa, ao sul.

As manifestações são convocadas em sua maioria por apoiadores do ex-líder Pedro Castillo, deposto e preso no dia 7 de dezembro após tentar aplicar um autogolpe e dissolver o Parlamento. O Poder Legislativo do país, controlado pela direita, buscava destituí-lo por um suposto caso de corrupção.

No centro da capital, policiais lançaram bombas de gás para conter os manifestantes, que atiravam garrafas e pedras retiradas do calçamento enquanto tentavam se aproximar do prédio do Congresso.

Também em Lima, a polícia entrou na Universidade San Marcos e prendeu dezenas de indígenas e estudantes que acampavam na instituição. ONGs de direitos humanos foram à sede da universidade para protestar. “Tenho familiares aqui. Não sabemos o que pode acontecer com eles, não sei do que os acusam”, disse Luz María Ramirez, 62, que chegou de Andahuaylas, centro dos protestos em dezembro.

No último domingo, o governo estendeu por 30 dias o estado de emergência em Lima, Cusco, Callao e Puno. Com a medida, os militares ficam autorizados a intervir com a polícia em nome da ordem pública. Na quinta (19), as províncias de Amazonas e La Libertad, ao norte, e Tacna, na fronteira com o Chile, foram incluídas no estado de emergência. Ao todo, quase um terço do país está sob o mecanismo.

O governo peruano alega que as manifestações são promovidas por movimentos radicais de esquerda que mobilizaram camponeses e indígenas do sul. A crise reflete, em parte, a desigualdade existente entre a capital e as áreas pobres, que apoiam Castillo —um ex-professor rural de origem indígena.

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Filho é preso ao tentar roubar gado da família e manter pais em cárcere na zona rural de Rio Branco

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No momento em que foi confrontado, Wesley reagiu atirando. Houve troca de tiros, mas o agente conseguiu se proteger atrás de um tronco e revidou, impedindo o roubo

O caso só não teve outro desfecho porque um agente de segurança pública, que passava pelo local e conhecia o histórico de desentendimentos entre Wesley e o pai. Foto: captada

Um plano ousado de roubo de gado terminou com um homem preso em flagrante na zona rural de Rio Branco, na madrugada desse domingo, 13. Wesley da Silva Barbosa, de 22 anos, foi detido após manter os pais em cárcere privado e tentar escoar o rebanho bovino da família com a ajuda de cinco comparsas.

A ação criminosa aconteceu no Ramal da Cachoeira, no km 55 da AC-90 (Transacreana), e envolveu dois caminhões boiadeiros que já estavam posicionados na propriedade, prontos para transportar os animais.

De acordo com a Polícia Civil, o caso só não teve outro desfecho porque um agente de segurança pública, que passava pelo local e conhecia o histórico de desentendimentos entre Wesley e o pai, desconfiou da movimentação. Ao se aproximar, o policial abordou os motoristas dos caminhões e descobriu que o frete havia sido contratado pelo próprio filho do casal.

No momento em que foi confrontado, Wesley reagiu atirando. Houve troca de tiros, mas o agente conseguiu se proteger atrás de um tronco e revidou, impedindo o roubo. Enquanto os comparsas fugiam em um carro modelo Siena, cor prata, Wesley foi contido e preso.

Uma equipe do 1º Batalhão da Polícia Militar, que fazia patrulhamento nas proximidades e ouviu os disparos, chegou logo em seguida e prestou apoio à ação. As buscas pelos demais suspeitos foram iniciadas com reforço do BOPE e da Polícia Ambiental, mas até agora ninguém mais foi localizado.

Wesley foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes (DEFLA), junto com os dois caminhões usados na tentativa. Os motoristas, que disseram ter sido contratados apenas para o serviço de transporte e afirmaram não saber do crime, também prestaram depoimento.

Segundo a polícia, Wesley era monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia rompido o equipamento há cerca de dois meses. Os pais confirmaram que estavam sendo mantidos sob vigilância desde a noite de sábado (12), quando o filho chegou à chácara com os cúmplices.

O caso está sob investigação e Wesley segue preso, à disposição da Justiça. As autoridades continuam com diligências para identificar e capturar os outros envolvidos na tentativa de roubo.

Veja vídeo com Portal Acre:

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Imagens mostram trator atravessando leito seco do rio Amônia, em Marechal Thaumaturgo

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A diminuição do volume de água nos rios interfere diretamente no transporte fluvial

Com JT

Um vídeo que circula nas redes sociais neste domingo (13) mostra um trator atravessando o leito do rio Amônia, no município de Marechal Thaumaturgo, região do Alto Juruá. A gravação evidencia o nível reduzido das águas, reflexo do atual período de estiagem na região amazônica.

Marechal Thaumaturgo, que possui os rios Amônia e Juruá como principais vias de acesso, volta a enfrentar dificuldades comuns durante o verão amazônico. A diminuição do volume de água nos rios interfere diretamente no transporte fluvial, essencial para o deslocamento de pessoas e o abastecimento de mantimentos na cidade.

Nos meses de seca, é comum que o tempo e os custos de viagem aumentem consideravelmente. Em casos mais extremos, há risco de interrupção total do tráfego de embarcações, o que pode impactar o fornecimento de itens básicos à população.

A situação também afeta outras localidades próximas, como o município de Porto Walter, que apresenta condições semelhantes com a redução do nível dos rios. Autoridades e moradores acompanham com atenção o avanço da estiagem e seus possíveis desdobramentos nas próximas semanas.

Veja vídeo:

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Polícia Civil prende homem por tráfico de drogas em Cruzeiro do Sul

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O indivíduo foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia Geral de Polícia Civil para os procedimentos legais cabíveis

Os policiais civis perceberam uma movimentação atípica de usuários de drogas na residência do suspeito, o que reforçou as suspeitas sobre o funcionamento de um ponto de venda no local. Foto: cedida 

A Polícia Civil do Estado do Acre, por meio do Núcleo de Investigação Criminal (NEIC) e do Núcleo Especializado de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (NEPATRI), prendeu nesta segunda-feira (14) um nacional conhecido no meio policial pela prática reiterada do crime de tráfico de drogas, no bairro Telégrafo, em Cruzeiro do Sul/AC.

O investigado já vinha sendo monitorado pelas equipes há algum tempo, em razão de seu histórico criminal e da suspeita de que continuava envolvido com a comercialização de entorpecentes. Durante o trabalho de vigilância, os policiais civis perceberam uma movimentação atípica de usuários de drogas na residência do suspeito, o que reforçou as suspeitas sobre o funcionamento de um ponto de venda no local.

Diante da fundada suspeita, as equipes realizaram a abordagem e, no interior da residência, foram encontrados entorpecentes, dinheiro em espécie e materiais comumente utilizados no preparo e na comercialização da droga. O indivíduo foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia Geral de Polícia Civil para os procedimentos legais cabíveis.

A Polícia Civil segue firme no enfrentamento ao tráfico de drogas, reafirmando seu compromisso com a segurança da população e a repressão qualificada às organizações criminosas na região.

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