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Pediatra orienta que crianças acima de dois anos devem usar máscaras para evitar contágio

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O item é capaz de reter grande parte das gotículas expelidas no espirro, tosse e fala. Por isso, diminui significativamente os riscos de transmissão do coronavírus.

Com Secom

Mesmo não sendo integrantes do grupo de risco para casos graves da Covid-19, as crianças podem transmitir o vírus sem apresentar sintomas, por este motivo, desde abril, o Ministério da Saúde (MS) recomenda que elas também façam uso deste item caso precisem sair de casa.

Segundo o médico pediatra e coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho, Cristiano Almeida, o uso de máscaras está recomendado para todos acima de dois anos de idade. O item é capaz de reter grande parte das gotículas expelidas no espirro, tosse e fala. Por isso, diminui significativamente os riscos de transmissão do coronavírus.

“Crianças menores de dois anos de idade não devem usar máscaras, porque há salivação intensa, sendo que, as vias aéreas de pequeno calibre e a imaturidade motora elevam o risco de sufocação”, enfatiza Cristiano. Ele ainda orienta que entre dois e cinco anos, existe necessidade de supervisão constante.

“Possivelmente, a criança se sentirá incomodada com a necessidade de ajustes frequentes por parte dos pais. O benefício poderá não compensar o risco e, por isso, é indicado avaliar individualmente a possibilidade do uso, conforme o grau de maturidade de cada criança”, destaca.

Faixa etária

De seis a dez anos, as mesmas recomendações realizadas para faixa etária dos pré-escolares devem ser mantidas para os escolares, acrescentando que, durante as atividades pedagógicas realizadas nas escolas ou outras instituições que exigem aproximação, como trabalhos em grupo, é indispensável o uso da proteção. Nesta idade, a criança já poderá auxiliar no procedimento de uso, sob monitoração.

Por volta dos 12 anos, já é possível compreender todas as instruções necessárias para o uso, retirada, higienização e descarte das máscaras.
“O indivíduo já tem maturidade, sendo inclusive indicado desenvolver a disciplina adequada para seguir os cuidados pessoais. Recomenda-se o uso de máscaras de proteção em todo o período que estiver fora de casa, respeitando o protocolo de higiene e de distanciamento social”, aconselha o pediatra.

Adaptação

A desenvolvedora de sites, Shinara Rossman, mãe da Maria Carolina Rossman Monteiro, de 4 anos, conta que no início, o período de adaptação para a filha usar a máscara foi complexa, mas que conversas deram resultado. “No começo foi bem complicado porque ela não entendia, porém com explicações sobre a necessidade do uso e que ela poderia carregar o vírus e transmitir para as pessoas que ela ama, fizeram com que ela aceitasse o uso, relembra.

Além disso, Shinara conta que foram necessárias outras técnicas para convencê-la. “A estratégia que usei foi comprar máscaras com temáticas que ela gosta, como a de personagens de desenho, a cor preferida dela e sobre ballet”, descreve.

A higiene é indispensável no uso das máscaras. “Sempre tivemos o cuidado com isso. As crianças estão sempre levando a mão no rosto e sempre acabam tirando a máscara, mesmo que involuntariamente, mas é importante observá-las reforçando os motivos de se fazerem uso delas”, explica a mãe.

Recomendações da Pediatria

A Sociedade Brasileira de Pediatria explica que há ocasiões ou lugares onde as crianças ou adolescentes não precisam usar uma cobertura de tecido para o rosto, como em locais fora de casa (parques e pátios), desde que fiquem pelo menos a dois metros de distância de outras pessoas e evitem tocar nas superfícies. No entanto, ficar em casa mantendo o distanciamento social ainda é a melhor maneira de se proteger da Covid-19.

Entre as recomendações gerais da SBP sobre o uso de máscaras por crianças e adolescentes, constam:

• Adquirir máscaras de acordo com o tamanho do rosto da criança ou adolescente e certificar que está confortável;
• Lavar com água e sabão abundantes e/ou deixar de molho em solução de água sanitária (1 colher de sopa para 500ml de água) por 30 minutos;
• Após a secagem, passar ferro quente, de ambos os lados, armazenando em saco plástico limpo;
• Lembrar que as crianças vão aprender mais facilmente com a repetição e com ensinamentos e exemplos fornecidos de forma alegre e natural. Tenha paciência para ensiná-las a usar as máscaras com carinho e responsabilidade;
• Crianças podem se beneficiar do uso de uma máscara em ambientes que encontrem outras pessoas a menos de 2 metros de distância (supermercados, farmácias, serviços médicos, ou qualquer ambiente fora de casa ou onde possa haver aglomeração de pessoas);
• Caso a máscara caia no chão durante o uso, ela deverá ser substituída por outra limpa, imediatamente

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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro

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O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.

Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.

Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.

Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.

Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira

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A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. Foto: cedida 

Com Yaco News

A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.

De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.

O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.

Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.

A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.

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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá

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A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

Polícia Civil prende mulher acusada de ajudar criminosos em assalto a lotérica de Tarauacá. Foto: cedida

Com assessoria 

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.

“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.

Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.

A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.

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