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PERDÃO BRASIL

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Sérgio B. Quintanilha*

Alguns petistas e seus companheiros, gritavam e gritam a todos os cantos, que as delações feitas contra alguns de seus seguidores, foram ideias mirabolantes, coisas inventadas e programadas pela CIA e serviço secreto dos EUA, visando exterminar o Partido dos Trabalhadores e seus simpatizantes, e teria havido um crime e falta de responsabilidade terem vazado para a grande imprensa os termos de tais delações.

Advogado Sérgio B. Quintanilha - Conselheiro Acreano da OAB

Advogado Sérgio B. Quintanilha – Conselheiro Acreano da OAB

De outro lado, os peemedebistas, peessedebistas, demistas e simpatizantes, desencilhavam suas espadas e utilizavam sua profunda verborragia, para sustentar que seus adversários político-administrativos eram, realmente, responsáveis pelos desmandos financeiros até então descobertos e deveriam, sim, responder pelos crimes de que eram acusados e que as delações cujos termos foram chegar por qualquer caminho ao grande público, nada mais seria do que um bom trabalho jornalístico, e tais imputações aos membros do PT e seus simpatizantes, tinham que ser do conhecimento público, afinal de contas, o dinheiro é do povo.

Passam-se poucos dias e eis que o ex-presidente da Odebrecht e alguns de seus ex-diretores, curvam-se às vantagens das delações premiadas e, em troca de penas mais brandas, resolvem contar uma parte do que sabiam e sabem, a respeito de propinas pagas a centenas de políticos, em troca de favores e vantagens as mais diversas e escandalosas. Tremeram os alicerces de Brasília, tremeram políticos, ex políticos, administradores e simpatizantes de TODAS as rubricas políticas, mesmo tendo sido divulgado somente vinte por cento do que foi dito e ainda faltarem os delatores principais, os chefes maiores.

Agora, dizem, se movimentam peemedebistas, peessedebistas, demistas e simpatizantes no sentido de desacreditarem tais delações e, pior, no sentido de tornar ilegal qualquer tipo de delação premiada. Já os petistas e companheiros, agora aceitam e fazem colocações radicais, judiciais e políticas, no sentido de que com tais acusações tem que afastar todo mundo e abrir oportunidade para novas eleições.

“O mesmo pau que serve e tem validade para bater em “Pedros”, e aí são validas as denúncias (delações premiadas), é o mesmo pau que bate também em “Joãos”, “Raimundos”ou Josés e aí não tem valor, no dizer dos interessados e de acordo com quem apanha.

Em todo este maremoto de denúncias a respeito de propinas ( com variadas rubricas), tráfico de influência, desvio de recursos públicos, fuga de tributações e outros delitos, a única certeza que a população brasileira tem, é a de que em nosso Brasil está faltando recursos para a saúde, educação, segurança em virtude da bandalheira com o erário público, direta ou indiretamente feita por políticos e empresários, pois não existe corrupto se não existir corruptor.

Os membros do nosso Supremo Tribunal Federal, maior corte de justiça do país, foram colocados no “olho” do maremoto, aliás desde a pitoresca novela do impeachment da senhora Dilma Joana D’Arac Roussef, quando o presidente da Suprema Corte resolveu, por sua conta e risco (previamente pensado, suponho), fatiar o julgamento, em total descompasso com a letra constitucional. Os eminentes senhores ministros conseguiram, com textos latinos, gregos e italianos acatar a posição imperiosa tomada pelo senhor presidente do Senado Federal que, durante vinte oito horas ou pouco mais, disse e provou, naquele interregno de tempo, que ordem judicial é para ser cumprida apenas por pobres e desamparados de grandes padrinhos, mesmo que depois, cinicamente, ofensivamente à inteligência do povo brasileiro, tenha dito que decisões judiciais do Supremo não se discute, cumpre-se.

Os advogados que militam fora do eixo Brasília/São Paulo/Rio de Janeiro, mormente aqueles que, por razões as mais diversas, não possuem ou trabalham em grandes e renomados escritórios penalistas, estão, até agora, a procurar uma explicação, justificativa, para seus clientes quando interpelados a respeito de cumprimento de mandado judicial.

E o saco e arquivos de bandalheiras financeiras ainda não foram totalmente abertos, muito ainda está por vir. E a massa pensante do povo brasileiro, está a perguntar: O Supremo Tribunal Federal tem estrutura, sob todos os aspectos, para processar em tempo rigorosamente legal, nos termos do Código de Processo Penal, centenas e centenas de processos criminais?

Temos a impressão que não, temos a impressão que alguns dos crimes de “colarinho branco” ficarão prescritos pela falta de estrutura daquela corte e, também, infelizmente, pelo corporativismo político funcional que terá alguma influência em determinados feitos.

Chegamos finalmente à conclusão de que, certo ou errado, dependendo do lado político administrativo de quem examina o fato, o povo brasileiro verá que a corrupção, a bandalheira e malbaratamento do erário público em níveis elevados, dá manchetes temporárias, movimentos de revolta e pedidos de justiça momentâneos, mais continuaremos pagando a maior carga tributária do mundo, cada vez maior os desníveis salariais muito grande o índice dos ricos cada vez mais ricos e as bandalheiras continuarão.

Lamento pelo futuro de meus netos, bisnetos e suas gerações, que terão que suportar tantos desmandos de nossos representantes e dirigentes, enquanto lhes falta segurança, saúde e educação.

