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Parlamentares vão denunciar Maduro à Corte Interamericana
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Pessoas se escondem atrás de uma rocha durante confrontos na fronteira venezuelana, em Pacaraima, Brasil 24 de fevereiro de 2019. REUTERS / Ricardo Moraes
A comissão especial para monitorar a ajuda humanitária internacional, formada por deputados federais da Assembleia Nacional da Venezuela, prepara denúncia contra direitos humanos e com acusações ao governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e ao Tribunal Penal Internacional.
Comunicado divulgado pela Assembleia Nacional da Venezuela, por meio das redes sociais, informa que o grupo documentou detalhadamente os atos de violência na fronteira do Brasil com a Venezuela.
O coordenador da comissão, deputado Miguel Pizarro, afirmou, em entrevista, que o ato de queimar ajuda humanitária, constituída de alimentos e medicamentos, representa crime contra a humanidade.
Crimes
“Crimes contra a humanidade não prescrevem e é importante lembrar que, no sábado [23], também houve ataques a um hospital onde os feridos foram tratados”, disse o parlamentar.
Pizarro participou das ações de ajuda humanitária, acompanhado pelo vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Stalin González; os deputados federais Adriana Pichardo e Juan Andrés Mejías, além da ativista de direitos humanos Lilian Tintori, do médico voluntário, Julio Castro, e do coordenador voluntário da Venezuela, Daniel Liendo.
Segundo Pizarro, foi possível entrar com 50 toneladas de ajuda humanitária que serão entregues nos próximos dias.
Neutralidade
Para o vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Stalin González, não é possível assumir uma posição de neutralidade, como optaram os governos do Uruguai e México.
“Uruguai e México não podem ser neutros, quando o que estamos vendo aqui são aqueles que usurpam o poder e usam paramilitares armados e pessoas para atirar em uma população que quer tomar remédios e receber comida. Não se pode ser neutro sobre os crimes que estão acontecendo na Venezuela hoje“, disse González.
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Cristiano não viaja ao Irã por risco de receber 99 chibatadas
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Cristiano Ronaldo está na rota de seu 100º gol – Instagram/@alnassr
Astro português será desfalque do Al-Nassr em Teerã por possível punição por adultério, de acordo as leis locais, informou o diário espanhol ‘Marca’
Placar
Cristiano Ronaldo será desfalque do Al-Nassr no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia por um motivo inusitado. A equipe da Arábia Saudita encara nesta segunda-feira, dia 3, Esteghlal, do Irã, país onde o astro português pode ter problemas ao entrar.
De acordo com jornais estrangeiros como o Marca, da Espanha, Cristiano não viajou a Teerã, pois poderia ter de enfrentar uma punição de até 99 chibatadas por uma atitude que pode ser configurada como adultério nas leis locais.
Especial: O papel do futebol na abertura da Arábia Saudita ao mundo
O denúncia se refere a um caso de 2023, quando Cristiano Ronaldo, na véspera de uma partida contra outro clube iraniano, o Persépolis, foi gravado dando um abraço e um beijo na testa de Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés.
De acordo com a lei iraniana, o gesto pode ser considerado adultério, pois apenas o marido pode beijar sua esposa. PLACAR procurou o Al-Nassr para confirmar a história, mas não teve retorno até o momento. Titular absoluto e na rota de seu milésimo gol, CR7 não consta na lista de relacionados divulgada pela equipe de Riade.
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