Mulheres de minha vida, não só as de minha família, mas também as colegas de trabalho, as amigas de carreira, as guerreiras que conheci profissionalmente e que endossam minha percepção do sagrado feminino.

Muito tenho aprendido com as mulheres de minha vida, não só as de minha família, hoje aprendo com minha pequena, feliz dia das mulheres filha minha (Foto: Marcus José)

Por Marcus José Lima

Sou orgulhosamente pai de uma menininha. Vejo nela a síntese da sensibilidade, da beleza e, sobretudo, da força deste sexo que só os incautos ousam chamar de frágil.

Além dela, tenho também minha mãe querida e não tenho irmãs, mais tenho sobrinhas, primas e tias, que agora vejo crescer, exemplos da grandeza que foi relegada apenas ao feminino, uma fortitude que muitos homens nem chegam a conhecer.

Mas todo homem, com certeza, lembra-se de pelo menos uma grande mulher que passou por sua vida. É fácil reconhecê-las: possuem a sabedoria que muitas vezes nos falta, a paciência e o amor que confortam, a resiliência de superar todas as adversidades, e a grandeza de permanecerem firmes, como pilares para quem delas dependem.

Muito tenho aprendido com as mulheres de minha vida, não só as de minha família, mas também as colegas de trabalho, as amigas de carreira, as guerreiras que conheci profissionalmente e que endossam minha percepção do sagrado feminino.

Vejo na minha filha a síntese da sensibilidade, da beleza e, sobretudo, da força deste sexo que só os incautos ousam chamar de frágil (Foto: Marcus José)

Quero aqui hoje homenageá-las, estas que conheci em meus mais de quatro décadas de amor ao meu querido acre, e muitas desses mulheres guerreira que contribuíram imensamente ao nosso Estado, nas suas posições que ocuparam: seja no lar, seja no trabalho enfrentando lado a lado com os colegas homens os desafios de fazer crescer sua cidade querida; ou dentro do lar, dando suporte a família, maridos que saíam muitas vezes para trabalhar em lugares distantes, deixando a cargo delas a organização e a manutenção familiar.

Conheço histórias de muitas destas mulheres. Quantas não ficaram viúvas ainda cedo, quantas não perderam os esposos para o trabalho e tiveram que criar sozinhas os filhos pequenos. Quantas não embrenharam-se no interior do acre para atuar em postos de trabalhos, em lugares de terra batida e bem longe da cidade mais próxima, encarando todas as adversidades justamente para garantir também um futuro melhor aos filhos que estavam em casa.

Nunca foram desistentes. O trabalho era feito com zelo, com responsabilidade em cada detalhe, seja na garra de crescer, ou no cuidado familiar. Quão grato sou a minha mãe, Jacira Moraes Lima, por ter sempre encontrado um lar acolhedor quando eu voltava de várias viagens para casa!

Sei que muitas das colegas compartilham de meu carinho por nossas mulheres do nosso dia-dia, nossa família, irmãos, sem as quais a vida teria sido com certeza mais sofrida, sem as quais muito sequer teríamos alcançado.

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Em nome da família Moraes de Lima, parabenizo todas estas mulheres, em especial as queridas Brasileense pelo exemplo de força, ânimo e dignidade que sempre nos inspirou a continuar. Sem vocês, talvez não tivéssemos conseguido tanto para nossa regional do Alto Acre!

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Parabéns mulheres! Parabéns brasileense, parabéns minha filha amada, Aiyra Marcele Lima, minha sobrinha Ana Gabriele Lima, parabéns dona Jacira Moraes de Lima.

Matriarca de uma família grande e unida, professora aposentada e dona de casa Jacira Moraes de Lima, de 73 anos, está sempre muito ligada à história das mulheres de sua família (Foto: Alexandre Lima)

Que o dia 8 de março seja um símbolo de comemoração das vitórias e, sobretudo, de reflexão das lutas que ainda estão em curso. A melhor homenagem é o respeito e o reconhecimento diário.

Feliz dia das Mulheres!

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