Perdoe-nos jovens brasileiros, nós não soubemos impedir os desmandos de tão poucos e os deixamos roubar o que seria a impulsão do país para o primeiro nível comercial, educacional e social. Nossa geração não soube honrar suas responsabilidades como brasileiros e permitimos que a nação, como um todo, descesse a cada dia, mais e mais nas profundezas dos labirintos onde vive a escória da criminalidade sob todos os rótulos.

Perdão pedimos aos honrados brasileiros de bem!


*Sérgio B. Quintanilha é advogado e jornalista

 

 

 

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Em flagrante: GEFRON prende colombiano que tentava levar Haxixe marroquino para Rio Branco

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A ação dos agentes do Grupo Especializado em Fronteira, ocorreu na tarde de quarta-feira, 1, na Base da Unidade Policial, localizada em Senador Guiomard.

Um colombiano de 34 anos, foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas pelo GEFRON.

“Ele trazia em sua bagagem quatro rolos de artesanato que ocultavam em seu interior quatro quilos de haxixe marroquino”, disse o Delegado Rêmullo Diniz.

O haxixe marroquino é uma droga extraída em processo mecânico usando maconha, no qual é tirado uma pasta oleosa de grande riqueza e valor.

O quilo dessa droga chega a custar mais de R$ 70 mil.

Segundo o preso teria recebido a droga pouco antes de embarcar no táxi em Brasiléia e iria trazer para Rio Branco, onde receberia a importância de R$ 3 mil.

Indiciado por tráfico internacional de drogas, o colombiano, que não teve o nome revelado foi encaminhado para a sede da Polícia Federal, em Rio Branco.

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Segunda edição do Intermed promete movimentar a fronteira com competições esportivas e integração acadêmica

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 Evento organizado por estudantes universitários busca fortalecer laços entre instituições de ensino e promover entretenimento na região.

Estudantes universitários da fronteira do Alto Acre com a Bolívia estão ansiosos para participar da segunda edição do Intermed, um evento esportivo e de integração social organizado pelo Grupo de Estudantes e Representantes, composto por Lucas Monteiro, Victor Hugo (UPDS), Márcio Adrião, Mateus Bernardo (UNITEPC) e Wilson Fortes, Italo Freitas (UAP). Com o apoio fundamental da Prefeitura de Brasiléia, liderada pela Prefeita Fernanda Hassem, o Intermed promete ser o destaque do calendário acadêmico na região.

O evento está programado para acontecer nos dias 31 de maio, 01 e 02 de junho, no Ginásio Eduardo Lopes Pessoa, em Brasiléia. Com uma expectativa de 2.000 a 2.500 estudantes de medicina, o Intermed promete movimentar a cidade com competições emocionantes e atividades de integração.

A cerimônia de abertura, marcada para sexta-feira às 17h, promete ser um espetáculo à parte, com a entrada de todas as equipes participantes, o desfile das musas de cada faculdade e um show das líderes de torcida. O evento seguirá como um campeonato regular, com 12 a 16 equipes competindo ao longo dos três dias.

Além das competições em si, o Intermed oferece atrativos adicionais para os participantes. Haverá premiações em dinheiro para as equipes que conquistarem o primeiro, segundo e terceiro lugar, além de troféus e medalhas para reconhecer os talentos esportivos em ambas as colocações. Destaques individuais também serão reconhecidos, com prêmios para o melhor goleiro e artilheiro, que receberão troféus em reconhecimento ao seu desempenho, além de certificados de melhor jogador por partida ao longo do evento.

O principal objetivo do Intermed é promover a integração social entre as universidades e fortalecer os laços acadêmicos na região. Após o sucesso da primeira edição em 2023, os organizadores decidiram unir forças novamente para trazer todo o entretenimento para o a região fronteiriça. Com um forte apoio da prefeitura local e um grande entusiasmo da comunidade estudantil, a expectativa é tornar esta segunda edição a maior já realizada no Alto Acre, com visibilidade estadual e um impacto duradouro no esporte e na cultura da cidade.

Para mais informações sobre o Intermed e como participar, os interessados podem entrar em contato com os organizadores do evento. A segunda edição promete ser um momento inesquecível de competição, camaradagem e celebração da vida universitária na região do Acre.

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PF prende indivíduos que utilizavam os Correios para recebimento de notas falsificadas

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Na manhã desta terça-feira (30/4), a Polícia Federal efetuou a prisão em flagrante de dois indivíduos que saíam da agência dos Correios em Brasiléia, localizada na fronteira Acre, após receberem uma encomenda contendo dinheiro falso. Os suspeitos foram detidos com 20 cédulas de R$ 100.

A ação policial, fruto de investigações em colaboração com os Correios, teve como objetivo identificar os responsáveis pela produção e disseminação de notas falsas na região.

Os detidos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Federal em Epitaciolândia e poderão ser indiciados pelo crime de moeda falsa. Até o momento, os nomes dos acusados não foram divulgados.

A pena para o crime de moeda falsa é de reclusão de 3 a 12 anos e multa.

Já o agente que recebe de boa-fé a moeda falsa, porém reintroduz a moeda em circulação dolosamente, é punido com 6 meses a 2 anos de detenção mais multa.

A investigação da PF seguirá em curso, visando não apenas a responsabilização dos envolvidos, mas também a identificação da origem das cédulas falsificadas.

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